sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Karn


Karn foi criado como uma sonda de Urza e Barrin para permitir que seus experimentos o tempo de viagem. Sua forma foi escolhido porque os estudos de Urza tinha demonstrado que a prata só poderia passar por energias temporal ileso. Em um esforço para fazer o Golem plenamente consciente Urza implanta a pedra-coração de Xantcha em Karn durante sua construção, permitindo-lhe desenvolver uma personalidade que cresceria e evoluiria a ponto de tomar decisões por conta própria.

Após sua ativação, Urza confiou Karn à um jovem estudante da Academia, chamado Teferi, para ensinar sobre o mundo. Teferi o via como um brinquedo elaborado e não gostava dele, chegando a tratá-lo com crueldade. Achando tal comportamento desprezível, outra estudante chamada Jhoira afastou o golem de Teferi e começou a ensiná-lo a sério. Ela concedeu-lhe o nome de Karn, uma palavra Thran que significa "poderoso". A vida como tutora e aprendiz entre Karn e Jhoira foi excepcionalmente feliz, até que aconteceu a tragédia: a vida de Jhoira foi tomada por um Agente Adormecido phyrexiano. Karn usou a máquina do tempo de Urza pra tentar salvá-la, embora ele tenha sido aparentemente bem-sucedido em seu objetivo, a máquina sofreu uma falha catastrófica e destruiu a Academia Tolariana, matando todos seus integrantes e criando um terreno cheio de fissuras temporais.Com a ajuda de Urza e Barrin, Karn reconstruiu a Academia anos mais tarde e descobriu Jhoira e Teferi ainda vivos conseguiu resgatá-los. Eventualmente, Jhoira deixou Tolaria, tendo optado por permanecer em sua terra natal. Infelizmente, Karn sentiu muita falta dela e caiu uma terrível depressão que lentamente o consumiu. Em um esforço para conter esse problema, Karn freqüentemente se juntou à tripulação da Nau dos Bons Ventos em suas viagens ao redor do mundo. Barrin mostrou profunda preocupação com a saúde mental do golem e implorou à Urza para tentar encontrar alguma maneira de ajudá-lo. Urza concordou e colocou uma placa de mental capaz de ativar as memórias de Karn, permitindo-lhe vislumbras os últimos 20 anos de sua vida em apenas um momento.

Urza decidiu que a Bons Ventos, Karn, e todos os outros artefatos que ele tinha construído e recolhidos ao longo dos anos para continuar a sua missão contra o Phyrexia precisava de um componente humano adequado para manejá-los. Ele começou a pesquisar as linhagens de Dominária, tentando encontrar o herói perfeito. O resultado destas buscas foi a linhagem Capasheno e Urza entregou para Karn a missão de encontrar o atual descendente desta família.

Assim, o golem resgatou o jovem Gerrard Capasheno das invasões phyrexianoas em Benália e o levou para seu pai adotivo, Sidar Kondo. Porém, Kondo tinha outro filho, chamado Vuel e que mais tarde mudaria seu nome para Volrath. Enciumado quando o pai comemorou o retornou de Gerrard, o garoto planejou uma maneira de desativar Karn e roubar os artefatos que compunham seu corpo. Porém, para evitar tal ato, Karn foi levado a matar um inocente. Ou assim ele pensara, pois algum muito tempo depois ele descobriu que o garoto sobrevivera. De qualquer forma, desde então, ele fez um voto de pacifismo, jurando nunca mais tirar uma vida.Logo no início da invasão phyrexiana, quando confrontando Tsabo Tavoc nas Cavernas de Koilos, Karn percebeu que seu voto de pacifismo o impedia de proteger seus amigos e sua terra natal. Ele ainda estava dividido por seu desejo de proteger e cumprir o seu voto, mas um ataque sobre a cabeça rompeu a tampa que Urza tinha colocado em cima de suas memórias, e ele se lembrou dos phyrexianos que matou para proteger sua antiga tutora Jhoira. Assim, com a ajuda de Gerrar, ele conseguiu matar Tavoc.

Mais tarde, após muitos confrontos com os invasores phyrexianos e a Bons Ventos quase ser destruída, houve o momento derradeiro da batalha, quando Gerrard colocou os olhos de Urza, que eram a Powerstone, em Karn e a Arma do Legado foi completada, destruindo Yawgmoth e seus asseclas. Enquanto Gerrard e Urza deram suas vidas para finalizar a Arma, Karn ascendeu como planinauta. Algo inesperado, mas que ocorreu devido à centelha de Glacian que residia na Powerstone. Glacian era um gênio artesão e planinaute potencial, que não teve a oportunidade de despertar devido aos feitos de Yawgmoth em implantar a Powerstone em seu peito e absorver sua essência para condená-lo à morte. Isso ocorreu à muito tempo atrás, na época do Império Thran e não se sabe se Urza esperava que isso ocorresse com Karn ou foi um feliz incidente.

Trezentos anos depois dos acontecimentos da invasão Phyrexiana, Karn voltou a Dominária, a pedido do Jhoira para ajudá-la em selar as Fendas Temporias. Ao tentar selar a fenda em Tolaria, tendo viajado de volta no tempo para realizá-lo durante a invasão em si, a corrupção começou a tomar conta de sua mente e tentou se afastar das pessoas para evitar isso.

Dessa forma, Karn criou Argentum, um mundo da perfeição matemática e enviou sondas para monitorar Dominária e outros planos. No entanto, uma delas possuía uma falha e transformou-se no lendário artefato conhecido como Mirari. Após algum tempo, ocorreu a chegada de Karona em Argentum, e ele se apresenta como Lord Macht. Após expulsar Karona de Argentum, o golem de prata voltou sua atenção para Domináira.

Ele sabia que o Mirari estava defeituoso, mas após conhecer Karona foi que percebeu a gravidade do problema. Dessa forma, partiu para Dominaria e auxiliou na derrota completa daquela poderosa entidade. Depois, levou de volta o Mirari para o plano artifical metálico, onde o transformou em um constructo consciente chamado Memnarca. O golem planinauta pensou que, dando vida ao artefato, ele criaria uma criatura capaz de sentir remorso dos seus atos, um herdeiro capaz de aprender e evoluir. Infelizmente, ele estava errado. Ao invés de criar um herdeiro, o golem de prata criou uma abominação. Nascera uma entidade que não tinha senso de certo ou errado, um monstro que poderia dominar o medo das pessoas pelos incontáveis séculos seguintes.

Memnarca acabou sendo contaminado pelo óleo phyrexiano, que é um tipo de substância viral fabricada por Yawgmoth para corromper o Multiverso. Sem saber, Karn carrega uma parte desse óleo em seu interior, mais especificamente na Pedra-Coração phyrexiana que recebeu de Xantcha que foi utilizada durante sua criação através das mãos de Urza. Dessa forma, Karn deixou traços do óleo em diversos locais durante seus trajetos através dos planos, incluindo no próprio Argentum.

Milênios mais tarde, Karn regressou para Argentum e encontrou um insano Memnarca que mudou o nome do mundo para Mirrodin e, para sua surpresa maior, percebeu que estava trancado do lado de fora de seu próprio mundo. O Memnarca havia criado involuntariamente uma barreira que impedia sua entrada em Mirrodin. Mesmo assim, com suas habilidades limitadas, Karn enviou sonhos para Glissa como intuito de auxiliar na derrocada do Mirari vivo.

Quando o véu psíquico que impedia a entrada de Karn em Mirrodin se desfez, ele adentrou no plano e destruiu o corpo do Memnarca, devolvendo-o para sua forma original: o Mirari. O criador de Argentum destinou-se a restabelecer a ordem para o seu mundo, enquanto deixou o artefato aos cuidados de Glissa, Slobad e Geth, proclamando-os seus guardiões.

Ainda possuindo a centelha latente de Glissa, as habilidades do pequeno Slobad como artífice de artefatos foram elogiadas por Karn. O golem de prata ofereceu-lhe a possibilidade se tornar seu aprendiz, mas Slobad preferiu desistir da centelha ao realizar uma mágica capaz de reviver os habitantes de Mirrodin que haviam morrido durante a última batalha e, depois, enviá-los de volta aos seus planos natais. No entanto, o óleo phyrexiano ainda continuou existindo em Mirrodin e, dessa forma, procurando organismos vivos para corromper. À medida que os mirranianos reconstruíam seu mundo após a queda do Memnarca, secretamente novas máquinas phyrexianas surgiam e estabeleciam pequenas civilizações escondidas.

Karn foi sendo mantido como prisioneiro no núcleo de Mirrodin, dividido entre a influência corruptora phyrexiana em torno dele e de sua dedicação ao mundo que ele criou. No entanto, se ele não pode combater a influência phyrexiana, talvez ele possa aceitar as rédeas da liderança e unificar o seu propósito. De qualquer forma, ele luta contra a corrupção que se espalha em suas entranhas, para evitar se tornar aquele que mais temeu no passado: o Pai das Máquinas. Se isso acontecesse, certamente o Multiverso conheceria uma nova época de conflitos interplanares.

Entretanto, o planinauta Koth, nativo de Mirrodin, procurou aliados para ajudá-lo a salvar seu mundo. Ele recrutou Elspeth e o amigo de oriundo de Dominária, Venser. Quando o trio chegou a Mirrodin, constatou que o mundo estava irremediavelmente envenenado. Por fim, Venser sacrificou-se para transferir a Karn sua centelha de planeswalker, bem como sua imunidade à doença contagiosa, na esperança de que o recém liberto Karn pudesse impedir que a corrupção se difundisse a outros mundos. Amargurado pelo destino de seu mundo e pela morte de seu amigo, Karn partiu novamente pelo Multiverso, seguindo seus próprios rastros para encontrar o óleo phyrexiano e eliminá-lo.
 

Um comentário:

  1. mta coisa da historia nesse texto. interessante demais! gorge

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