Progenitus possuía a essência de todas as cores de mana, sendo capaz de manipulá-las com grande facilidade. É dito também que ele se entediou e decidiu destruir o mundo espalhando caos através de poderosos efeitos cataclísmicos que conseguia produzir através do mana, desde terremotos até inundações. Quanto a Esfacelação começou e o plano de Alara foi partido em cinco fragmentos, uma jovem elfa chamada Cylia escalou até o cume de uma montanha, armada apenas com uma adaga feita de um espinho. Uma vez no topo, ela vislumbrou a face da Alma do Mundo.
Caindo no chão em súplica, Cylia implorou para que Progenitus não destruísse a vida do mundo devido ao seu descontentamento. Furioso com aquela petulância, Progenitus cegou Cylia e deu as costas. Com sangue de seus olhos mutilados escorrendo sobre seu corpo e a própria adaga, Cylia fechou seus sentidos para a destruição. Ela olhou para dentro de si, quase que em transe, e pôde ouvir cada nota da música da morte. Ela podia sentir os fios entrelaçados da vida, desde o terror dos outros elfos se escondendo na floresta até o batimento do coração da águia voando sem rumo no céu tempestuoso.
Cylia transitou pelas linhas invisíveis da vida criada pelas cinco cores do mana até achar uma conexão mística com Progenitus e, então, cravar sua adaga exatamente no coração etéreo daquela entidade. Com tal golpe, a essência divina de Progenitus se partiu e seu corpo terreno foi formado: uma hidra de cinco cabeças. Porém, duas de suas cabeças permaneciam paradas e murchas. Antes, Progenitus incorporava e controlava todas as cores de mana nele mesmo, mas em sua forma física a mana foi repartida, com cada cabeça personificando uma cor apenas. Ferido, Progenitus caiu sobre a terra devastada, onde permaneceria adormecido por milênios enquanto a vida selvagem surgia ao redor dele. Como o sangue de Cylia estava presente na adaga que feriu Progenitus, isso estabeleceu um vínculo entre a elfa e a hidra, que seria transmitido por gerações de outras Animas após ela.
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