A visão do mundo que cada cor tem é fortemente influenciada por aquilo que ela mais valoriza. Nesse caso, o que a cor Verde mais valoriza é a natureza. Deste ponto de vista, o mundo nasceu perfeito. Não há força mais poderosa, mais pacifica ou mais elegante do que a natureza. Sendo assim, o derradeiro objetivo do Verde é, simplesmente, permitir que a vida evoluam naturalmente. Em outras palavras, basta sentar-se e assistir a vida fluir. Portanto, o supremo conceito do Verde é o “crescimento”, pois esse aspecto deve ser encarado como a fonte de toda a vida.
O tema do crescimento está presente em todas as cartas verdesm desde a habilidade de, temporariamente, fazer suas criaturas crescerem, com mágicas como Crescimento Desenfreado e Ultrapassar. Porém, o Verde também pode fazer suas criaturas evoluírem permanentemente com mágicas como Dádiva Revigorante ou Adaptação Forçada. Em adição, a capacidade de crescimento também pode ser vista como a multiplicação rápida da vida selvagem. Dessa forma, podemos observar a existência de muitas magias geradoras de fichas, como Guia da Criação e Clareira dos Centauros. O Verde também possui criaturas como Maro e Terrávoro, que "crescem" conforme o ambiente de batalha. O desenvolvimento do Verde também pode ser notado na sua habilidade de conseguir gerar mana e aumentar o número de terrenos rapidamente, com mágicas como Crescimento Exuberante e Liderança Élfica. Em termos de mecânica de jogo, o Verde supera o oponente por produzir mais e mais recursos, que rapidamente lhe permite convocar ameaças cada vez mais imponentes.
Infelizmente, para o Verde, nem todos compartilham suas opiniões. Sendo assim, o Verde fez de sua missão proteger o jeito natural das coisas, aliando-se às incríveis capacidades da natureza, tanto em sua força primal, como em sua serenidade plena. Dessa forma, a cor Verde valoriza as habilidades naturais de seus campeõesm bem como se apóia fortemente nos seus instintos e na simbiose natural encontrada no ambiente. Isso torna sua estratégia algo difícil de se prever, exceto pela característica de possuir muitas criaturas poderosas, de forma que suas habilidades costumam superar seus oponentes em números e em força.
O Verde luta, não por um ideal, mas por um estilo de vida. Portanto, é a mais espiritual das cores (embora não seja a mais religiosa, que é o Branco). O Verde reconhece a importância do sistema em cima da importância do indivíduo. Balanceado entre a ordem do Branco e o caos do Vermelho, o Verde abraça a dualidade da natureza. Às vezes, a natureza é gentil e amável. Outras vezes, é cruel e impiedosa. Enquanto todas as outras cores lutam para mudar o mundo, o verde só quer mantê-lo o mesmo.
Esse desgosto pelo não-natural é de onde se origina a raiva do Verde por artefatos. Na verdade, um dos pontos mais importantes a se considerar quando vamos estudar a Color Pie. Enquanto examinamos o conflito Azul-Verde, nós percebemos o quanto o Verde é definido pela sua raiva pelo o que é artificial. Naturalizar, na coleção de Investida, é o primeiro movimento do Verde para a destruição do artificialismo. No passado, o Verde possuía o ódio pelos artefatos, mas ficava atrás do Branco e do Vermelho. Isso mudou drásticamente. O Verde está, mecanicamente falando, tomando o controle da situação. Se você criar algo artificial, o Verde irá destruí-lo!
O Verde, através de seus laços com a terra, possui uma armada de criaturas à disposição. Ele se apóia na força natural dos seres vivos, o que o garante grande poder. O ponto baixo do estilo de vida do Verde é que ele depende completamente dos instintos para evitar o perigo. O Verde também é, naturalmente, ingênuo, e seus inimigos podem manipulá-lo e usa-lo para atingir seus objetivos.
Então, chegamos à grande fraqueza do Verde: a sua incapacidade em lidar com criaturas adversárias. O Verde não poupa esforços em destruir o que não é natural. Ele irá destruir artefatos e desfazer encantamentos, bem como destruirá os terrenos do oponente. Porém, ele não pode simplesmente destruir as criaturas vivas, pois, afinal, elas também são seres vivos e matá-los vai contra tudo que o Verde acredita. Portanto, o Verde só irá matar se isso for essencial para a sobrevivência, como por exemplo, na cadeia alimentar.
No Branco, o Verde vê uma cor amiga que compreende a importância do “grupo”. O bem de todos é mais importante que o destino de apenas um indivíduo. O Branco é também muito pacífico, sendo então um aliado com qual o Verde pode contar.
No Vermelho, o Verde vê uma cor aliada que compreende a importância dos instintos (embora o Vermelho é levado bem mais pela emoção). Como o Verde, o Vermelho tem um lado brutal que compreende que às vezes ações são mais necessárias do que palavras. O Vermelho também possui um lado destrutivo, no qual o Verde pode às vezes se apoiar.
No Azul, o Verde vê um inimigo que não respeita o valor da natureza. O Azul deseja derrubar tudo que é natural para construir seu próprio mundo artificial, além de ignorar a importância dos instintos, escolhendo valorizar o conhecimento, acima de tudo. Da mesma forma, o Azul olha o seu futuro com frieza e impessoalidade, sempre se esquecendo da importância do passado. O Verde deve destruir o Azul antes que o Azul destrua o Verde.
No Preto, o Verde vê algo egoísta... muito egoísta. O Verde compreende a importância do ciclo da vida, tanto quanto respeita a necessidade da morte. O Preto, por outro lado, usa a morte de modo não-natural como uma ferramenta de seus próprios desejos. Se o Verde quer proteger a natureza, ele deve impedir o Preto antes que este destrua tudo o que é vivo para saciar seus anseios.
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