sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Edgar Markov


Progenitor de todos os vampiros em Innistrad e avô do planinauta Sorin Markov, ele é um alquimista que obteve os maiores avanços na arte da sanguinomancia e adquiriu a vida eterna atrás do consumo de fluído vital de seres vivos. Edgar ainda reside em Innistrad, mais especifícamente na Mansão Markov, onde prossegue seus estudos e lidera um clã de fiéis proles vampíricas.
 
Milhares de anos atrás, a fome estava varrendo a província de Stensia e o velho alquimista procurou uma solução. A resposta foi realizar a um ritual de sanguinomancia que faria com que algumas das pessoas pudessem adquirir a capacidade de se alimentarem de sangue. Era perigoso, mas proveria sustento para aquela demanda de comida, pois não se tratava de um abate da população em geral e sim de uma redução do número de bocas famintas para alimentar em prol do fim da fome de outras.

Tudo parece bastante simples, mas este conto arrepiante de Edgar Markov tem uma verdade ainda mais obscura por detrás dele. A fome era uma desculpa conveniente para o ritual, pois na verdade o alquimista estava experimentando novas formas de obter a imortalidade para si e para seu neto, Sorin. Um demônio chamado Shilgengar observava a ambição de Edgar e sussurrou segredos que lhe apontaram o caminho o experimento da alimentação de sangue. Shilgengar também ajudou o velho a superar as dúvidas que rondavam sua cabeça a respeito de realizar tal ato aparentemente desumano. Ainda assim, Edgar necessitava de um estímulo para dar início definitivamente ao ritual. E então, veio a Fome.

Não existe nenhuma prova concreta que esta fome que assolou toda a região foi obra de Shilgengar. De qualquer maneira, ela foi tão conveniente quanto avassaladora. Pessoas morriam todos os dias por falta de comida. Definitivamente, foi este o estopim para a gênese dos vampiros neste plano. Ao realizar sua experiência sangüínea, Edgar conseguiu encontrar uma maneira de estender a sua própria vida em troca da alimentação macabra. Assim, nasceriam os vampiros em Innistrad.

Desejando fazer a mesma coisa com seu neto, Edgar untou Sorin com o mesmo sangue vampírico. Porém, durante o processo ritualístico, inesperadamente, Sorin desapareceu. Era a centelha de planinauta, que havia sido sido acendida. Sorin tornara-se um planinauta agora, mas ele também era o neto do progenitor da raça vampírica inteira. Como a linhagem Markov gerou todas as outras linhagens, Edgar continuou a ser o antepassado de prestígio de todos os vampiros e quando retornou para sua casa, Sorin foi aclamado como um verdadeiro rei. Ao longo dos séculos, como os vampiros se propagavam em regiões que antes apenas existiam humanos, o planinauta passou mais e mais tempo longe de sua terra natal, às vezes ficando anos desaparecido. No entanto, os vampiros tornaram-se desdenhoso da raça da qual eles haviam sido gerado e passaram a caçar os humanos mortais com mais ousadia. Sorin desprezava aquele comportamento e, por isso, tornou-se distante de sua própria espécie de vampiro.

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