terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Cartas Promocionais de Boas Festas


Nos últimos anos, a Wizards manteve a tradição de lançar cartas promocionais comemorativas de final de ano. Trata-se de uma maneira bem humorada de desejar boas festas para funcionários e membros de algumas equipes internas da empresa. Obviamente, não são cartas válidas para torneios, sendo inclusive impressas com borda prateada para evitar qualquer dúvida. Com sorte você pode encontrar alguma destas à venda, mas não se anime... são raridade!

De qualquer forma, vale a pena conferir estas curiosidades! Quem gosta de cartas divertidas (no estilo dos famosos UnSets de Unglued e Unhinged) certamente vai gostar destas promos foils também! E que neste final de ano você consiga conjurar todos os seus Desejos (não importa a cor), que sua base de mana seja generosa (sem flood e nem zica) e que o próximo ano você começe sem mulligar, com muitos top-decks em todos os momentos de sua vida!!!


Fruitcake Elemental - 2006 - Ilustrada por Darrell Riche

Gifts Given - 2007 - Ilustrada por Jason Chan


Evil Presents - 2008 - Ilustrada po Paul Bonner

Season's Beating - 2009 - Ilustrada por Kev Walker

Snow Mercy - 2010 - Ilustrada por RK Post

Yule Ooze - 2011 - Ilustrada por Steve Prescott


Naughty // Nice - 2012 - Ilustrada por Greg Staples

Stocking Tiger - 2013 - Ilustrada por Terese Nielsen
  

Mishra's Toy Workshop - 2014 - Ilustrada por Thomas Denmark


Despertares


Sivitri Scarzam

 

Sivitri Scarzam era guerreira humana que comandou os dragões Scarzam. Tanto ela quanto seus dragões derivam seu nome de Scarzam, um dos primeiros filhos gerado pelos Dragões Ancestrais.

Muito antes da Guerra dos Irmãos, Sivitri veio a Dominária e atacou Corondor pelo sudeste com sua horda de dragões. Refugiados, a maioria agricultores começou a se unir para combatê-la, mas suas armas eram inúteis. Até que um curandeiro encontrou uma nova espécie de papoula que, quando utilizada em uma poção, tornava-se um veneno que poderia matar os Dragões Scarzam. Dezenas de criaturas foram mortos antes Sivitri partir derrotada.

Algumas décadas mais tarde, o demônio Sol'Kanar tentou convocar os Dragões Scarzam, mas estes eram selvagens demais e se recusavam a aceitar qualquer outra liderança. Uma série de traições entre seus asseclas impossibilitaram que os rituais de Sol'Kanar obtivessem êxito para aplacar a hostilidade dos Dragões Scarzam e, assim, eles não puderam ser controlados pelo demônio.

Fendas Temporais


As Fendas Temporais eram fraturas que surgiram em Dominária e alguns poucos outros planos, cujas suas origens são bastante complexas e quase causaram a destruição de todo o Multiverso. Resumidamente, quando a planinauta Ravi usou o Carrilhão do Apocalipse, o estrago provocado em Ulgrotha se propagou através de vários planos e gerou efeitos que os desestabilizaram. Por exemplo, em Kamigawa o “mundo espiritual” começou a se fundir com o “mundo físico”. Além disso, o soar do Carrilhão criou as Zonas Mortas em Ulgrotha (locais onde a energia do mana se extinguiu por completo) e desencadeou o surgimento de pequenas brechas que conectavam alguns mundos entre si.

No entanto, algumas destas brechas acabaram sendo ampliadas até o ponto de se tornarem Fendas Temporais devido à diversos eventos através da história de Dominária, tais como a ativação do Sylex Golgothiano no final da Guerra dos Irmãos, a batalha contra Karona em Otaria e a obliteração de Tolaria. A existência de tantas Fendas resultou em um desequilíbrio entre as forças primordiais do Multiverso e o poder quase divino da centelha dos planinautas. Além disso, o dano que estas Fendas provocavam no fluxo de energia (mana) do mundo tornou-se gradativamente mais drástico, até que não seria mais possível Dominaria se recuperar sozinha e era apenas questão de tempo para o plano inteiro definhar até ser extinto.

Enquanto cada Fenda Temporal tinha uma “personalidade” própria, relacionado com as circunstâncias de sua criação, elas também tinham algumas propriedades comuns: drenavam o mana do plano e causavam anomalias no espaço e no tempo. Além disso, todas influenciavam umas às outras. Ou seja, conforme a quantidade de Fendas aumentava, maior o poder delas.

Muitas coisas cruzavam cada uma das Fendas. Desde criaturas e objetos, até magias do passado e situações do futuro. Como se não bastasse, algumas vezes alguma coisa do próprio momento presente de Dominária era arrancado do plano e arremessado para algum lugar do tempo. Obviamente, alguns magos perceberam que este era um bom meio de tentar aprender magias. Mas, dentre todos, o maior nome desta época foi o do planinauta Teferi.

Teferi não apenas estudava as Fendas Temporais, como também descobriu que se não fossem contidas elas consumiriam Dominária e talvez até mesmo outros planos. Dessa forma, ele e seus aliados Venser, Radha e Jhoira envolveram-se em uma cruzada para fechar todas as Fendas antes que fosse tarde demais.

Com tamanha ajuda, Teferi eventualmente fez uma descoberta: talvez ele pudesse conter uma fenda, alinhando sua própria essência com a da fratura, criando uma espécie de ressonância de mana entre a sua ilimitada centelha de planinauta e o infinito apetite por mana da fenda. O que iniciou apenas como teoria, não demorou para ser colocado em prática. É claro que apenas um planinauta poderia conseguir isso e o planinauta em questão provavelmente seria morto no processo. Teferi explicou sua decisão para os demais e todos concordaram que fariam o mesmo com as outras fendas, caso a idéia de Teferi estivesse correta. Dirigiram-se para a fenda que se formou onde a terra de Shiv voltaria de fase à realidade de Dominária.

Teferi admitiu que o conserto da fenda iria matá-lo, mas por milagre ele saiu vivo e sua teoria de que a fenda seria fechada graças ao uso da centelha de planinauta como uma espécie de catalisador ou de combustível estava correta.  Havia uma coisa que estava faltando, no entanto. Sua centelha tinha ido embora, ele já não era um planinauta. Ele era apenas um mortal, novamente.

Finalmente, tudo fez sentido. Dominária poderia ser salva, mas o preço seria alto: para cada fenda, um planinauta teria que desistir de sua imortalidade, de seus poderes e talvez até mesmo de sua  própria vida. Teferi e seus amigos começaram uma jornada por outros planinautas dispostos a tamanho sacrifício e, esta busca, é a base do enredo do bloco de Espiral Temporal.

As principais Fendas Temporais eram localizadas nas regiões de Mandara, Yavimaya, Tolaria, Shiv, Zhalfir, Urborg, Skyshroud e Otaria.