terça-feira, 3 de março de 2015

Vulshoques


Os vulshoques são um grupo étnico humano composto por bárbaros artífices e feiticeiros primitivos que vivem na Cordilheira de Óxida no plano de Mirrodin, onde o mana vermelho flui com maior força.
 
De maneira geral, os vulshoques de ambos os sexos possuem um porte físico grande e intimidador, com pele bronzeada e músculos evidentes. Um tipo especial de ferro é parte integrante de seus corpos, projetando-se para fora da pele como pontas a partir de suas cabeças, ombros e membros, de forma a lhes conferir uma armadura natural. Seus cabelos são um tipo de metal flexível e eles costumam usar pouca roupa, dando preferência por túnicas ou tangas.
 
Para os vulshoques, os artesãos são como catalisadores, pois trazem a centelha da criação que provoca mudanças. Assim, qualquer mirraniano concorda que, dentre todas as nações, é entre os vulshoques que se encontram os mais proeminentes ferreiros de Mirrodin. Eles retiram minérios das montanhas e de criaturas como os Myr para criarem armas e armaduras de grande qualidade. Destes armamentos é que se originam as principais fontes de comércio com outras raças, como os goblins que também habitam a Óxida e alguns humanos aurioques.
 
Além disso, existem muitos feiticeiros entre os vulshoques. Eles são amplamente renomados por suas mágicas de batalha, como relâmpagos, armas magnéticas ou convocação de elementais. Seu treinamento consistem, entre outras coisas, em pular dentro de nuvens de tempestade eletrificadas. Vivos ou mortos, eles retornam ao chão com um sorriso no rosto.
 
O vulshoques são divididos em seis tribos (chamadas A Bigorna, A Lâmina, O Martelo, O Elmo, O Escudo e A Lança) que outrora possuíam uma enorme rivalidade entre si. Mas, após o Desaparecimento, eles colocaram suas diferenças de lado e agora cada tribo cumpre um papel fundamental na cultura do grupo como um topo.
 
A Bigorna é responsável pelo refinamento e abastecimento do metal, bem como intermediam conflitos e disputas entre as tribos; O Elmo forja ferramentas e materiais delicados, os quais serão utilizados por outros artífices, além de serem encarregados de conduzirem as uniões sociais e nupciais intertribais; O Escudo são o braço forte dos vulshoques, vivendo como nômades e realizando as tarefas pesadas para as outras tribos, como erguer muralhas, fabricar grandes máquinas de guerra, construir edificações, etc; A Lâmina especializou-se na manipulação do fogo para afiar instrumentos e armas; O Martelo manipula a habilidade de converter o metal que reside nas montanhas em armas através de magias de combate, bem como forjam o armamento pesado dos vulshoques; e A Lança emprega seus conhecimentos sobre lapidação para produzir armas perfurantes e ferramentas pontiagudas, bem como são mestres nas artes das magias relampejantes.
 
Independentemente da tribo, todos os vulshoques são devotos de um tipo de religião cujos detalhes são desconhecidas, mas sabe-se que eles realizam rituais de fogo em lembrança de quando o Sol Vermelho eclodiu do núcleo do plano para tomar seu lugar no céu. 
 
Quando a corrupção phyrexiana começou a se infiltrar no minério das montanhas, a harmonia das tribos foi comprometida, pois não sabiam qual o motivo da inconsistência dos lingotes produzidos pela Bigorna e acabaram quebrando a paz com acusações entre as tribos. A guerra civil deflagrou-se mais uma vez entre os bárbaros e somente a ascensão de um novo e jovem líder foi capaz de restaurar a paz. Tal personagem era Koth, do Martelo. Ele trouxe respostas para os vulshoques e instigou todos seus companheiros a lutarem contra a ameaça phyrexiana que se alastrava sobre Mirrodin.
 
 

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