Na obscura província de Stensia, em Innistrad, vivia um homem chamado Traft e as criaturas da noite o temiam. Traft era um jovem sacerdote da Igreja de Avacyn. Forte e valente, ele venceu todos os tipos de criaturas do mal, especializando-se na luta contra demônios ao longo da Ashmouth (um poço sulfuroso que leva para dentro das entranhas do mundo). As proezas de Traft com sua espada e sua habilidade com a magia de destruição das entidades malignas eram tão renomadas que os próprios anjos o honravam. Fileiras de guerreiros serafins Avacyn confiavam nas habilidades na batalha de Traft e lutavam ao seu lado contra as famintas almas demoníacas.
Juntos, os anjos de Avacyn e Traft caçaram o mal ao longo da Ashmouth, matando demônio por demônio. Com suas façanhas, Traft tornou-se famoso e até mesmo chamado de “santo” antes de seu quadragésimo aniversário. Porém, infelizmente, os demônios em Innistrad não ficam longe por muito tempo. Quando alguém mata um demônio, o mana preto vinculado ao demonio se dissipa e a segurança é restaurada para as aldeias vizinhas por algum tempo. Mas o mana preto ressurge de novo nos confins obscuros do mundo e outro demônio nascer. Alquimistas e teólogos de Innistrad se perguntam se a energia demoníaca seria constante, eterna e imutável, capaz de mudar de forma, mas nunca cresceria.
Embora comemorasse o sucesso de sua carreira, Traft havia se tornado uma pedra no sapato do Rei dos Demônios. Embora destruí-lo não fosse um obstáculo para os demônios, os assassinatos repetidos de Traft frustraram os planos dos seus lacaios humanos corruptos. Então, como os demônios fazem, tramaram uma armadilha para saciar sua vingança.
Uma certa noite, Santo Traft voltou para sua pequena casa na aldeia de Shadowgrange na província de Stensia. A primeira coisa que notou foi que um anjo estava empoleirado no telhado de sua casinha, com sua espada desembainhada como se estivesse pronto para saltar no ar e lutar. Anjos muitas vezes o acompanharam na batalha contra as forças infernais, mas nenhum nunca tinha visitado sua casa. As trancas de sua porta haviam sido arrombadas e a porta estava entreaberta.
O anjo não falava, mas sua preocupação era clara. Traft estava pronto para caçar o que havia violado sua casa de campo e, assim, tocou o símbolo do colar de prata que pendia em seu pescoço e cumprimentou o anjo com um aceno de cabeça. Então ele entrou e fez uma descoberta horrível: espalhados por sua mesa pequena na cozinha, havia um mapa de Stensia. Um punhal serrilhado, havia sido preso no lado direito da mesa, através do mapa, esfaqueando a famosa passagem da montanha conhecida como Olho da Agulha. Letras de sangue, ao redor do punhal, soletravam uma mensagem: Venha... sem anjos... ou lhe enviaremos... o resto dela.
Ao lado das palavras, havia um dedo de uma menina. Traft nunca havia tirado sua bainha de seu cinto. Ele se virou e saiu, fechando a porta atrás dele com cuidado, preparando seu cavalo para ir para Olho da Agulha imediatamente. Mas havia a questão do anjo.
Um santo raramente se engana. Mas Santo Traft sabia que ele deveria escolher o mal menor, mentindo para o anjo, a fim de evitar a morte de uma criança. A escolha obscura também significava que ele sabia que o trabalho deveria ser de um demônio. Ele olhou para o anjo guerreiro em seu telhado. "Não é nada", disse para o anjo. "Eu vou lidar com isso."
Ele pegou seu cavalo e afastou-se, não sabendo se a sua mensagem era clara. O anjo tinha percebido a mentira, mas ela também sentiu a urgência na voz de Traft e confiava na habilidade do Santo na batalha. Dessa forma, o anjo fez como ele desejava, e não o seguiu.
Needle's Eye, era um caminho unicamente usado em casos de emergências. Foi assediado por geists vingativos e vampiros sedentos por sangue. Traft estava sozinho, sem nenhum assistente angelical. Usando seus conhecimentos de magia avacyniana, ele se protegeu de uma nuvem de morcegos esqueléticos e teve que sacrificar o seu cavalo para escapar de um vampiro frenético, enlouquecido pela sede de sangue. Mas ele concluir o seu caminho para o ponto mais alto: a crista de Olho da Agulha.
Traft viu um grupo de cultistas com vestes e dançando em círculo, em torno de uma jovem possuída. A menina possuía o dedo indicador esquerdo faltando. Com um gesto floreado, um dos cultista envoltou-a no mesmo tipo de roupa que o resto dos cultistas usava, e lançou um sorriso fulminante para Traft. Antes que o Santo pudesse agir, o sacerdote cultista tirou de sua luva de uma adaga esculpida feita de osso. "Se você chamar seus anjos, ela morre", disse o cultista.
Em seguida, o cultista chefe proferiu uma série de sílabas e lançou um feitiço. Um nevoeiro negro, salpicado de cinza, jorrou da terra, cobrindo a passagem da montanha com uma escuridão malévola. Cambaleando, cultistas e sua vítima desapareceram na escuridão, deixando Traft cego. De dentro da nuvem veio uma voz sobrenatural, uma risada estrondosa que soou como o eco de um poço infinito.
Se Traft tivesse convocado o anfitrião de Avacyn, teria surgido a partir das nuvens e varreria a montanha com a santa luz, purgando os monstros. Mas Santo Traft não estava disposto a colocar em risco a vida da criança. Ele nem sequer proferiu um feitiço, temendo que ao invocar a protecção de Avacyn, correria o risco de trazer a atenção de algum anjos. Ele simplesmente desembainhou a espada e avançou, lembrando de onde a criança estava em transe e onde os cultistas dançavam.
Dentro do nevoeiro escuro, a lâmina de Traft encontrou cultista após cultista. Cada um gritou com uma gargalhada sinistra à medida que seus corpos caíam no chão, um por um. Finalmente, ele matou o que ele acreditava ser o cultista chefe, colocando sua espada através do coração do homem e deixando-o cair no chão, e o nevoeiro enfim se dissipou.
Para seu grande alívio, a menina permaneceu. Os cultistas tinha colocado um feitiço sobre ela para fazer sua dança, tornando-a indistinguível dos membros da seita na escuridão, mas ele não havia tocado nela. Os corpos dos mortos cultistas sangravam no chão. Mas, para o horror de Traft, sua mão não segurava sua espada, mas o punhal de osso do cultista chefe e agora ele estava coberto de sangue de muitos sacrifícios. Ele começou a ouvir o riso ecoando novamente, crescendo de baixo para cima dele como um trovão infernal.
Traído e aliciado à fazer uma oferenda a um demônio, Traft deixou cair o punhal no chão, e o chão começou a rachar naquele ponto, dividindo-o como tecidos de má qualidade. A adaga de osso do cultista desapareceu na rachadura, engolido pela terra. Santo Traft correu para desprender a criança. Ele pediu ajuda à Avacyn para dissipar o feitiço que tinham lançado sobre ela e foi atendido: ela voltou, meio grogue como se despertasse de um sonho.
"O que está acontecendo?" ela disse. "Vá", respondeu ele. "Corra, criança. Corra pra casa."... Ele virou-se para enfrentar a rachadura na terra. Um descomunal demônio surgiu, repleto de chifres e asas. Santo Traft finalmente disse sua oração retida, invocando a ajuda dos anjos de Avacyn.
Imediatamente, um anjo apareceu. Era o mesmo que tinha pousado em cima de sua casa. Mas era tarde demais. O demônio Withengar matou o santo, pondo um fim ao famoso assassino de entidades malginas. Com a ajuda de outros irmãos que chegaram logo em seguida, o anjo conteve Withengar. Porém, eles estavam cientes de que não existia uma forma definitivamente para eliminarem aquela criatura macabra. Assim, decidiram mantê-lo afastado o máximo de tempo possível da humanidade, confinando-o em uma arma amaldiçoada chamada Elbrus.
O anjo foi consumido por tristeza e arrependimento, enquanto o espirito de Traft queimava inquietamente por ter sido lubridiado por um demônio. Depois que o Santo foi enterrado, ele nunca passou para o Sono Abençoado e, em vez disso, acabou se tornando um geist a assombrar o mundo.
O Geist de Santo Traft ainda aparece em Innistrad, particularmente em torno Stensia e perto da Ashmouth, o portão infernal não muito longe de Olho da Agulha. Ele ainda caça criaturas criaturas da noite, zelando pelos vivos assim como ele fez durante sua vida. Porém, como um geist, ele não possui a mesma habilidade que ele tinha em vida, no entanto dizem que onde quer que sua aparição seja vista, um anjo surge logo trás, sempre combinando todos seus movimentos com o do próprio Santo. Trata-se de um verdadeiro guardião... um anjo guardião.
Juntos, os anjos de Avacyn e Traft caçaram o mal ao longo da Ashmouth, matando demônio por demônio. Com suas façanhas, Traft tornou-se famoso e até mesmo chamado de “santo” antes de seu quadragésimo aniversário. Porém, infelizmente, os demônios em Innistrad não ficam longe por muito tempo. Quando alguém mata um demônio, o mana preto vinculado ao demonio se dissipa e a segurança é restaurada para as aldeias vizinhas por algum tempo. Mas o mana preto ressurge de novo nos confins obscuros do mundo e outro demônio nascer. Alquimistas e teólogos de Innistrad se perguntam se a energia demoníaca seria constante, eterna e imutável, capaz de mudar de forma, mas nunca cresceria.
Embora comemorasse o sucesso de sua carreira, Traft havia se tornado uma pedra no sapato do Rei dos Demônios. Embora destruí-lo não fosse um obstáculo para os demônios, os assassinatos repetidos de Traft frustraram os planos dos seus lacaios humanos corruptos. Então, como os demônios fazem, tramaram uma armadilha para saciar sua vingança.
Uma certa noite, Santo Traft voltou para sua pequena casa na aldeia de Shadowgrange na província de Stensia. A primeira coisa que notou foi que um anjo estava empoleirado no telhado de sua casinha, com sua espada desembainhada como se estivesse pronto para saltar no ar e lutar. Anjos muitas vezes o acompanharam na batalha contra as forças infernais, mas nenhum nunca tinha visitado sua casa. As trancas de sua porta haviam sido arrombadas e a porta estava entreaberta.
O anjo não falava, mas sua preocupação era clara. Traft estava pronto para caçar o que havia violado sua casa de campo e, assim, tocou o símbolo do colar de prata que pendia em seu pescoço e cumprimentou o anjo com um aceno de cabeça. Então ele entrou e fez uma descoberta horrível: espalhados por sua mesa pequena na cozinha, havia um mapa de Stensia. Um punhal serrilhado, havia sido preso no lado direito da mesa, através do mapa, esfaqueando a famosa passagem da montanha conhecida como Olho da Agulha. Letras de sangue, ao redor do punhal, soletravam uma mensagem: Venha... sem anjos... ou lhe enviaremos... o resto dela.
Ao lado das palavras, havia um dedo de uma menina. Traft nunca havia tirado sua bainha de seu cinto. Ele se virou e saiu, fechando a porta atrás dele com cuidado, preparando seu cavalo para ir para Olho da Agulha imediatamente. Mas havia a questão do anjo.
Um santo raramente se engana. Mas Santo Traft sabia que ele deveria escolher o mal menor, mentindo para o anjo, a fim de evitar a morte de uma criança. A escolha obscura também significava que ele sabia que o trabalho deveria ser de um demônio. Ele olhou para o anjo guerreiro em seu telhado. "Não é nada", disse para o anjo. "Eu vou lidar com isso."
Ele pegou seu cavalo e afastou-se, não sabendo se a sua mensagem era clara. O anjo tinha percebido a mentira, mas ela também sentiu a urgência na voz de Traft e confiava na habilidade do Santo na batalha. Dessa forma, o anjo fez como ele desejava, e não o seguiu.
Needle's Eye, era um caminho unicamente usado em casos de emergências. Foi assediado por geists vingativos e vampiros sedentos por sangue. Traft estava sozinho, sem nenhum assistente angelical. Usando seus conhecimentos de magia avacyniana, ele se protegeu de uma nuvem de morcegos esqueléticos e teve que sacrificar o seu cavalo para escapar de um vampiro frenético, enlouquecido pela sede de sangue. Mas ele concluir o seu caminho para o ponto mais alto: a crista de Olho da Agulha.
Traft viu um grupo de cultistas com vestes e dançando em círculo, em torno de uma jovem possuída. A menina possuía o dedo indicador esquerdo faltando. Com um gesto floreado, um dos cultista envoltou-a no mesmo tipo de roupa que o resto dos cultistas usava, e lançou um sorriso fulminante para Traft. Antes que o Santo pudesse agir, o sacerdote cultista tirou de sua luva de uma adaga esculpida feita de osso. "Se você chamar seus anjos, ela morre", disse o cultista.
Em seguida, o cultista chefe proferiu uma série de sílabas e lançou um feitiço. Um nevoeiro negro, salpicado de cinza, jorrou da terra, cobrindo a passagem da montanha com uma escuridão malévola. Cambaleando, cultistas e sua vítima desapareceram na escuridão, deixando Traft cego. De dentro da nuvem veio uma voz sobrenatural, uma risada estrondosa que soou como o eco de um poço infinito.
Se Traft tivesse convocado o anfitrião de Avacyn, teria surgido a partir das nuvens e varreria a montanha com a santa luz, purgando os monstros. Mas Santo Traft não estava disposto a colocar em risco a vida da criança. Ele nem sequer proferiu um feitiço, temendo que ao invocar a protecção de Avacyn, correria o risco de trazer a atenção de algum anjos. Ele simplesmente desembainhou a espada e avançou, lembrando de onde a criança estava em transe e onde os cultistas dançavam.
Dentro do nevoeiro escuro, a lâmina de Traft encontrou cultista após cultista. Cada um gritou com uma gargalhada sinistra à medida que seus corpos caíam no chão, um por um. Finalmente, ele matou o que ele acreditava ser o cultista chefe, colocando sua espada através do coração do homem e deixando-o cair no chão, e o nevoeiro enfim se dissipou.
Para seu grande alívio, a menina permaneceu. Os cultistas tinha colocado um feitiço sobre ela para fazer sua dança, tornando-a indistinguível dos membros da seita na escuridão, mas ele não havia tocado nela. Os corpos dos mortos cultistas sangravam no chão. Mas, para o horror de Traft, sua mão não segurava sua espada, mas o punhal de osso do cultista chefe e agora ele estava coberto de sangue de muitos sacrifícios. Ele começou a ouvir o riso ecoando novamente, crescendo de baixo para cima dele como um trovão infernal.
Traído e aliciado à fazer uma oferenda a um demônio, Traft deixou cair o punhal no chão, e o chão começou a rachar naquele ponto, dividindo-o como tecidos de má qualidade. A adaga de osso do cultista desapareceu na rachadura, engolido pela terra. Santo Traft correu para desprender a criança. Ele pediu ajuda à Avacyn para dissipar o feitiço que tinham lançado sobre ela e foi atendido: ela voltou, meio grogue como se despertasse de um sonho.
"O que está acontecendo?" ela disse. "Vá", respondeu ele. "Corra, criança. Corra pra casa."... Ele virou-se para enfrentar a rachadura na terra. Um descomunal demônio surgiu, repleto de chifres e asas. Santo Traft finalmente disse sua oração retida, invocando a ajuda dos anjos de Avacyn.
Imediatamente, um anjo apareceu. Era o mesmo que tinha pousado em cima de sua casa. Mas era tarde demais. O demônio Withengar matou o santo, pondo um fim ao famoso assassino de entidades malginas. Com a ajuda de outros irmãos que chegaram logo em seguida, o anjo conteve Withengar. Porém, eles estavam cientes de que não existia uma forma definitivamente para eliminarem aquela criatura macabra. Assim, decidiram mantê-lo afastado o máximo de tempo possível da humanidade, confinando-o em uma arma amaldiçoada chamada Elbrus.
O anjo foi consumido por tristeza e arrependimento, enquanto o espirito de Traft queimava inquietamente por ter sido lubridiado por um demônio. Depois que o Santo foi enterrado, ele nunca passou para o Sono Abençoado e, em vez disso, acabou se tornando um geist a assombrar o mundo.
O Geist de Santo Traft ainda aparece em Innistrad, particularmente em torno Stensia e perto da Ashmouth, o portão infernal não muito longe de Olho da Agulha. Ele ainda caça criaturas criaturas da noite, zelando pelos vivos assim como ele fez durante sua vida. Porém, como um geist, ele não possui a mesma habilidade que ele tinha em vida, no entanto dizem que onde quer que sua aparição seja vista, um anjo surge logo trás, sempre combinando todos seus movimentos com o do próprio Santo. Trata-se de um verdadeiro guardião... um anjo guardião.
Nenhum comentário:
Postar um comentário