Ninguém, da Legião ou de qualquer outra guilda, sabe ao certo a natureza ou origem de Razia. Os Boros apenas acreditavam com firmeza que sua lider era a própria personificação imortal da justiça flamejante em Ravnica, e que ela sempre existiu. Razia criou os outros anjos de Boros a sua imagem e semelhança para que pudessem espalhar a justiça pelo plano. E assim eles fizeram. Antes mesmo do Pacto das Guildas, os anjos percorreram Ravnica empunhando suas espadas flamejantes, lavando as impurezas do mundo. Eles punirão os injustos e conduziram os honrados a sua causa, formando então a Legião.
Razia e sua Legião se lançaram em batalhas muitas vezes sangrentas (sendo a maior delas já conhecida contra o parun Gruul, Cisarzim) em nome de sua causa apaixonada, até a convocação do Pacto das Guildas. A esta altura toda Ravnica ja conhecia e temia o nome Boros. Devido ao incrivel poder bélico e forte senso de justiça da guilda, à Legião de Boros foi designada a responsabilidade de exercer o controle sobre aqueles que quebrassem o Pacto das Guildas. Em outras palavras, eles teriam que punir os infratores das leis de Ravnica – levando a justiça até eles.
Foi neste derradeiro dia em que os inimigos Razia e Cisarzim se encontraram no campo de batalha, que tudo estava prestes a acabar. Acreditava-se que os dois líderes máximos das maiores ordens militares de Ravnica daquela época começariam uma luta histórica que ficou conhecida como o Confronto de Dois Campeões. Porém, o combate nunca chegou a acontecer, pois ao invés disso os dois inimigos mortais apenas aguardaram juntos a chegada dos demais comandantes das guildas.
Os dez paruns paruns (fundadores originais das guildas) estavam reunidos. Após um longo debate, eles decidiram baixar suas armas para sua própria sobrevivência e criaram o Pacto das Guildas, um grande tratado que definiria o papel de cada guilda na sociedade, tornando possível assim uma coexistência relativamente harmoniosa. É claro que nada foi tão simples. Dos dez paruns presentes, Apenas Azor (o principal interessado) e Razia estavam certos de que o Pacto seria a única alternativa para o fim do caos; enquanto os demais permaneceram em um impasse. Até que Svogthir, o líder Golgari, concordou em assinar, e depois disso os outros paruns o copiaram. Mesmo Cizarzim e Rakdos, que inicialmente foram radicalmente contrários à proposta, se viram obrigados à fazerem parte do acordo, pois caso contrário seriam severamente oprimidos por ele.
A Liga dos Wojek então foi criada como uma força que desenpenharia este papel. Os Wojek representam as forças armadas de Ravnica. Erão eles que deveria patrulhar as ruas e pôr a mão na “maça” quando alguma medida devesse ser tomada. Mas não se deve deixar enganar pelos seus ideais moralistas. A guilda Boros, com freqüencia, lançou-se em batalhas que seguiam sua própria agenda, mesmo que aleguassem estarem no cumprimento de suas responsabilidades.
Colidir de frente com a Legião seria suicídio, pois eles sempre foram os lutadores mais qualificados e ferozes no plano – e as outras guildas sabem muito bem disso. O principal método aplicado pela Legião é a ação – rápida e contundente. A dúvida e a exitação é uma inimiga do cumprimento do dever. Para os amigos dos Boros, eles tinham uma fé inabalável e devoção poderosa. Para os inimigos, eles eram fanáticos perigosos dispostos a dar tudo por suas crenças. Sua fé absoluta na justiça e em seu Parun tornava rápida e eficaz a neutralização (ou iniciação) de qualquer conflito. Era o temor temor na mão radiante dos Boros que mantinha a cidade em ordem. Ao menos era assim até o momento do Decamillennial.
Nas vésperas do aniversário de dez mil anos do Pacto das Guildas, a Legião de Boros sofreu um ataque direto, algo considerado completamente improvável para eles (e todos em Ravnica). Os responsáveis pelo ataque eram os Golgari e sua mais nova guildmaster, a ambiciosa matka Savra. Os teratógenos Golgari juntamente com outras forças aliadas atacaram o Centerfort no Décimo Distrito pela frente, pegando a Legião de surpresa. A resistência seria bem mais fácil não fosse o total desaparecimento do escalão angelical Boros. Sem o auxilio dos poderosos anjos os mortais defenderam a fortaleza com bravura até que os Golgari foram vencidos.
Contudo, o incidente acarretou em uma baixa na auto-estima e confiança da Legião de Boros apartir daí. A guilda descobrira que seus líderes misteriosamente pareciam não estarem mais entre eles e agora os mortais estavam entregues à prórpia sorte. Pior de tudo, os magos da guilda, os únicos que poderiam contatar os anjos, não sabiam dizer o paradeiro de seus mestres. A agora dizimada Liga Wojek teve que pedir ajuda temporária para organizações semelhantes de outras guildas. Muitos cavaleiros ledev do Conclave Selesnya, assim, serviram como apos – oficiais de patrulha ou seja, auxiliares, com os wojeks.
As respostas começaram a surgir aproximadamente 12 anos depois, com o retorno do anjo Pena, que havia saído em busca do Parélio – o barco angelical conduzido por Razia onde todos os anjos Boros residiam – um pouco depois do ataque Golgari. Ele realmente o encontrou em Agyrem e teve uma audiência com Razia, mas logo depois o fantasma de Szadek e seus serviçais espíritos atacaram a embarcação, matando Razia e todos os outros anjos com exceção dele que consegiu fugir.
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