Shandalar é um plano diferente, à deriva no Multiverso. Ao contrário dos demais mundos, este não mantém sua posição fixa, vagando sem rumo aparente pelas Eternidades Cegas. Embora seja relativamente pequeno, este plano é incrivelmente rico em mana, de forma que os seres comuns que o habitam são capazes de manipular pequenos feitiços menores de maneira corriqueira e natural.
Trata-se de um lugar onde a magia flui livremente, seja pelos os confins das floresta de Kalonia, no reino densamente civilizado de Thune, nos recantos pantanosos de Xathrid, no pico das montanhas Valkas ou na remota Ilha Evos. Inclusive, muitas eras atrás, uma civilização de ogros chamada Onakke foi responsável por forjar artefatos macabros dotados de poderes terrivelmente malignos. No entanto, atualmente, os habitantes deste plano estão mais focados em combater a crescente Colônia de Fractius, que se espalha e evolui rapidamente.
O antigo jogo de computador Magic: the Gathering lançado em 1997 pela MicroProse apresentava Shandalar como cenário dos eventos e confrontos entre os planinautas.
Este é um mundo fantástico, cheio de epítomes de várias virtudes e perversões, tais quais clássicos assassinos que atacam a partir do escuro, ou os mais cruéis dos sádicos torturadores. A vida selvagem é especialmente perigosa em Shandalar, de forma que bestas de todas as formas e tamanhos vagam pela terra, incluindo hidras simbióticas e até mesmo peixes voadores.
Entre os habitantes mais civilizados de Shandalar encontram-se muitos grupos de humanóides que exercem as mais exuberantes profissões da fantasia medieval. Desde cavaleiros de armaduras até artesões aeronautas. Além disso, muitas raças podem ser vistas fazendo "o que fazem de melhor", como os goblins agindo como baderneiros nas periferias das cidades e esfinges majestosas que guardam tesouros no cume de montanhas esperando aventureiros com um enigma intrincado.
O mana Branco em Shandalar possibilita a elaboração de muitos encantamentos e, ao mesmo tempo, dá grande ênfase aos retorno das almas mais fracas para uma segunda chance em combate, caso estejam marcadas pela honra e protegidas pelos laços forjados com seus antepassados.
Nem tudo é o que parece quando o mana Azul é manipulado pelos magos em Shandalar. Uma tesoura pode saltar para cima de uma pessoa e atacar; os rebanhos das mais poderosas feras selvagens podem, de repente, tomarem a forma de um grupo de sapos; e tempestades repentinas podem alterar o fluxo do tempo.
Os mortos não ficam morto em Shandalar, especialmente quando os magos que utilizam o mana Preto para forçar a obediência de seus servos mesmo após seu falecimento. Da mesma forma, este tipo de mana costuma destruir a própria vida, gerando úlceras e doenças que limitam o tempo de existência de qualquer criatura viva.
Assim como em grande parte do Multiverso, o mana Vermelho pulsa agressivamente e instiga os atos impulsivos daqueles que o utilizam, seja para golpes flamejantes ou para atividades de mineração. Afinal, mesmo o fervor de raiva encontra um bom ofício quando aplicado em uma forja e um martelo.
A vida natural em Shandalar é uma constante evolução, onde o mais forte precisa sobrepujar os mais fracos para sobreviver. As criaturas sabem que sem instintividade, nem mesmo um adepto do mana Verde irá conseguir se manter a salvo quando os predadores Kalonianos aparecem.
Os artífices adoram criar uma série de brinquedos mecanizados e grande parte da população das grandes cidades já foi atingida alguma vez por uma engenhoca alada que falhou no teste de vôo. Mas, muitos exércitos também investem em armamento mágico para equipar seus soldados, ou mesmo obeliscos de proteção para reforçar as tropas.
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