O médico austríaco Franz Anton Mesmer acreditava ser possível aliviar sintomas clínicos e psicológicos passando imãs sobre o corpo de seus pacientes. Tal procedimento tornou-se conhecido como mesmerismo. Mesmer acreditava que os fluídos do corpo eram magnetizados e que muitas doenças, tanto físicas quanto mentais, eram causadas pelo desalinhamento desses fluidos. Ele também achava que era possível obter os mesmos resultados sem os imãs, passando apenas as mãos sobre o corpo do paciente. Era o poder da sugestão: a mais pura picaretagem. Ou efeito placebo, para ser mais exato. Esta arte de cura disseminou-se entre outros praticantes no século XVIII e chegou aos Estados Unidos no início do século XIX. Mesmer foi expulso de vários países e cidades porque não conseguiu provar a eficiência do seu método, mas ganhava uma grana dos crédulos. Em todos os lugares pelos quais ele passou, a comunidade médica o repudiou. Ele pegava madames com doenças psicossomáticas leves, fáceis de tratar com placebo, e baseava o seu prestígio nesse efeito. O suposto sucesso não dependia das técnicas usadas, mas no seu poder de persuasão. Após muitas críticas, a prática do mesmerismo caiu em desuso no início do século XX.
Algumas cartas, tais como Orbe Mesmérica, Demônio Mesmérico, Fractius Mesmérico e Mesmerista Tristão, que fazem referência a este procedimento, comparando-o a um tipo de indução hipnótica que trapaceia a visão do oponente com relação ao seu futuro (em geral, referindo-se as cartas do topo do grimório dele).
Algumas cartas, tais como Orbe Mesmérica, Demônio Mesmérico, Fractius Mesmérico e Mesmerista Tristão, que fazem referência a este procedimento, comparando-o a um tipo de indução hipnótica que trapaceia a visão do oponente com relação ao seu futuro (em geral, referindo-se as cartas do topo do grimório dele).
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