O Conluio Simic é o encarregado da natureza e da vida selvagem de Ravnica. Sua missão é preservar e promover o progresso do mundo natural ao mesmo tempo em que a cidade continua a crescer. A guilda busca proteger os elementos do plano que são incompatíveis ou mutuamente excludentes em relação a suas condições urbanas e de superpopulação. Isso não é fácil, é claro, já que as forças da civilização em Ravnica são tão prevalentes que ameaçam esmagar qualquer coisa que as contrarie. Porém, os Simic praticam um misto estranho de distanciamento e holismo que lhes oferece uma espécie de separação do sistema urbano maior, da qual sua missão de conservação depende.
O Conluio Símic foi inicialmente incumbido de preservar tudo que restara da natureza, mas a marcha da civilização ultrapassou seu poder imenso. Desta forma então esta guilda deu-se outro objetivo: não apenas reviver a natureza, mas também melhorar o que dela sobrou. Eles continuamente trabalhavam como funileiros da própria essência da vida, criando novas formas de vida, poderosas, mas abomináveis paródias de seres vivos.
A história do Conluio não é uma das mais exploradas dentre as guildas e pouco se sabe sobre seu parun, apenas que ele supostamente foi um biomante vedalqueano chamado Simic. Existe a expeculação de que, devido à forma como os Simic trabalham, partes do líder original poderiam ainda estar vivas nos tempos recentes.
A história do Conluio não é uma das mais exploradas dentre as guildas e pouco se sabe sobre seu parun, apenas que ele supostamente foi um biomante vedalqueano chamado Simic. Existe a expeculação de que, devido à forma como os Simic trabalham, partes do líder original poderiam ainda estar vivas nos tempos recentes.
O Conluio Simic, assim como os Izzet, sempre foram conhecidos por suas realizações científicas. Mas as semelhanças entre as duas guildas acabam por ai mesmo. Quando o Pacto das Guildas foi posto em prática, os Simic foram incubidos de preservar a saúde das formas de vida e a natureza, que já estava em uma espiral de morte. A vasta população, que se preocupava com nada a não ser em si mesma, logo asseguraram que os Simic falhassem em seu objetivo original, a medida que a cidade subjulgava rapidamente todas as áreas naturais do mundo. Mas a partir deste contratempo surgiram novas oportunidades, e um novo propósito para o Conluio: a criação de uma nova ordem natural para substituir o que havia sido perdida. Esta nova natureza seria melhor e mais forte, capaz de coexistir e prosperar junto com a agora entrincheirada civilização ravnicana. Assim, todo ser vivente – desde plantas e rãs até leviatãs e mesmo pessoas, estariam dispostas à pequenas manipulações biomanticas.
De maneiras cada vez mais estranhas, os Simic começaram a modificar a natureza para que ela pudesse sobreviver em um mundo cada vez mais coberto pela cidade. Eles começaram a "melhorar" a biologia, empurrando evolução e criando novas formas de vida. Os biomantes visionários ainda foram além, e desenvolveram maneiras de aprimorar os corpos das pessoas. Infelizmente para os Simics, o povo de Ravnica não queria ser melhorado ou se submeter a cirurgia necessária para receber estes benefícios (exceto membros do próprio Conluio e pessoas que necessitavam de próteses).
Frustrado e furioso pela rejeição de suas idéias visionárias, o então líder Momir Vig, que comandava os Simic desde até onde se sabia, resolveu fazer as coisas ao seu próprio modo ao invés de contar com a aceitação das pessoas ignorantes de Ravnica. Ele criou os citoplastos e, durante anos a fio, manteve-se ocupado com um projeto biomântico misterioso que envolvia a criação de uma forma de vida definitiva. No entanto ele manteve segredo absoluto sobre o que realmente era este experimento, assim como pra que seria usado.
Durante a Insurreição das guildas, Momir Vig decidiu revelar ao mundo sua obra de genialidade. O Experimento Kraj era, tecnicamente falando, um corpo enorme e amorfo feito de citoplasto, com um enorme aglomerado neurônios em seu cérebro. Vig se uniu à Svogthir (parun Golgari que no momento habitava o corpo de Savra) para finalmente ativar Kraj e usá-lo para varrer Ravnica e contruir um novo futuro para o plano. Kraj derrotaria Rakdos; o lorde demônio que seria libetado em breve também graças às ações de Vig e Svogthir; e com isso o líder da guilda mostraria para os cidadãos de Ravnica que quem comandasse Kraj comandaria todo o mundo.
No entanto, poucos segundos após a ativação do Kraj, Vig foi morto pelo espírito de Agrus Kos. Sem uma inteligência superior para guiá-lo, Kraj continuou cego, guiando-se instintivamente e causando alvoroço na cidade. Após sua ativação, Kraj começou a chamar e absorver todo o citoplasto em Ravnica, assim incapacitando, mutilando e matando todos aqueles que usavam o bio-melhoramento Simic. Cada pedaço de citoplasto em todo o mundo rasgou-se livre e voou para Kraj. Seu corpo chegou a tais proporções que mesmo Novijen (a antiga sede do Conluio e local onde o experimento manteve-se desativado) foi capaz de suportar o crescimento do mosntro.
Quando Rakdos, o demônio, derrotou um dos Nephilins à caminho de Vitu Ghazi, ele voltou sua atenção para Kraj. Os dois seres entraram em confronto e Kraj absorveu Rakdos em seu corpo, colocando o demônio em um estado semelhante ao coma. Isso, no entanto, foi demais também para Kraj. O corpo imóvel de Kraj foi posteriormente desmembrado pelos quietmen Selesnya.
Depois de tudo isso, é fácil deduzir que o Conluio Simic certamente deixou de existir. Com a morte de seu líder, a destruição do guildhall e a morte de cada ser que foi aprimorado por citoplasmo (virtualmente todos no Conluio Simic), certamente não restou nenhum resquício da guilda. Ou assim todos pensavam.
ORGANIZAÇÃO E LIDERANÇA
Em meio ao caos de conflitos e política ravnicana, os pesquisadores do Conluio Simic trabalharam diligentemente rumo a um amanhã melhor. Eles eram basicamente um grupo de elfos e estudiosos com uma visão para melhorar seu mundo. Os Simic buscavam aprimorar e personalizar os organismos naturais. Suas razões para fazê-lo variavam desde melhorar a qualidade de vida dos cidadãos de Ravnica até restaurar o equilíbrio entre natureza e civilização em seu mundo.
Como administradores da vida selvagem em um mundo onde a fauna e a flora foram totalmente domesticados, os biomantes apelavam para métodos artificiais. A biomancia (escola de magia especializada em mutações e aprimoramentos nas formas de vida) era o campo de domínio do Conluio. Eles foram dedicados ao estudo da vida, medicamentos e genética. Embora muito do trabalho dos Simic tem sido benéfico para Ravnica – na forma de avanços médicos, e outras descobertas do gênero – estes também resultavam em algumas monstruosidades abomináveis e destrutivas quando os biomantes acabavam sendo muito levados por seu trabalho.
Momir Vig, o biomante élfico que liderou o Conluio até a extinção da guilda, supervisionava todo o trabalho feito, e determinava quais direções os cientistas Simic deveriam tomar. Um gênio analítico e um visionário pioneiro da tecnologia citoplástica, cuja mente funcionava a partir de uma espécie de intuição formalizada; Vig acreditava que a chave para a evolução da vida em Ravnica era "conceber" tal aprimoramento para todos na cidade (mesmo que contra suas vontades).
A relação emocionalmente distante que os biomantes Simic tinham com o resto da sociedade ravnicana fez os homens comuns desconfiarem da guilda, pensando neles como loucos fabricantes de mutantes. Mesmo assim, os Simic compunham os médicos de Ravnica e as pessoas com lesões e doenças iam até os escritórios de biomantes mais respeitados para tratarem suas enfermidades.
A régia e reticente tritã Zegana é a mestra atual do Conluio Simic. Ela é a porta-voz do Zonot Um, o primeiro dos misteriosos sumidouros a aparecer em Ravnica, e entregou o Édito das Profundezas, que declarou um novo começo para o Conluio . Zegana se apressa em apontar, porém, que ela fala conforme determinação da Câmara dos Oradores, um misterioso corpo deliberativo formado por todos os nove porta-vozes dos zonots. Ela afirma que a Câmara pode revogar esse status, caso em que outro Orador a substituiria como mestre da guilda. Muitos de fora dos Simic acreditam que isso é falsa modéstia, e que Zegana controla a Câmara, se é que ela chega a se reunir.
FUNÇÕES E INTERESSES
A história e o comportamento dos biomantes comprovaram que, provalvelmente, os Simic nunca estiveram plenamente satisfeitos com sua função original no Pacto das Guildas. Muitos dizem que eles foram incapazes de lidar com a urbanização do mundo. Isto pode ter sido, se fato, uma verdade; mas na realidade o Conluio também foi negligênte e “deixou passar” despercebido o que acabou por acontecer diante de seus olhos. O motivo era óbvio: o tédio. De forma semelhante aos Izzet, porém ainda mais intensa, os Simic não davam atenção à sua atribuição “mundana” de preservar as formas de vida naturais. Ao invés disso, se ocupavam com suas experiêcias biomanticas. Eles só precisavam de um motivo para que sua responsabilidade anterior fosse substituída por uma nova, mais apropriada aos objetivos da guilda. Quando quase toda natureza já havia sido confinada nas cidades, o Conluio simplesmente abdicou de sua função original (por conta própria) alegando que esta se tornara obsoleta. Até a extinção da guilda, os biomantes ainda sim continuaram a replicar a idéia de que “fracassaram” e se agarraram à um novo própósito que service melhor aos cidadãos ravnicanos – mas a verdade é que apenas continuaram fazendo o que, no final das contas, sempre fizeram.
Momir Vig foi o biomante mais talentoso e comandava a guilda diretamente de acordo com seu arbítrio à partir de Novijen. Os demais integrantes formavam células e outros centros de pesquisas ao redor do mundo, mas todas as atividades relevantes da guilda eram supervisionadas pelo líder da guilda.
FILOSOFIAS E CRENÇAS
FILOSOFIAS E CRENÇAS
Como uma guilda de cientistas sem nenhum outro propósito senão viver pelo trabalho, os Simic eram completamente pragmáticos e desprendidos à crenças ou religiões.
Os membros da guilda conheciam a maioria dos demais membros, especialmente os conselheiros. Os esforços para manterem os segredos do Conluio se limitavam as experiências mais perturbadoras e monstruosas, tais como Kraj e a sua relação com os citoplastos.
SÍMBOLO
Uma árvore cujos galhos terminam em ondas do mar. Para o Conluio Simic, seu símbolo não é um emblema de honra, mas uma marca distintiva. Sua marca familiar em qualquer ser biológico é um atestado de suprema arte, inovação engenhosa e alto custo.
GUILDHALL
Zameck, a atual sede dos Simic não é um lugar particularmente cerimonial nem de comemorações. No Zonot Sete, no Décimo Distrito, uma grande câmara logo abaixo da superfície foi limpa e serve como local de reunião para todos os Oradores, assim como o lugar em que visitantes de fora da guilda podem encontrar Zegana ou outros emissários do Conluio. O teto de Zameck tem muitas aberturas para o céu, cobertas com um material orgânico infundido conhecido como plax para criar claraboias opalescentes, fazendo a câmara aparentar estar embaixo d'água. Grossas faixas de algas pendem das paredes da grande câmara, e outros tipos de alga se acumulam nos cantos e arestas das paredes e do chão. A área principal da câmara é vazia, com exceção de uma grande mesa em formato vagamente espiral, com um pódio levemente elevado no centro.
DOMÍNIOS
O Distrito Simic é onde está situada a fronteira entre as áreas a beira-mar e as
florestas. O clima aqui é geralmente chuvoso e muito úmido. No centro do Distrito, encontrava-se um dos lugares mais estranhos de Ravnica: Novijen, o Coração do Progresso. Tratava-se de um campo flutuante e uteríno, ou seja, um híbrido bizarro entre matéria viva e pedra esculpida, Novijen era mantido no lugar por grossos cabos umbilicais que mantinham-o isolado dos edifícios circundantes. Aqui, os Simic projetavam e aperfeiçoavam os seus mais secretos e importantes projetos biológicos, tanto que este foi o lugar onde Momir Vig trabalhou no Experimento Kraj. Porém, Novijen e todas suas redondezas, foram destruidas pelo Kraj após este ter ficado desgovernado com a morte de Vig.
INTEGRANTES E RECRUTAMENTO
O Coluio Simic nunca foi uma guilda com uma proposta muito atrativa. A adesão ao grupo não ocorria com freqüência, já que suas atividades eram demasiadamente restritas ao estudo de biomancia. O candidato deveria ter, acima de tudo, uma inteligência superior e interesse para estudar em uma das escolas de biomancia patriocinadas pelo Conluio. A própria biomancia é uma ciência complexa, com vários ramos – dentre eles viromancia e citoplasticia. Como forma de auxiliar nestes estudos complexos, os aspirantes da guilda enxertavam citoplastos para aguçarem suas mentes e até mesmo “injetarem” o conhecimento necessário. Mas tais procedimentos eram considerados grotescos por muitos, além de serem bstante dispendiosos, o que certamente justificava os baixos índices de recrutamento. Os poucos biomantes que se tornassem preparados para ingressarem à guilda recebiam o título de doutores.
Entretanto, como era característico do modo de trabalho Simic, que os biomantes com freqüência não esperassem pelo conscentimento das pessoas para que estas os ajudassem em seus propósitos. Para eles, já que a falta de visão das pessoas impediam-os de levarem Ravnica ao progresso que sonhavam, os biomantes forçavam-as de alguma forma, lançando pragas invisíveis ou esporos citoplásticos. Assim, o Conluio Simic conta com diversas cobaias, voluntarias ou não, de diversas raças e classes.
As fileiras Simic não contavam com um poderio marcial avantajado. A guilda não atraia guerreiros e não contou com nenhum tipo de força ou subgrupo armado para cuidar de suas defesas. Contudo os magos e sábios da guilda encontravam uma maneira para tudo através da magia. Os biomantes podem ser adversários perigosos se confrontados diretamente. Carêntes de perícia marcial, as armas dos biomantes não eram as espadas e machados convencionais, mas sim armas biológicas – bombas viróticas e substâncias infectantes injetáveis. Além disso, utilizando tecnologia citoplástica os Simic eram capazes de alterar qualquer criatura, transformando o menor anfíbio em uma monstruosidade poderosa. O melhor de tudo (apenas para eles) era que a mente destas criaturas também podia ser modelada e manipulada pelos citoplástos, o que permitia aos biomantes também domarem suas feras através da força de seu intelecto.
Os elfos Simic de hoje parecem ter se tornado quase que inteiramente calvos. Com o passar dos tempos, quase todos os elfos Simic sujeitaram-se a estranhos experimentos biológicos, acrescentando enxertos biomecânicos ou mesclando seus genes com os de outras criaturas, como cobras. Da mesma forma, alguns experimentos biomanticos Simic produziram resultados semelhantes aos vedalkeanos, incluindo quatro braços e guelras
ATIVIDADES COMUNS
Um encontro típico e, talvez o mais amigável que se possa ter, com um Simic seria através de uma com um respeitado médico em seu escritório. Isto pode acontecer em qualquer lugar do mundo, já que os serviços de saúde são essênciais em qualquer cidade desenvolvida como Ravnica.
No entanto, quando se trata dos biomantes, mesmo o que seria uma simples consulta, pode se tornar um risco eminente. Os Simic com frequência diziam querer fazer a vida das pessoas melhor, mas eles não sentiam que precisavam de sua permissão para fazê-lo, e tão pouco perguntavam como você gostaria de tê-lo melhorado. Uma pessoa consciente (assim como a maioria dos ravnicanos que possuem respeito próprio) não ficaria exatamente confortável com esse tipo de relação médico / paciente. Os biomantes são ávidos por cobaias para seus experimentos anti-éticos e, dependendo de seu nivel de inconsequência, um doutor Simic é capaz de ver seus pacientes como possiveis “voluntários” – mesmo sem que saibam.
Tão bom ler algo a respeito das "histórias" que suportam as edições na evolução do Magic. Magia sempre encantando...
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