quinta-feira, 6 de março de 2014

Tríade dos Destinos


Na mitologia grega, as Moiras (também chamadas de Parcas pelos romanos) eram as três irmãs que determinavam o destino, tanto dos deuses, quanto dos seres humanos. Eram três mulheres lúgubres, responsáveis por fabricar, tecer e cortar aquilo que seria o fio da vida de todos os indivíduos. Durante o trabalho, as moiras fazem uso da Roda da Fortuna, que é o tear utilizado para se tecer os fios. As voltas da roda posicionam o fio do indivíduo em sua parte mais privilegiada (o topo) ou em sua parte menos desejável (o fundo), explicando-se assim os períodos de boa ou má sorte de todos.
 
As três deusas pertenciam à primeira geração divina (os deuses primordiais) e, assim como Nix, eram respeitadas e temidas por seu poder, de maneira que nem Zeus estava autorizado a transgredi-las sem interferir na harmonia cósmica.
 
Os poetas da antiguidade descreviam as moiras como donzelas de aspecto sinistro, de grandes dentes e longas unhas. Curiosamente, bas artes plásticas, aparecem representadas como lindas donzelas.
 
A carta Tríade dos Destinos do bloco de Theros representa este mito e trás três habilidades ativdas que referenciam cada uma das três moiras: a primeira, chamada Cloto, era responsável por girar o tear e, assim, criar os fios da vida (que se seriam os marcadores de destino colocados sobre as criaturas); a segunda, Láquesis, era quem media o comprimento de cada segmento e determinava quanto tempo de vida estava disponível para cada ser (que seria a determinação de uma vida nova para a criatura que possui um marcador de destino); e a terceira, Átropos, a mais velha das Moiras, era responsável por cortar o fio da vida de cada ser e entidade, determinando o fim de sua existência (quer seria a habilidade de exilar uma criatura com um marcador de destino). 
 

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