Esta é a história por trás dos eventos que acontecem durante o Bloco de Alara, conforme explicado de maneira fragmentada em diversos artigos no site da Wizards.
Há muito tempo, Alara era um único plano, mas foi drenada de seu mana e despedaçada em cinco fragmentos. Durante séculos, cada fragmento recuperou seu próprio mana, mas somente três das cinco cores floresceram em cada fragmento, criando cinco mundos distintos, cada um com sua própria identidade.
As criaturas nativas de cada fragmento esqueceram-se de Alara, seu mundo de origem. Mas os fragmentos de Alara foram impulsionados na direção uns dos outros através do vácuo caótico das Eternidades Cegas. E durante anos, os fragmentos têm estado em rota de colisão mútua. Durante anos, os destinos dos cinco fragmentos têm estado à beira de uma grande fusão.
Observada a uma certa distância, a Confluência dos cinco fragmentos pode parecer um belo e estranho espetáculo, um anel com cinco universos em miniatura que iniciam a se sobrepor como pontos de luz colorida. Mas para os habitantes dos fragmentos, é um desastre. Os confins de seus mundos cortando-se mutuamente, um terreno rasgando o outro numa reconvergência que de pitoresco não tem nada. Enquanto o mana inunda as fronteiras planares e as culturas há muito separadas entram em contato umas com as outras, algo mais ganha vida: a ameaça de uma guerra mundial.
Muito antes da convergência dos planos, grupos secretos semearam o medo e a paranóia em cada um dos fragmentos. Embora desconhecessem os outros, esses agentes da discórdia trabalharam com o mesmo objetivo: desencadear a guerra na Alara reunida. Um gênio calculista nutria um interesse particular pelos fragmentos. Trata-se de um mal antigo com uma visão que englobava todos os mundos. Ele orquestrou seus agentes através de promessas de poder, recompensas ou manipulando suas crenças. Tal entidade era ninguém menos do que Nicol Bolas.
Rakka Mar, uma poderosa líder xamã a serviço do dragão planinauta, usou sua extraordinária força mágica para assumir o controle de sua tribo. Com seus quase 50 anos, ela é um dos humanos mais antigos de Jund, e um dos poucos que podem invocar diversos elementais ao mesmo tempo. Atraída pela promessa de mais poder mágico, ela manipulou as tribos humanas para desafiar dragões e viashinos em busca de mais poder e alimentou sua sede de sangue com promessas de presas em Naya e Grixis.
Os nacatl, que já foram os senhores absolutos de Naya, construíram um império no alto das montanhas. Conforme o império se expandiu, alguns nacatl prosperaram às custas dos outros e, com isso, conflitos internos surgiram. Os agentes aproveitaram-se desses conflitos e semearam a insatisfação perante seus regentes. Liderados pelo carismático Marisi, os rebeldes incitaram os nacatl a recobrar sua verdadeira natureza felina. Os seguidores de Marisi desencadearam uma guerra pelas ruas da cidade, o império desmoronou e os nacatl tornaram-se uma raça dividida.
Olho Celestial era uma ordem de cavaleiros devotada ao ideal de integridade. Mas seus líderes tornaram-se corruptos, com seus valores distorcidos em perseguição e intolerância. Os cavaleiros partiam em cruzadas contra pessoas que não respeitavam os "verdadeiros" valores de Bant, dividindo famílias, castas e causando, conseqüentemente, a guerra entre as nações. Gwafa Hazid é um agente da discórdia atuando em Bant. Ele viajou com espalhando rumores e trapaceando seus conterrâneos sempre que possível, bem como é uma das poucas pessoas realmente ambiciosas de Bant e abraçou seu novo propósito e as potenciais recompensas com fervor.
Uma seita de magos conhecida como os Caçadores de Carmot ganhou grande proeminência em Esper. Quando as reservas de etherium diminuíram, os Caçadores passaram a afirmar que somente eles conheciam o segredo para forjar etherium novo. Eles alegavam ter sob seu poder o "Códice do Etherium", que revelava a localização da carmot, uma misteriosa pedra vermelha necessária para o processo. Na verdade, os agentes estavam manipulando os Caçadores a alimentar as falsas esperanças dos habitantes de Esper.
As videntes do Conventículo do Olho Partido profetizaram que uma fonte de energia vital emergiria em breve em Grixis. As bruxas convenceram seus seguidores de que a energia vital estaria disponível somente àqueles que se submetessem ao seu horripilante comando. Em Grixis, assim como nos outros planos, era o antigo planinauta quem controlava esses agentes da discórdia. Cercado por servos mortos-vivos em seu covil secreto, ele arquitetou um plano sinistro que está prestes a se concretizar. A guerra está explodindo na nova Alara, exatamente como planejou Nicol Bolas.
Nicol Bolas já foi um dos planinautas mais poderosos do Multiverso. Mas a restauração das Fendas Temporais de Dominária mudou a natureza da centelha desse planinauta. Agora que é um mortal e teve seu poder reduzido, Bolas planeja a ressurreição da sua glória e, para tanto, vai se valer dos fragmentos de Alara. Usando seu asseclas para espalhar o medo, o dragão ancestral incitou a guerra em cada um dos planos. A frustração crescia e a hostilidade aumentava enquanto Bolas instigava a discórdia.
Quando os fragmentos colidiram, o mundo explodiu e o caos se instaurou. Cada fragmento passou a enfrentar novos inimigos em duas frontes. O Maelstrom resultante deu vida a entidades monstruosas. Antes, cada fragmento conhecia apenas três cores de mana; agora, seus mundos foram inundados por mágicas estranhas e cores de mana nunca antes vistas. Em cada fragmento, magos exploravam as novas mágicas geradas pelo mana desconhecido, instigando ainda mais a instabilidade.
A guerra se espalhou por Nova Alara, como planejara Bolas. Exércitos imensos tomaram os terrenos numa tentativa desesperada de preservar seu modo de vida. Mayael liderou um exército de nacatls e behemoths na guerra contra Bant e Jund. O código de batalha de Bant se desintegrou à medida que os espectros de dominação e agressão penetraram seu território Os magos de Esper lançam uma cruzada em busca de Carmot, enquanto as hordas de Grixis matam tudo que cruza seu caminho e se alimentam da essência de suas vítimas. Os habitantes de Jund perseguem e matam os inimigos mais fracos, abrindo terreno para os guerreiros mais potentes. À medida que as culturas colidem ao atravessar fronteiras que não mais existem, a paisagem foi modificada para sempre. Contudo, o trabalho de Bolas não havia sido concluído. A guerra épica se espalha e Bolas se preparava para o ato final de seu terrível plano. Uma coisa é certa: o mundo nunca mais será o mesmo.
Todas as tramas tecidas por Nicol Bolas durantes anos finalmente começaram a apresentar resultados. O dragão planinauta havia infiltrado em cada fragmento asseclas que difundiram a paranóia em seus mundos. Em Bant, Bolas usou a Ordem do Olho Celestial para gerar desconfiança entre as nações de Bant. Em Esper, os Caçadores de Carmot geraram medo em relação à escassez de etherium. Em Grixis, o demônio dragão Malfegor formou exércitos de mortos-vivos. Em Jund, Rakka Mar desafiou clãs de humanos para selvagens "caçadas de vida", preparando-os para a guerra iminente. A manipulação mais sutil de Nicol Bolas ocorreu em Naya, onde até mesmo o planinauta Ajani, nativo daquele plano, ainda não descobrira a influência do dragão.
Conforme a magia de cada fragmento entra em confronto na guerra mundial, o Maelstrom cresce, como um relógio que, a cada pulsação, aproxima-se cada vez mais do momento de triunfo de Nicol Bolas. Somente outro planinauta seria capaz de desvendar o plano multiplanar do dragão ancestral. Porém, até mesmo um planinauta pode morrer tentando impedí-lo.
Ajani Juba de Ouro vive dividido entre sua ferocidade leonina e seu senso de justiça. Ele já nasceu como um excomungado dentro de sua própria família, um leonino albino que nunca foi aceito pelo restante do bando. A única pessoa que se importava com ele era seu irmão Jazal, o regente do bando. Ajani sempre demonstrou ter potencial como mago e curandeiro, mas acreditava que sua real vocação fosse ser um guerreiro a serviço de Jazal. Foi no dia em que o irmão de Ajani foi assassinado por forças desconhecidas que a centelha de planinauta de Ajani se acendeu, e tudo mudou.
O leonino recém-desperto vasculhou os fragmentos de Alara com um único pensamento na mente: vingança. Repleto de fúria pelo assassinato de seu irmão, Ajani procura pelo responsável. Nicol Bolas está começando a sentir os efeitos que as eras do tempo e ele sabe que será preciso consumir toda a mana de um plano inteiro para rejuvenescer seu milenar poder e colocar seu esquema em funcionamento.
Ajani foi até Jund, onde conheceu Sarkhan Vol, outro planinauta, que o protegeu do ataque do dragão Karrthus. Após ouvir o neófito e enfurecido Ajani descrever o que tinha acontecido com sua família, Sarkhan aconselhou-o a tomar posse de sua raiva e usá-la, para que seu dom recém despertado de planinauta pudesse rastrear o assassino de seu irmão. Ao fazer isso, ele se viu andando através do Vale Qasali em Naya.
Ao retornar para a toca de Jazal, Ajani encontrou os restos do machado de seu irmão e os usou para criar uma nova arma que simbolizava os seus planos de vingança. Seu primeiro passo foi acertas contas com Tenoch, um antigo amigo de caça entre os leoninos que lhe dera as costas quando mais precisou de ajuda e agora era o líder do bando. Porém, o embate terminou mal para Ajani, que acabou derrotado e fugiu para Bant.
Extremamente ferido, Ajani perdeu-se no caminho e desmaiou, acordando muito tempo mais tarde sob os cuidados de Elspeth. Após se recuperar, o leonino escuta as previsões de alerta de Elspeth a respeito do futuro de Alara e retorna mais uma vez para Naya afim de encontrar a mãe de Tenoch. A anciã revela que o guerreiro rebelde Marisi teve algo a ver com a morte de Jazal. Em busca de resposta, Ajani persegue e enfrenta Marisi. Mayael, a líder élfica cujo dom das visões havia lhe revelado que Marisi sabia qual era a origem do mal que assolava o mundo. Ela surge durante a luta dos dois leoninos e os interrompe. Após convencer Marisi a deixar seu orgulho de lado e contar tudo o que sabia, o guerreiro rebelde admite que foi manipulado e que já sabia de tudo quando estimulou o surgimento do cisma filosófico do Império dos nacatls e a revolta dos selvagens, que resultou na destruição da maioria das avançadas civilizações leoninas, fazendo cidades, pessoas e a nação dos gato regredirem de volta à selvageria. Tudo isso aconteceu devido ao orgulho de Marisi que o manteve em silêncio mesmo quando perbeceu ser um peão de um colossal dragão desconhecido. No entando, não foi Marisi o responsável pela morte de Jazal, e sim outro agente do dragão: a própria curandeira do bando de Ajani, Zaliki. Saber que tantas pessoas o traíram deixou Ajani ainda mais furioso. Não bastasse Tenoch e Marisi, mas também a xamã Zaliki, por quem ele nutria grande afeto. Todos dançaram conforme a música sombria do grande vilão que ameaçava o seu mundo. Não havia mais espaço para justiça, Ajani agora sabia de apenas um lugar para encontrar dragões e, assim, partiu para Jund.
O poderoso Nicol Bolas prepara-se para a fase final de suas maquinações. No centro de Alara, ocorre uma tempestade mística conhecida como Maelstrom. Alimentada por ondas ricas em mana provenientes dos antigos fragmentos, o Maelstrom intensifica-se e expande-se conforme a guerra explode ao seu redor. O Maelstrom é a chave para o destino que Nicol Bolas tramou para o plano e que pode aniquilar a nova Alara.
Durante a Confluência, cada fragmento foi exposto aos mundos vizinhos. Agora que Alara está reunida, os antigos fragmentos enfrentam ainda mais inimigos. Os cavaleiros de Bant lutam contra hordas de mortos-vivos de Grixis pela primeira vez. Os ferozes guerreiros de Jund buscam novas presas nas cidades metálicas de Esper, enquanto os behemoths de Naya causam destruição onde passam. Esta confusão leva a um derramamento de sangue ainda maior e a guerra se intensifica, exatamente como Nicol Bolas planejou há tempos.
Mas o planinauta ancestral não tem nenhuma intenção de permitir que a Nova Alara ultrapasse sua infância. Nicol Bolas planejou um ritual que pode devastar todo o plano reunido, destruindo toda a vida existente, mas isso não preocupa o ganancioso dragão. A única coisa que lhe importa é alimentar o caos na Nova Alara e expandir ainda mais o Maelstrom.
No entanto, quando Ajani partiu para Jund, a Confluência já estava em andamento e Sarkhan Vol já havia descoberto Nicol Bolas, reconhecendo-o como o mais poderoso dragão existente e decidindo servi-lo. Dessa forma, Ajani não conseguiu encontrar seu único contato naquele fragmento. Por acidente, cruzou o caminho de Kresh e ambos se uniram para encontrar seus inimigos. Kresh tinha uma rixa para resolver com Rakka-Mar e quando eles se encontraram, a derrotada xamã contou tudo o que sabia sobre seu mestre. Assim, Ajani descobriu exatamente quem estava por trás da morte de seu irmão e de todos os incidentes que estavam acontecendo em Alara.
Saber que sua busca por vingança ficaria sem resposta deixou Ajani amargurado, afinal ele tinha consciência de que seria uma tarefa extremamente difícil encontrar o maior mestre manipulador do Multiverso. Porém, o dragão ancestral teve a infelicidade de escolher aquele momento para enfrentar os exércitos dos cinco fragmentos. Bolas consumiram a mana do Maelstrom e, em uma tentativa desesperada de pará-lo, Ajani absorveu a última minúscula parte de mana do Maelstrom que Bolas ainda não tinha consumido. Usando esse poder, o leonino conseguiu banir o lendário planinauta de Alara.
A convergência de Alara, no entanto, foi concluída. Todos os cinco fragmentos foram sobrepostos uns aos outros, gerando uma caótica mistura mágica que alimenta o poder da tempestade de mana conhecida como o Maelstrom. Cada fragmento, que antes era um mundo único, agora é parte do enormee novo mundo de Alara. Enquanto as culturas de Alara se fundem, a guerra mundial entre os antigos fragmentos se intensifica, graças às maquinações do dragão planinauta.
O fragmento de Naya, que já foi um exuberante e imaculado paraíso selvagem, foi queimado pela guerra. Os enormes behemoths reverenciados pelos elfos e humanos do fragmento correm desenfreados, devastando as terras estrangeiras indiscriminadamente. Bandos de leoninos nacatl foram dispersos, divididos pela confusão e brigas, seus líderes dominados por forças malignas. Atraídos pela beleza natural de Naya e sedentos por sua energia viva, os mortos-vivos de Grixis infiltraram-se na selva numa campanha de dominação. E os magos de Esper vêem Naya como um animal selvagem que precisa da refinação do etherium ou de uma rédea apertada.
Em Naya, enquanto a mana preta de Jund e a mana azul de Bant adentravam novamente para o paraíso florestal, elas traziam consigo a energia mística necessária para que o deus-hidra despertasse. Quando pressentiu que suas visões estavam se tornando reais, Mayael correu para o Vale do Ancião e naquele exato momento a terra rachou, derrubando as árvores antigas e expelindo um gêiser de vapor fervente. Com sua tumba terrena agora aberta, Progenitus levantou-se até tocar o céu. Com seu corpo físico restaurado, a Alma do Mundo estava mais uma vez dominando o horizonte. A floresta tremia em sua presença e os elfos cylianos caíram de joelhos em terror enquanto a divindade se impunha por dentre as nuvens.
Os inimigos de Bant atacam não somente suas fronteiras físicas, mas também seus ordenados ideais. As nações menores de Bant uniram-se num único e poderoso exército para defender seus habitantes e valores, e para marchar sobre os fragmentos que os ameaçam. Anjos entram em ação para libertar os céus das forças demoníacas e para proteger o plano contra o fogo dos dragões. Cavaleiros partem para enfrentar hordas de zumbis, goblins e viashinos, mas descobrem que a luta não está a seu favor. Habituados a um combate ritualístico ordenado, o tumulto generalizado da batalha deixa-os quase indefesos. A mesma virtude que serviu de base para a sua sociedade se tornou sua ruína na guerra.
Os magos e as esfinges de Esper tentaram controlar cada aspecto de seu ambiente (a flora, a fauna e até mesmo os céus) através do poder da liga mágica etherium. Mas seus estoques de etherium estão no fim e a fórmula para sua criação inclui uma pedra vermelha chamada carmot que não pode ser encontrada em Esper. Agora que os fragmentos se fundiram, os esperianos planejam saquear os outros fragmentos em busca de carmot, mas precisam lutar contra as forças caóticas dos outros planos ao mesmo tempo. Os proféticos elfos e os sanguinários bárbaros parecem acreditar que Esper seja um grande campo esportivo. Enquanto isso, as castas de cavaleiros de Bant e os necromantes de Grixis ávidos por poder perceberam o potencial do etherium e desejam suas vantagens para uso próprio. Manipulada por Bolas, a seita de magos conhecida como os Caçadores de Carmot leva Esper exatamente ao tipo de conflito anárquico que sua sociedade despreza.
Grixis era um caixão fechado, um mundo desprovido da luz e vida do mana. Apodreceu por séculos, tornando-se um covil de demônios e mortos-vivos. Agora, após a convergência dos planos, a tampa do caixão foi escancarada, e suas hordas de demônios sedentos por sangue se arrastaram para fora, liderados por liches e barões necromantes. Conforme Grixis avança sobre os outros fragmentos, suas forças se ampliam. Cada morte nas garras das hordas de Grixis torna-se uma lição de aritmética zumbi: um soldado a menos, um assecla morto-vivo a mais. Os necromantes de Grixis utilizam os poderes especializados de cada fragmento: tóctares mortos-vivos para a cavalaria pesada, magos mortos-vivos para suporte a lançamentos, generais mortos-vivos para liderar ataques, e até mesmo dragões mortos-vivos para potencial destrutivo bruto. A única coisa positiva em Grixis pode ser o êxodo dos vivos. Os sobreviventes vithianos que padeceram uma existência desesperada nos refúgios e túneis do plano agora possuem uma rota de fuga e são recebidos pelo restante de sua raça ainda viva.
Em Jund, um primitivo mundo-caldeirão de vulcões e predadores reptilianos, os fortes sempre sobreviveram porque fraqueza significa morte instantânea. Goblins correm pelos cumes das montanhas, em busca da honra de ser devorado por dragões em mergulhos mortais. Tribos de viashinos lutam pela sobrevivência nas selvas fumegantes. E clãs de guerreiros humanos endurecidos pela batalha convocaram "caçadas de vida" pela maior presa do território. Com a fusão dos fragmentos, os ferozes habitantes de Jund enxergaram novas fronteiras de presas, seres considerados delicados e fracos levando em conta o estilo de vida predatório de Jund. Os clãs de guerreiros vêem mais troféus de sangue para trançar em seus cabelos, e os goblins e viashinos vêem uma oportunidade para fazer refeições fáceis. E, obviamente, os dragões vêem um banquete do tamanho do mundo estendido a seus pés.
A guerra épica intensifica-se enquanto os antigos fragmentos travam batalhas implacáveis e promovem o derramamento de sangue. Mas mesmo enquanto seus exércitos combatem entre si, a discórdia dá início a uma evolução interna nos fragmentos outrora independentes. Conforme as culturas se misturam e as paisagens mudam, os fragmentos começam a se transformar em algo novo. Os antigos costumes estão morrendo. A Nova Alara emergiu das cinzas.
As civilizações adaptam-se ao novo mundo dia após dia. Alguns nacatls empunham armas nos exércitos de Bant. Alguns elfos escolheram lutar ombro a ombro com clãs de guerreiros de Jund. E as selvas de Naya servem de abrigo aos eremitas vedalkeanos que desprezaram o dogma dos Etherólatras. Bant adapta-se recrutando todos os aliados que pode em suas legiões. Alista behemoths e hidras para sitiar as necrópolis de Grixis. Recebe tropas de Naya e Esper que buscam o glorioso abraço dos anjos. Pouco a pouco, a guerra destrói o rígido sistema de castas de Bant, transformando sua sociedade no crisol da guerra.
Os poucos humanos sobreviventes de Grixis fugiram e foram acolhidos por comunidades de humanos em Bant e Naya. Da mesma forma, alguns nativos de Jund optaram por uma nova vida nos outros fragmentos. Alguns uniram-se a mosteiros rhox ou empunharam elegantes armamentos de etherium. Alguns invocaram vormes para servir nos exércitos de Bant ou partiram para explorar terras distantes montados nas costas de lagartos, aprendendo novas formas de magia às quais se dedicar. No meio da guerra, a fusão de culturas pode acabar sendo o caminho para a paz.
Há muito tempo, Alara era um único plano, mas foi drenada de seu mana e despedaçada em cinco fragmentos. Durante séculos, cada fragmento recuperou seu próprio mana, mas somente três das cinco cores floresceram em cada fragmento, criando cinco mundos distintos, cada um com sua própria identidade.
As criaturas nativas de cada fragmento esqueceram-se de Alara, seu mundo de origem. Mas os fragmentos de Alara foram impulsionados na direção uns dos outros através do vácuo caótico das Eternidades Cegas. E durante anos, os fragmentos têm estado em rota de colisão mútua. Durante anos, os destinos dos cinco fragmentos têm estado à beira de uma grande fusão.
Observada a uma certa distância, a Confluência dos cinco fragmentos pode parecer um belo e estranho espetáculo, um anel com cinco universos em miniatura que iniciam a se sobrepor como pontos de luz colorida. Mas para os habitantes dos fragmentos, é um desastre. Os confins de seus mundos cortando-se mutuamente, um terreno rasgando o outro numa reconvergência que de pitoresco não tem nada. Enquanto o mana inunda as fronteiras planares e as culturas há muito separadas entram em contato umas com as outras, algo mais ganha vida: a ameaça de uma guerra mundial.
Muito antes da convergência dos planos, grupos secretos semearam o medo e a paranóia em cada um dos fragmentos. Embora desconhecessem os outros, esses agentes da discórdia trabalharam com o mesmo objetivo: desencadear a guerra na Alara reunida. Um gênio calculista nutria um interesse particular pelos fragmentos. Trata-se de um mal antigo com uma visão que englobava todos os mundos. Ele orquestrou seus agentes através de promessas de poder, recompensas ou manipulando suas crenças. Tal entidade era ninguém menos do que Nicol Bolas.
Rakka Mar, uma poderosa líder xamã a serviço do dragão planinauta, usou sua extraordinária força mágica para assumir o controle de sua tribo. Com seus quase 50 anos, ela é um dos humanos mais antigos de Jund, e um dos poucos que podem invocar diversos elementais ao mesmo tempo. Atraída pela promessa de mais poder mágico, ela manipulou as tribos humanas para desafiar dragões e viashinos em busca de mais poder e alimentou sua sede de sangue com promessas de presas em Naya e Grixis.
Os nacatl, que já foram os senhores absolutos de Naya, construíram um império no alto das montanhas. Conforme o império se expandiu, alguns nacatl prosperaram às custas dos outros e, com isso, conflitos internos surgiram. Os agentes aproveitaram-se desses conflitos e semearam a insatisfação perante seus regentes. Liderados pelo carismático Marisi, os rebeldes incitaram os nacatl a recobrar sua verdadeira natureza felina. Os seguidores de Marisi desencadearam uma guerra pelas ruas da cidade, o império desmoronou e os nacatl tornaram-se uma raça dividida.
Olho Celestial era uma ordem de cavaleiros devotada ao ideal de integridade. Mas seus líderes tornaram-se corruptos, com seus valores distorcidos em perseguição e intolerância. Os cavaleiros partiam em cruzadas contra pessoas que não respeitavam os "verdadeiros" valores de Bant, dividindo famílias, castas e causando, conseqüentemente, a guerra entre as nações. Gwafa Hazid é um agente da discórdia atuando em Bant. Ele viajou com espalhando rumores e trapaceando seus conterrâneos sempre que possível, bem como é uma das poucas pessoas realmente ambiciosas de Bant e abraçou seu novo propósito e as potenciais recompensas com fervor.
Uma seita de magos conhecida como os Caçadores de Carmot ganhou grande proeminência em Esper. Quando as reservas de etherium diminuíram, os Caçadores passaram a afirmar que somente eles conheciam o segredo para forjar etherium novo. Eles alegavam ter sob seu poder o "Códice do Etherium", que revelava a localização da carmot, uma misteriosa pedra vermelha necessária para o processo. Na verdade, os agentes estavam manipulando os Caçadores a alimentar as falsas esperanças dos habitantes de Esper.
As videntes do Conventículo do Olho Partido profetizaram que uma fonte de energia vital emergiria em breve em Grixis. As bruxas convenceram seus seguidores de que a energia vital estaria disponível somente àqueles que se submetessem ao seu horripilante comando. Em Grixis, assim como nos outros planos, era o antigo planinauta quem controlava esses agentes da discórdia. Cercado por servos mortos-vivos em seu covil secreto, ele arquitetou um plano sinistro que está prestes a se concretizar. A guerra está explodindo na nova Alara, exatamente como planejou Nicol Bolas.
Nicol Bolas já foi um dos planinautas mais poderosos do Multiverso. Mas a restauração das Fendas Temporais de Dominária mudou a natureza da centelha desse planinauta. Agora que é um mortal e teve seu poder reduzido, Bolas planeja a ressurreição da sua glória e, para tanto, vai se valer dos fragmentos de Alara. Usando seu asseclas para espalhar o medo, o dragão ancestral incitou a guerra em cada um dos planos. A frustração crescia e a hostilidade aumentava enquanto Bolas instigava a discórdia.
Quando os fragmentos colidiram, o mundo explodiu e o caos se instaurou. Cada fragmento passou a enfrentar novos inimigos em duas frontes. O Maelstrom resultante deu vida a entidades monstruosas. Antes, cada fragmento conhecia apenas três cores de mana; agora, seus mundos foram inundados por mágicas estranhas e cores de mana nunca antes vistas. Em cada fragmento, magos exploravam as novas mágicas geradas pelo mana desconhecido, instigando ainda mais a instabilidade.
A guerra se espalhou por Nova Alara, como planejara Bolas. Exércitos imensos tomaram os terrenos numa tentativa desesperada de preservar seu modo de vida. Mayael liderou um exército de nacatls e behemoths na guerra contra Bant e Jund. O código de batalha de Bant se desintegrou à medida que os espectros de dominação e agressão penetraram seu território Os magos de Esper lançam uma cruzada em busca de Carmot, enquanto as hordas de Grixis matam tudo que cruza seu caminho e se alimentam da essência de suas vítimas. Os habitantes de Jund perseguem e matam os inimigos mais fracos, abrindo terreno para os guerreiros mais potentes. À medida que as culturas colidem ao atravessar fronteiras que não mais existem, a paisagem foi modificada para sempre. Contudo, o trabalho de Bolas não havia sido concluído. A guerra épica se espalha e Bolas se preparava para o ato final de seu terrível plano. Uma coisa é certa: o mundo nunca mais será o mesmo.
Todas as tramas tecidas por Nicol Bolas durantes anos finalmente começaram a apresentar resultados. O dragão planinauta havia infiltrado em cada fragmento asseclas que difundiram a paranóia em seus mundos. Em Bant, Bolas usou a Ordem do Olho Celestial para gerar desconfiança entre as nações de Bant. Em Esper, os Caçadores de Carmot geraram medo em relação à escassez de etherium. Em Grixis, o demônio dragão Malfegor formou exércitos de mortos-vivos. Em Jund, Rakka Mar desafiou clãs de humanos para selvagens "caçadas de vida", preparando-os para a guerra iminente. A manipulação mais sutil de Nicol Bolas ocorreu em Naya, onde até mesmo o planinauta Ajani, nativo daquele plano, ainda não descobrira a influência do dragão.
Conforme a magia de cada fragmento entra em confronto na guerra mundial, o Maelstrom cresce, como um relógio que, a cada pulsação, aproxima-se cada vez mais do momento de triunfo de Nicol Bolas. Somente outro planinauta seria capaz de desvendar o plano multiplanar do dragão ancestral. Porém, até mesmo um planinauta pode morrer tentando impedí-lo.
Ajani Juba de Ouro vive dividido entre sua ferocidade leonina e seu senso de justiça. Ele já nasceu como um excomungado dentro de sua própria família, um leonino albino que nunca foi aceito pelo restante do bando. A única pessoa que se importava com ele era seu irmão Jazal, o regente do bando. Ajani sempre demonstrou ter potencial como mago e curandeiro, mas acreditava que sua real vocação fosse ser um guerreiro a serviço de Jazal. Foi no dia em que o irmão de Ajani foi assassinado por forças desconhecidas que a centelha de planinauta de Ajani se acendeu, e tudo mudou.
O leonino recém-desperto vasculhou os fragmentos de Alara com um único pensamento na mente: vingança. Repleto de fúria pelo assassinato de seu irmão, Ajani procura pelo responsável. Nicol Bolas está começando a sentir os efeitos que as eras do tempo e ele sabe que será preciso consumir toda a mana de um plano inteiro para rejuvenescer seu milenar poder e colocar seu esquema em funcionamento.
Ajani foi até Jund, onde conheceu Sarkhan Vol, outro planinauta, que o protegeu do ataque do dragão Karrthus. Após ouvir o neófito e enfurecido Ajani descrever o que tinha acontecido com sua família, Sarkhan aconselhou-o a tomar posse de sua raiva e usá-la, para que seu dom recém despertado de planinauta pudesse rastrear o assassino de seu irmão. Ao fazer isso, ele se viu andando através do Vale Qasali em Naya.
Ao retornar para a toca de Jazal, Ajani encontrou os restos do machado de seu irmão e os usou para criar uma nova arma que simbolizava os seus planos de vingança. Seu primeiro passo foi acertas contas com Tenoch, um antigo amigo de caça entre os leoninos que lhe dera as costas quando mais precisou de ajuda e agora era o líder do bando. Porém, o embate terminou mal para Ajani, que acabou derrotado e fugiu para Bant.
Extremamente ferido, Ajani perdeu-se no caminho e desmaiou, acordando muito tempo mais tarde sob os cuidados de Elspeth. Após se recuperar, o leonino escuta as previsões de alerta de Elspeth a respeito do futuro de Alara e retorna mais uma vez para Naya afim de encontrar a mãe de Tenoch. A anciã revela que o guerreiro rebelde Marisi teve algo a ver com a morte de Jazal. Em busca de resposta, Ajani persegue e enfrenta Marisi. Mayael, a líder élfica cujo dom das visões havia lhe revelado que Marisi sabia qual era a origem do mal que assolava o mundo. Ela surge durante a luta dos dois leoninos e os interrompe. Após convencer Marisi a deixar seu orgulho de lado e contar tudo o que sabia, o guerreiro rebelde admite que foi manipulado e que já sabia de tudo quando estimulou o surgimento do cisma filosófico do Império dos nacatls e a revolta dos selvagens, que resultou na destruição da maioria das avançadas civilizações leoninas, fazendo cidades, pessoas e a nação dos gato regredirem de volta à selvageria. Tudo isso aconteceu devido ao orgulho de Marisi que o manteve em silêncio mesmo quando perbeceu ser um peão de um colossal dragão desconhecido. No entando, não foi Marisi o responsável pela morte de Jazal, e sim outro agente do dragão: a própria curandeira do bando de Ajani, Zaliki. Saber que tantas pessoas o traíram deixou Ajani ainda mais furioso. Não bastasse Tenoch e Marisi, mas também a xamã Zaliki, por quem ele nutria grande afeto. Todos dançaram conforme a música sombria do grande vilão que ameaçava o seu mundo. Não havia mais espaço para justiça, Ajani agora sabia de apenas um lugar para encontrar dragões e, assim, partiu para Jund.
O poderoso Nicol Bolas prepara-se para a fase final de suas maquinações. No centro de Alara, ocorre uma tempestade mística conhecida como Maelstrom. Alimentada por ondas ricas em mana provenientes dos antigos fragmentos, o Maelstrom intensifica-se e expande-se conforme a guerra explode ao seu redor. O Maelstrom é a chave para o destino que Nicol Bolas tramou para o plano e que pode aniquilar a nova Alara.
Durante a Confluência, cada fragmento foi exposto aos mundos vizinhos. Agora que Alara está reunida, os antigos fragmentos enfrentam ainda mais inimigos. Os cavaleiros de Bant lutam contra hordas de mortos-vivos de Grixis pela primeira vez. Os ferozes guerreiros de Jund buscam novas presas nas cidades metálicas de Esper, enquanto os behemoths de Naya causam destruição onde passam. Esta confusão leva a um derramamento de sangue ainda maior e a guerra se intensifica, exatamente como Nicol Bolas planejou há tempos.
Mas o planinauta ancestral não tem nenhuma intenção de permitir que a Nova Alara ultrapasse sua infância. Nicol Bolas planejou um ritual que pode devastar todo o plano reunido, destruindo toda a vida existente, mas isso não preocupa o ganancioso dragão. A única coisa que lhe importa é alimentar o caos na Nova Alara e expandir ainda mais o Maelstrom.
No entanto, quando Ajani partiu para Jund, a Confluência já estava em andamento e Sarkhan Vol já havia descoberto Nicol Bolas, reconhecendo-o como o mais poderoso dragão existente e decidindo servi-lo. Dessa forma, Ajani não conseguiu encontrar seu único contato naquele fragmento. Por acidente, cruzou o caminho de Kresh e ambos se uniram para encontrar seus inimigos. Kresh tinha uma rixa para resolver com Rakka-Mar e quando eles se encontraram, a derrotada xamã contou tudo o que sabia sobre seu mestre. Assim, Ajani descobriu exatamente quem estava por trás da morte de seu irmão e de todos os incidentes que estavam acontecendo em Alara.
Saber que sua busca por vingança ficaria sem resposta deixou Ajani amargurado, afinal ele tinha consciência de que seria uma tarefa extremamente difícil encontrar o maior mestre manipulador do Multiverso. Porém, o dragão ancestral teve a infelicidade de escolher aquele momento para enfrentar os exércitos dos cinco fragmentos. Bolas consumiram a mana do Maelstrom e, em uma tentativa desesperada de pará-lo, Ajani absorveu a última minúscula parte de mana do Maelstrom que Bolas ainda não tinha consumido. Usando esse poder, o leonino conseguiu banir o lendário planinauta de Alara.
A convergência de Alara, no entanto, foi concluída. Todos os cinco fragmentos foram sobrepostos uns aos outros, gerando uma caótica mistura mágica que alimenta o poder da tempestade de mana conhecida como o Maelstrom. Cada fragmento, que antes era um mundo único, agora é parte do enormee novo mundo de Alara. Enquanto as culturas de Alara se fundem, a guerra mundial entre os antigos fragmentos se intensifica, graças às maquinações do dragão planinauta.
O fragmento de Naya, que já foi um exuberante e imaculado paraíso selvagem, foi queimado pela guerra. Os enormes behemoths reverenciados pelos elfos e humanos do fragmento correm desenfreados, devastando as terras estrangeiras indiscriminadamente. Bandos de leoninos nacatl foram dispersos, divididos pela confusão e brigas, seus líderes dominados por forças malignas. Atraídos pela beleza natural de Naya e sedentos por sua energia viva, os mortos-vivos de Grixis infiltraram-se na selva numa campanha de dominação. E os magos de Esper vêem Naya como um animal selvagem que precisa da refinação do etherium ou de uma rédea apertada.
Em Naya, enquanto a mana preta de Jund e a mana azul de Bant adentravam novamente para o paraíso florestal, elas traziam consigo a energia mística necessária para que o deus-hidra despertasse. Quando pressentiu que suas visões estavam se tornando reais, Mayael correu para o Vale do Ancião e naquele exato momento a terra rachou, derrubando as árvores antigas e expelindo um gêiser de vapor fervente. Com sua tumba terrena agora aberta, Progenitus levantou-se até tocar o céu. Com seu corpo físico restaurado, a Alma do Mundo estava mais uma vez dominando o horizonte. A floresta tremia em sua presença e os elfos cylianos caíram de joelhos em terror enquanto a divindade se impunha por dentre as nuvens.
Os inimigos de Bant atacam não somente suas fronteiras físicas, mas também seus ordenados ideais. As nações menores de Bant uniram-se num único e poderoso exército para defender seus habitantes e valores, e para marchar sobre os fragmentos que os ameaçam. Anjos entram em ação para libertar os céus das forças demoníacas e para proteger o plano contra o fogo dos dragões. Cavaleiros partem para enfrentar hordas de zumbis, goblins e viashinos, mas descobrem que a luta não está a seu favor. Habituados a um combate ritualístico ordenado, o tumulto generalizado da batalha deixa-os quase indefesos. A mesma virtude que serviu de base para a sua sociedade se tornou sua ruína na guerra.
Os magos e as esfinges de Esper tentaram controlar cada aspecto de seu ambiente (a flora, a fauna e até mesmo os céus) através do poder da liga mágica etherium. Mas seus estoques de etherium estão no fim e a fórmula para sua criação inclui uma pedra vermelha chamada carmot que não pode ser encontrada em Esper. Agora que os fragmentos se fundiram, os esperianos planejam saquear os outros fragmentos em busca de carmot, mas precisam lutar contra as forças caóticas dos outros planos ao mesmo tempo. Os proféticos elfos e os sanguinários bárbaros parecem acreditar que Esper seja um grande campo esportivo. Enquanto isso, as castas de cavaleiros de Bant e os necromantes de Grixis ávidos por poder perceberam o potencial do etherium e desejam suas vantagens para uso próprio. Manipulada por Bolas, a seita de magos conhecida como os Caçadores de Carmot leva Esper exatamente ao tipo de conflito anárquico que sua sociedade despreza.
Grixis era um caixão fechado, um mundo desprovido da luz e vida do mana. Apodreceu por séculos, tornando-se um covil de demônios e mortos-vivos. Agora, após a convergência dos planos, a tampa do caixão foi escancarada, e suas hordas de demônios sedentos por sangue se arrastaram para fora, liderados por liches e barões necromantes. Conforme Grixis avança sobre os outros fragmentos, suas forças se ampliam. Cada morte nas garras das hordas de Grixis torna-se uma lição de aritmética zumbi: um soldado a menos, um assecla morto-vivo a mais. Os necromantes de Grixis utilizam os poderes especializados de cada fragmento: tóctares mortos-vivos para a cavalaria pesada, magos mortos-vivos para suporte a lançamentos, generais mortos-vivos para liderar ataques, e até mesmo dragões mortos-vivos para potencial destrutivo bruto. A única coisa positiva em Grixis pode ser o êxodo dos vivos. Os sobreviventes vithianos que padeceram uma existência desesperada nos refúgios e túneis do plano agora possuem uma rota de fuga e são recebidos pelo restante de sua raça ainda viva.
Em Jund, um primitivo mundo-caldeirão de vulcões e predadores reptilianos, os fortes sempre sobreviveram porque fraqueza significa morte instantânea. Goblins correm pelos cumes das montanhas, em busca da honra de ser devorado por dragões em mergulhos mortais. Tribos de viashinos lutam pela sobrevivência nas selvas fumegantes. E clãs de guerreiros humanos endurecidos pela batalha convocaram "caçadas de vida" pela maior presa do território. Com a fusão dos fragmentos, os ferozes habitantes de Jund enxergaram novas fronteiras de presas, seres considerados delicados e fracos levando em conta o estilo de vida predatório de Jund. Os clãs de guerreiros vêem mais troféus de sangue para trançar em seus cabelos, e os goblins e viashinos vêem uma oportunidade para fazer refeições fáceis. E, obviamente, os dragões vêem um banquete do tamanho do mundo estendido a seus pés.
A guerra épica intensifica-se enquanto os antigos fragmentos travam batalhas implacáveis e promovem o derramamento de sangue. Mas mesmo enquanto seus exércitos combatem entre si, a discórdia dá início a uma evolução interna nos fragmentos outrora independentes. Conforme as culturas se misturam e as paisagens mudam, os fragmentos começam a se transformar em algo novo. Os antigos costumes estão morrendo. A Nova Alara emergiu das cinzas.
As civilizações adaptam-se ao novo mundo dia após dia. Alguns nacatls empunham armas nos exércitos de Bant. Alguns elfos escolheram lutar ombro a ombro com clãs de guerreiros de Jund. E as selvas de Naya servem de abrigo aos eremitas vedalkeanos que desprezaram o dogma dos Etherólatras. Bant adapta-se recrutando todos os aliados que pode em suas legiões. Alista behemoths e hidras para sitiar as necrópolis de Grixis. Recebe tropas de Naya e Esper que buscam o glorioso abraço dos anjos. Pouco a pouco, a guerra destrói o rígido sistema de castas de Bant, transformando sua sociedade no crisol da guerra.
Os poucos humanos sobreviventes de Grixis fugiram e foram acolhidos por comunidades de humanos em Bant e Naya. Da mesma forma, alguns nativos de Jund optaram por uma nova vida nos outros fragmentos. Alguns uniram-se a mosteiros rhox ou empunharam elegantes armamentos de etherium. Alguns invocaram vormes para servir nos exércitos de Bant ou partiram para explorar terras distantes montados nas costas de lagartos, aprendendo novas formas de magia às quais se dedicar. No meio da guerra, a fusão de culturas pode acabar sendo o caminho para a paz.
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