Púrforo é o deus da forja, da terra agitada e do fogo em Theros. Ele governa a força primordial criativa de calor e energia que enche as almas dos seres vivos. Sua energia surge como caos, algo a ser atrelado e moldado por trabalho e paixão. Por esta razão, Púrforo é também o deus dos artesãos, da obsessão e do eterno ciclo de criação e destruição.
O deus Púrforo maneja Akmon, um grande martelo cuja cabeça se assemelha com uma bigorna. Um golpe de Akmon pode tornar a terra derretida e quando atinge um metal, cada faísca torna-se um novo encantamento, alguns dos quais até mesmo podem tirar vidas.
Estar na presença de Púrforo significa estar inspirado. Ele forja os itens mais ornamentados e delicados só para atirá-los às chamas e começar de novo. Ele é razoável, mas em última análise, não segue regras para preservar seus próprios impulsos criativos e destrutivos. Às vezes, isso pode significar cobrir toda uma área com lava para dar lugar a algo novo. Seu principal defeito é o de frustração, de sentir-se limitado e restrito. Ele está continuamente pressionado contra as barreiras da imaginação mortal, percebendo que há muito mais para se expressar. Isso pode levá-lo a cair em desânimo e, em seguida, lançar-se no mundo como uma onda de destruição devastadora.
Seguidores do deus da forja trouxeram o segredo do bronze para Theros, tornando os objetos e armamentos mais fortes do que qualquer criado anteriormente. E os xamãs mais santificados de Púrforo também possuem pequenas quantidades de um novo metal, ditas terem vindo da forja de Púrforo: o ferro. Mas não são apenas ferreiros que o adoram. Artistas, humanos e sátiros buscam seu auxílio, erguendo altares em encostas vulcânicas para respirar profundamente dos vapores criativos. Guerreiros dão-lhe homenagem ao acender uma fogueira. Ceramistas entalham suas obras com marcações que se destinam a homenageá-lo.
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