A Emenda (ou Grande Emenda) foi um processo que começou quando Jeska selou a última grande Fenda Temporal em Otária e causou a restauração de todas as fraturas temporais existentes no Multiverso. Depois da Emenda, o Multiverso entrou em um novo equilíbrio, permitindo que a energia (mana) fluísse livremente dentro de cada Plano e até mesmo mudando a natureza dos poderes dos Planinautas. Antes da Emenda, os planinautas eram metamorfos que nunca envelheciam, cujo poder era limitado apenas por sua experiência e conhecimento. Nicol Bolas foi um dos planinautas que viu esse poder quase divino ser arrancado de suas mãos.
As Fendas Temporais eram fraturas que surgiram em Dominária e alguns poucos outros planos, cujas suas origens são bastante complexas e quase causaram a destruição de todo o Multiverso. Resumidamente, quando a planinauta Ravi usou o Carrilhão do Apocalipse, o estrago provocado em Ulgrotha se propagou através de vários planos e gerou efeitos que os desestabilizaram. Por exemplo, em Kamigawa o “mundo espiritual” começou a se fundir com o “mundo físico”. Além disso, o soar do Carrilhão criou as Zonas Mortas em Ulgrotha (locais onde a energia do mana se extinguiu por completo) e desencadeou o surgimento de pequenas brechas que conectavam alguns mundos entre si.
No entanto, algumas destas brechas acabaram sendo ampliadas até o ponto de se tornarem Fendas Temporais devido à diversos eventos através da história de Dominária, tais como a ativação do Sylex Golgothiano no final da Guerra dos Irmãos, a batalha contra Karona em Otaria e a obliteração de Tolaria. A existência de tantas Fendas resultou em um desequilíbrio entre as forças primordiais do Multiverso e o poder quase divino da centelha dos planinautas. Além disso, o dano que estas Fendas provocavam no fluxo de energia (mana) do mundo tornou-se gradativamente mais drástico, até que não seria mais possível Dominaria se recuperar sozinha e era apenas questão de tempo para o plano inteiro definhar até ser extinto.
Enquanto cada Fenda Temporal tinha uma “personalidade” própria, relacionado com as circunstâncias de sua criação, elas também tinham algumas propriedades comuns: drenavam o mana do plano e causavam anomalias no espaço e no tempo. Além disso, todas influenciavam umas às outras. Ou seja, conforme a quantidade de Fendas aumentava, maior o poder delas.
Muitas coisas cruzavam cada uma das Fendas. Desde criaturas e objetos, até magias do passado e situações do futuro. Como se não bastasse, algumas vezes alguma coisa do próprio momento presente de Dominária era arrancado do plano e arremessado para algum lugar do tempo. Obviamente, alguns magos perceberam que este era um bom meio de tentar aprender magias. Mas, dentre todos, o maior nome desta época foi o do planinauta Teferi.
Teferi não apenas estudava as Fendas Temporais, como também descobriu que se não fossem contidas elas consumiriam Dominária e talvez até mesmo outros planos. Dessa forma, ele e seus aliados Venser, Radha e Jhoira envolveram-se em uma cruzada para fechar todas as Fendas antes que fosse tarde demais.
Com tamanha ajuda, Teferi eventualmente fez uma descoberta: talvez ele pudesse conter uma fenda, alinhando sua própria essência com a da fratura, criando uma espécie de ressonância de mana entre a sua ilimitada centelha de planinauta e o infinito apetite por mana da fenda. O que iniciou apenas como teoria, não demorou para ser colocado em prática. É claro que apenas um planinauta poderia conseguir isso e o planinauta em questão provavelmente seria morto no processo. Teferi explicou sua decisão para os demais e todos concordaram que fariam o mesmo com as outras fendas, caso a idéia de Teferi estivesse correta. Dirigiram-se para a fenda que se formou onde a terra de Shiv voltaria da alternância à realidade de Dominária.
Teferi admitiu que o conserto da fenda iria matá-lo, mas por milagre ele saiu vivo e sua teoria de que a fenda seria fechada graças ao uso da centelha de planinauta como uma espécie de catalisador ou de combustível estava correta. Havia uma coisa que estava faltando, no entanto. Sua centelha tinha ido embora, ele já não era um planinauta. Ele era apenas um mortal, novamente.
Finalmente, tudo fez sentido. Dominária poderia ser salva, mas o preço seria alto: para cada fenda, um planinauta teria que desistir de sua imortalidade, de seus poderes e talvez até mesmo de sua própria vida. Teferi e seus amigos começaram uma jornada por outros planinautas dispostos a tamanho sacrifício e, esta busca, é a base do enredo do bloco de Espiral Temporal.
As grandes e principais Fendas Temporais eram localizadas nas regiões de Mandara, Yavimaya, Tolaria, Shiv, Zhalfir, Urborg, Skyshroud e Otaria.
Em Mandara, ela originou-se da primeira batalha entre planinautas que ocorreu em todo o Multiverso e que consagrou Nicol Bolas como vencedor. A destruição causada pela luta retirou um terço do continente do mapa e causou o primeiro estrago consistente ao plano. A Fenda era localizada nos Portões de Talon e foi fechada por Nicol Bolas que, após uma batalha épica, matou o planinauta Leshrac para usar os poderes dele no processo.
A explosão do Sylex Golgothiano mudou o mundo de Dominaria e trouxe a Era Glacial. Mas, além dos efeitos visíveis de mudança climática, também causou a abertura de uma grande Fenda Temporal na grande floresta de Yavimaya. Leshrac manipulou Jeska e a planinauta acabou enviando Radha para selar a Fenda, mesmo não sabendo que isso enfraqueceria muito a companheira. Multani usou sua maro-feitiçaria para estabilizar parcialmente a fenda. Mas Jeska, ainda sob a influência de Leshrac, forçosamente fechou a fenda, mais uma vez usando Radha como um canal de mana ressonante e destruindo a centelha de planinauta que ela possuía. Quando o enfraquecido Multani tentou impedi-la, Jeska o destruiu.
Ao contrário das demais Fendas, a de Tolaria foi imediatamente percebida quando surgiu. A falha no experimento de viagem do tempo elaborado por Urza causou aparecimento de várias bolhas de tempo através da ilha. Durante a invasão phyrexiana à Dominária, Barrin obliterou a ilha inteira. Felizmente, Karn voltou no tempo e fechou a Fenda, impedindo Barrin de conjurar sua mágica. Curiosamente, o golem de prata não perdeu a centelha que Urza havia lhe transmitido, mas no momento após a fenda ter sido selada, Karn pareceu perceber algo terrível e se atirou nas Eternidades Cegas.
No começo da invasão phyrexiana, Teferi alternou (phased out) parte de Shiv e Zhalfir de lugar, deixando um buraco em Dominária. Quando resolveu trazer Shiv de volta, Teferi percebeu o estrago que ele próprio fizera e compreendeu o funcionamento das Fendas Temporais. Mas Zhalfir, ao contrário de Shiv, não retornou ao seu local de origem. Como Teferi perdeu seus poderes de planinauta para fechar a fenda de Shiv, não havia mais como trazer Zhalfir de volta. No entanto, a mais uma vez Jeska, manipulada por Leshrac, selou outra fenda consumindo parte dos poderes naturais de Radha sobre manipular o fluxo de mana e a deixando quase morta.
A Fenda Temporal em Urborg não surgiu de nenhum evento envolvendo planinautas, mas sim de como um efeito desencadeado pelo segundo estágio da invasão phyrexiana, a qual mesclou temporariamente os planos de Rath e Dominaria conforme planejado por Yawgmoth para que as tropas phyrexianas pudessem desembarcar de um plano em outro. Porém, quando a invasão começou, um planinauta chamado Lord Windgrace honrosamente abriu mão de sua vida para fechar aquela Fenda após fundir sua própria essência ao terreno de Urborg.
Na floresta de Skyshroud, outra planinauta, chamada Freyalise, recusou-se a ouvir os avisos de Teferi sobre as Fendas Temporais. No entanto, phyrexianos começaram a usar a Fenda existente na floresta como portal para a invasão e, após resistir bravamente durante muito tempo, Freyalise finalmente compreendeu as palavras e atitudes de Teferi perante as Fendas. Assim como Lord Windgrace, ela também se sacrificou para selar a fenda que existia na floresta que ela tanto amava.
A última grande Fenda Temporal surgiu quando Karona foi destruída. Por causa da natureza dela, a Fenda que se formou em Otaria era diferente e muito mais difícil de ser fechada. Jeska, finalmente livre do controle de Leshrac, mas torturada pela culpa e dor de suas perdas e suas ações, decidiu que ela deveria ser a única a realizar tal sacrifício. Apenas com um esforço extremo e o auxílio de Venser e Radha, Jeska conseguiu adentrar na Fenda e foi consumida pelo vórtice. Quando esta última Fenda foi selada, iniciou-se o advento da Emenda e o equilíbrio do Multiverso foi restaurado.
As Fendas Temporais eram fraturas que surgiram em Dominária e alguns poucos outros planos, cujas suas origens são bastante complexas e quase causaram a destruição de todo o Multiverso. Resumidamente, quando a planinauta Ravi usou o Carrilhão do Apocalipse, o estrago provocado em Ulgrotha se propagou através de vários planos e gerou efeitos que os desestabilizaram. Por exemplo, em Kamigawa o “mundo espiritual” começou a se fundir com o “mundo físico”. Além disso, o soar do Carrilhão criou as Zonas Mortas em Ulgrotha (locais onde a energia do mana se extinguiu por completo) e desencadeou o surgimento de pequenas brechas que conectavam alguns mundos entre si.
No entanto, algumas destas brechas acabaram sendo ampliadas até o ponto de se tornarem Fendas Temporais devido à diversos eventos através da história de Dominária, tais como a ativação do Sylex Golgothiano no final da Guerra dos Irmãos, a batalha contra Karona em Otaria e a obliteração de Tolaria. A existência de tantas Fendas resultou em um desequilíbrio entre as forças primordiais do Multiverso e o poder quase divino da centelha dos planinautas. Além disso, o dano que estas Fendas provocavam no fluxo de energia (mana) do mundo tornou-se gradativamente mais drástico, até que não seria mais possível Dominaria se recuperar sozinha e era apenas questão de tempo para o plano inteiro definhar até ser extinto.
Enquanto cada Fenda Temporal tinha uma “personalidade” própria, relacionado com as circunstâncias de sua criação, elas também tinham algumas propriedades comuns: drenavam o mana do plano e causavam anomalias no espaço e no tempo. Além disso, todas influenciavam umas às outras. Ou seja, conforme a quantidade de Fendas aumentava, maior o poder delas.
Muitas coisas cruzavam cada uma das Fendas. Desde criaturas e objetos, até magias do passado e situações do futuro. Como se não bastasse, algumas vezes alguma coisa do próprio momento presente de Dominária era arrancado do plano e arremessado para algum lugar do tempo. Obviamente, alguns magos perceberam que este era um bom meio de tentar aprender magias. Mas, dentre todos, o maior nome desta época foi o do planinauta Teferi.
Teferi não apenas estudava as Fendas Temporais, como também descobriu que se não fossem contidas elas consumiriam Dominária e talvez até mesmo outros planos. Dessa forma, ele e seus aliados Venser, Radha e Jhoira envolveram-se em uma cruzada para fechar todas as Fendas antes que fosse tarde demais.
Com tamanha ajuda, Teferi eventualmente fez uma descoberta: talvez ele pudesse conter uma fenda, alinhando sua própria essência com a da fratura, criando uma espécie de ressonância de mana entre a sua ilimitada centelha de planinauta e o infinito apetite por mana da fenda. O que iniciou apenas como teoria, não demorou para ser colocado em prática. É claro que apenas um planinauta poderia conseguir isso e o planinauta em questão provavelmente seria morto no processo. Teferi explicou sua decisão para os demais e todos concordaram que fariam o mesmo com as outras fendas, caso a idéia de Teferi estivesse correta. Dirigiram-se para a fenda que se formou onde a terra de Shiv voltaria da alternância à realidade de Dominária.
Teferi admitiu que o conserto da fenda iria matá-lo, mas por milagre ele saiu vivo e sua teoria de que a fenda seria fechada graças ao uso da centelha de planinauta como uma espécie de catalisador ou de combustível estava correta. Havia uma coisa que estava faltando, no entanto. Sua centelha tinha ido embora, ele já não era um planinauta. Ele era apenas um mortal, novamente.
Finalmente, tudo fez sentido. Dominária poderia ser salva, mas o preço seria alto: para cada fenda, um planinauta teria que desistir de sua imortalidade, de seus poderes e talvez até mesmo de sua própria vida. Teferi e seus amigos começaram uma jornada por outros planinautas dispostos a tamanho sacrifício e, esta busca, é a base do enredo do bloco de Espiral Temporal.
As grandes e principais Fendas Temporais eram localizadas nas regiões de Mandara, Yavimaya, Tolaria, Shiv, Zhalfir, Urborg, Skyshroud e Otaria.
Em Mandara, ela originou-se da primeira batalha entre planinautas que ocorreu em todo o Multiverso e que consagrou Nicol Bolas como vencedor. A destruição causada pela luta retirou um terço do continente do mapa e causou o primeiro estrago consistente ao plano. A Fenda era localizada nos Portões de Talon e foi fechada por Nicol Bolas que, após uma batalha épica, matou o planinauta Leshrac para usar os poderes dele no processo.
A explosão do Sylex Golgothiano mudou o mundo de Dominaria e trouxe a Era Glacial. Mas, além dos efeitos visíveis de mudança climática, também causou a abertura de uma grande Fenda Temporal na grande floresta de Yavimaya. Leshrac manipulou Jeska e a planinauta acabou enviando Radha para selar a Fenda, mesmo não sabendo que isso enfraqueceria muito a companheira. Multani usou sua maro-feitiçaria para estabilizar parcialmente a fenda. Mas Jeska, ainda sob a influência de Leshrac, forçosamente fechou a fenda, mais uma vez usando Radha como um canal de mana ressonante e destruindo a centelha de planinauta que ela possuía. Quando o enfraquecido Multani tentou impedi-la, Jeska o destruiu.
Ao contrário das demais Fendas, a de Tolaria foi imediatamente percebida quando surgiu. A falha no experimento de viagem do tempo elaborado por Urza causou aparecimento de várias bolhas de tempo através da ilha. Durante a invasão phyrexiana à Dominária, Barrin obliterou a ilha inteira. Felizmente, Karn voltou no tempo e fechou a Fenda, impedindo Barrin de conjurar sua mágica. Curiosamente, o golem de prata não perdeu a centelha que Urza havia lhe transmitido, mas no momento após a fenda ter sido selada, Karn pareceu perceber algo terrível e se atirou nas Eternidades Cegas.
No começo da invasão phyrexiana, Teferi alternou (phased out) parte de Shiv e Zhalfir de lugar, deixando um buraco em Dominária. Quando resolveu trazer Shiv de volta, Teferi percebeu o estrago que ele próprio fizera e compreendeu o funcionamento das Fendas Temporais. Mas Zhalfir, ao contrário de Shiv, não retornou ao seu local de origem. Como Teferi perdeu seus poderes de planinauta para fechar a fenda de Shiv, não havia mais como trazer Zhalfir de volta. No entanto, a mais uma vez Jeska, manipulada por Leshrac, selou outra fenda consumindo parte dos poderes naturais de Radha sobre manipular o fluxo de mana e a deixando quase morta.
A Fenda Temporal em Urborg não surgiu de nenhum evento envolvendo planinautas, mas sim de como um efeito desencadeado pelo segundo estágio da invasão phyrexiana, a qual mesclou temporariamente os planos de Rath e Dominaria conforme planejado por Yawgmoth para que as tropas phyrexianas pudessem desembarcar de um plano em outro. Porém, quando a invasão começou, um planinauta chamado Lord Windgrace honrosamente abriu mão de sua vida para fechar aquela Fenda após fundir sua própria essência ao terreno de Urborg.
Na floresta de Skyshroud, outra planinauta, chamada Freyalise, recusou-se a ouvir os avisos de Teferi sobre as Fendas Temporais. No entanto, phyrexianos começaram a usar a Fenda existente na floresta como portal para a invasão e, após resistir bravamente durante muito tempo, Freyalise finalmente compreendeu as palavras e atitudes de Teferi perante as Fendas. Assim como Lord Windgrace, ela também se sacrificou para selar a fenda que existia na floresta que ela tanto amava.
A última grande Fenda Temporal surgiu quando Karona foi destruída. Por causa da natureza dela, a Fenda que se formou em Otaria era diferente e muito mais difícil de ser fechada. Jeska, finalmente livre do controle de Leshrac, mas torturada pela culpa e dor de suas perdas e suas ações, decidiu que ela deveria ser a única a realizar tal sacrifício. Apenas com um esforço extremo e o auxílio de Venser e Radha, Jeska conseguiu adentrar na Fenda e foi consumida pelo vórtice. Quando esta última Fenda foi selada, iniciou-se o advento da Emenda e o equilíbrio do Multiverso foi restaurado.
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