terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Nau Voadora Bons Ventos


A nau voadora Bons Ventos foi uma lendária embarcação capaz de viajar através de um Plano para outro. Projetada pelo planinauta Urza e construída na Academia Tolariana usando o metal Thran e a Semente dos Ventos (madeira proveniente da mais antiga árvore viva de Yavimaya), este navio era uma das peças do Legado e provou ser uma parte fundamental nos esforços para salvar Dominária dos invasores phyrexianos. O "esqueleto" de metal foi forjado em Shiv pelos viashinos e a Semente dos Ventos foi um presente de  Multani. Sua principal fonte de energia veio de uma Powerstone que tinha sido energizada com a mana branca do Reino de Serra, antes que deste deixar de exister devido ao Colapso.

Em um esforço para poupar a Bons Ventos das atenções dos phyrexianos, Urza confiou a nau às mãos de uma rica família zhalfiriana para mantê-la escondida. Foi assim que Sisay herdou o navio de sua família depois que eles foram misteriosamente mortos por Yawgmoth. Urza também sabia que precisava do humano perfeito para conduzir o seu navio perfeito. Dessa forma, ele deu início a um grandioso projeto de engenharia genética destinado a criar guerreiros aptos a confrontar os phyrexianos. Tal projeto foi chamado de Bloodline e dele surgiram os Soldados Metathran, que haviam sido mutantes gerados a partir de resquícios das características da antiga civilização Thran, bem como um grupo de humanos e humanóides no auge de sua força, agilidade e inteligência. Muitos testes foram feitos e nem todos foram bem sucedidos, mas com o tempo as pesquisas baseadas no clã Capasheno resultou no nascimento de Gerrard  Capasheno, que eventualmente se juntou à tripulação do navio e, com o tempo, provou sua capacidade de liderança conforme esperado. 

A principal missão que a tripulação tinha era resgatar a coleção de artefato chamada Legado. Em Mercádia, eles encontram a Matriz de Energia e os Fragmentos de Ramos (Dente, Crânio, Chifre, Coração e Olho), bem como foi durante esse tempo que a Bons Ventos também serviu de meio de transporte para libertar os povos de seus opressores phyrexianos. Mais tarde, antes que a missão seja completamente concluída, Sisay é aprisionada por Volrath, mas a tripulação sob o comando de Gerrard segue para Rath a fim de resgatá-la. Lá, eles encontram pela primeira vez aquele que seria um dos seus mais poderosos adversários: o Predador. Trata-se de galeão phyrexiano em forma de garra, comandado pelo ameaçador comandante Greven il-Vec, de espetacular força e crueldade.

Durante a Invasão, a nau voadora estava sempre no centro dos planos de Urza para a defesa de Dominária. Ela quase foi destruída por Crosis, o mais poderoso dos dragões primordiais. Sisay aproveitou-se de um momento de fraqueza dos poderes da criatura e, literalmente, jogou a Bons Ventos contra ele. O choque fez ambos despencarem dos céus e, mesmo com o corpo do dragão absorvendo grande parte do impacto, o resultado foi a inutilização da Bons Ventos e, por sorte, a morte de Crosis. Porém, Karn consegue repará-lo após reler o Tomo Thran e descobrir novas formas de modelar o metal existente na embarcação (consequentemente alterando a aparência da Bons Ventos também). Após diversas batalhas, o navio foi definitivamente destruído em sua última batalha sobre os céus de Urborg ao defender Dominária perante a chegada de Yawgmoth.

Ao longo dos anos, a embarcação teve muitos tripulantes, mas foi esta equipe escreveu seu nome como os heróis da história de Dominária: comandante Gerrard Capasheno; capitã Sisay; navegadora-mestre Hanna; primeiro-imediato Tahngarth; curandeira Orim; assistente Ertai; engenheiro Karn; soldados Mirri, Crovax e Rofellos; patrulheiro Starke il-Vec; grumete Squee; e o feiticeiro-maro Multani. Obviamente, houve também inúmeras outras pessoas que trabalharam na Bons Ventos, afinal tratava-se de um gigantesco navio e dezenas de pessoas estavam envolvidas com atividades menores ou engrossavam as fileiras de combatentes ali existentes.

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