sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Confluência

A Confluência foi um evento natural que fundiu os cinco Fragmentos de Alara novamente em um único plano. Durante esse processo de sobreposição planar, cada Fragmento ganha duas novas fronteiras com mundos antes separados: Naya funde-se com Bant de um lado e com Jund de outro. Bant colide-se com Naya e Esper. Esper conecta-se com Bant e Grixis, Grixis toca Esper e Jund, e Jund choca-se com Grixis e Naya. Cada mundo é influenciado por duas realidades e dois novos inimigos. Os Fragmentos formam um anel de mundos em contração, e no meio, uma centelha composta de todos os cinco tipos de mana ganha vida.

Os fragmentos de Alara foram impulsionados na direção uns dos outros através do vácuo caótico das Eternidades Cegas. Durante anos, os Fragmentos estavam em rota de colisão mútua e os seus destinos à beira de uma grande fusão. Observada a uma certa distância, ela parecia um belo e estranho espetáculo, um anel com cinco universos em miniatura que iniciam a se sobrepor como pontos de luz colorida. Mas para os habitantes dos cinco Fragmentos, foi um desastre. Os confins de seus mundos cortando-se mutuamente, um terreno rasgando o outro numa reconvergência que de pitoresco não tem nada.

Conforme os Fragmentos se colidiam, o mundo explodia e o caos se instaurava. Cada Fragmento passou a enfrentar novos inimigos em duas frontes. O energia pulsante do mana resultante desta união deu vida a entidades monstruosas. Antes, cada Fragmento conhecia apenas três cores de mana; agora, seus mundos foram inundados por mágicas estranhas e cores de mana nunca antes vistas. Em cada um, magos exploravam as novas mágicas geradas pelo mana desconhecido, instigando ainda mais a instabilidade.

No centro dos cinco Fragmentos formou-se uma tempestade mística conhecida como o Maelstrom, alimentada por ondas ricas em mana provenientes dos fragmentos. Nicol Bolas foi o grande vilão responsável pela Confluência dos fragmentos. Ele planejou um ritual que pode devastar todo o plano reunido, destruindo toda a vida existente, mas isso não preocupava o ganancioso dragão. A única coisa que lhe importava era alimentar o caos na Nova Alara e expandir ainda mais o Maelstrom.

À medida que as culturas colidem ao atravessar fronteiras que não mais existem, a paisagem foi modificada para sempre. Contudo, o trabalho de Bolas não foi concluído e ele terá de enfrentar poderosos adversários, entre eles os planinautas. A guerra épica se espalha e Bolas se prepara para o ato final de seu terrível plano: Alara será restaurada.

Porém, o planinauta Ajani impediu os planos do poderoso vilão após um terrível confronto direto contra o dragão ancestral. Bolas estava consumindo a mana gerada pelo Maelstrom e, em uma tentativa desesperada de pará-lo, Ajani absorveu a última minúscula parte de mana do Maelstrom que Bolas ainda não tinha consumido. Usando esse poder, o leonino conseguiu banir o lendário planinauta dracônico para outro mundo. A convergência de Alara, no entanto, foi concluída. Todos os cinco fragmentos foram sobrepostos uns aos outros, gerando uma caótica mistura mágica que alimenta o poder da tempestade do Maelstrom. Cada fragmento, que antes era um mundo único, agora é parte do enorme e novo mundo de Alara. Enquanto as culturas de Alara se fundem, a guerra mundial entre os antigos fragmentos se intensifica, graças às maquinações de Nicol Bolas.

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