Esta é a história por trás dos eventos que acontecem durante o Bloco de Cicatrizes de Mirrodin, conforme explicado de maneira fragmentada em diversos artigos no site da Wizards. Para entender um pouco mais, leia também os eventos anteriores que ocorreram no Bloco Mirrodin durante a Aurora Metálica.
Se os mirranianos soubessem do mal que estava incubado dentro do núcleo do seu mundo, eles poderiam ter a chance de evitar inúmeras mortes. Talvez fossem capazes de enviar equipes de especialistas para lá, protegidos por círculos de proteção mágica e criaturas armadas para caçar e aniquilar de uma vez por todas a fonte da corrupção.
Na verdade, era isso que Koth, Elspeth e Venser pensavam em fazer. Koth descobriu sobre o perigo que ameaça o plano de Mirrodin quando a área do mana Preto (chamada de Mephidross pelos mirranianos) começou a crescer e se espalhar além de suas fronteiras. Percebendo tal acontecimento, ele procurou por ajuda de outros planinautas. Primeiro ele encontrou Elspeth, que já havia tido contato com o mal de Phyrexia durante sua infância. Depois, encontrou Venser, que cresceu em Urborg, um lugar que ficará para sempre em recuperação das cicatrizes da Invasão Phyrexiana à Dominária. Venser possui também uma ligação pessoal com Mirrodin, sob a forma de seu antigo mentor, o golem de prata criador de Mirrodin chamado Karn.
Quando Koth contou aos outros dois sobre o perigo potencial que existia em Mirrodin, todos eles acreditaram que poderiam controlar a corrupção phyrexiana indo até sua fonte e com seus poderes erradicarem essa força maligna do mundo de uma vez por todas. Porém, quando Venser conta sobre seus projetos de contrução de naves capazes de deslocar pessoas comuns entre os planos, Koth se enfurece pela perigosa ousadia do colega e decide levá-lo à força para Mirrodin, onde todos os três procurarão por Karn e conter o avanço do contágio phyrexiano. Venser fica enfurecido com Koth, mas depois de melhor explicada a urgência, ele reflete e percebe que a chance de encontrar seu mentor e eliminar de uma vez por todas os phyrexianos é uma tarefa importante e interessante.
No entanto, a erradicação da Phyrexia é uma tarefa muito complicada. Não apenas por causa da natureza mutável do óleo phyrexiano, que carrega a semente da corrupção em cada gota. Não é apenas o estilo medonho de transformar qualquer vitória no campo de batalha em uma terrível massa corrompida com consciência. Além disso, é como se a crueldade de Phyrexia fosse grande demais para ser concebida por cérebros inocente. As pessoas simplesmente nunca antecipam o seu grau de perigo. Eles pensam que nada poderia querer entrar em guerra com ecossistemas inteiros. Nenhuma força pode querer suplantar toda a vida de um mundo com sua própria versão distorcida. Talvez, acreditem que nenhuma civilização possa ser fundada sobre a idéia de a perfeição, de alguma forma, encontra-se na síntese do tecido necrosado e metal manchado de óleo.
É uma grande vantagem de ser constantemente subestimado. E é essa vantagem que tem permitido à Phyrexia ganhar espaço em Mirrodin, não apenas como uma pequena infecção, mas como uma pandemia plena. Phyrexia esteve escondida durante muito tempo, aproveitando esse tempo tranquilo para se estabelecer e fortalecer. Dessa forma, mesmo quando ele apareceu na superfície de Mirrodin e teve o primeiro contato com os nim, vedalkeanos, elfos e outros mirranianos, Phyrexia manteve o seu mistério começando a agir apenas com ataques isolados ou fenômenos ordinários em Mirrodin, até sua teia estar suficientemente preparada para um golpe muito maior do que qualquer um poderia esperar.
Mas agora os mirranianos perceberam toda a extensão do que eles enfrentam. Certamente Koth, Elspeth e Venser devem ter percebido que enfrenta Phyrexia não é um trabalho de três magos solitários, planinautas ou não. Pressupostos estão sendo revistos. As expectativas estão sendo recalculados. A luta causou uma união entre as populações de Mirrodin de forma a lutarem sob uma única bandeira: a bandeira da sobrevivência. Curiosamente, um padrão semelhante vale para o phyrexianos, mas em sentido inverso. Enquanto mirranianos estão unificados, os phyrexianos estão diversificando.
Atualmente, estas culturas phyrexianas tornaram maiores e mais fortes, tanto que iniciaram uma insurgência contra os demais habitantes com o intuito de tomar o controle por completo de Mirrodin. Até mesmo Geth é atraído pela força dos phyrexianos e, voluntariamente, oferece sua lealdade em troca de um novo corpo.
Os phyrexianos são autômatos que desprezam a carne. Alguns deles foram vistos em Mirrodin agora que a batalha pelo plano metálico começou. Sussurros espalham rumores sobre um portal em Mephidross através do qual os habitantes de Phyrexia estão adentrando em Mirrodin e que o próprio Geth está vigiando o local em segredo. Estes mesmos boatos dizem que Geth apenas é uma marionete dos propósitos phyrexianos, embora não se saiba quem realmente estaria por trás de tal empreitada.
Durante a Invasão Phyrexiana de Dominária, alguns planinautas aliados de Urza devastaram o plano de Phyrexia. No entanto, esta arma insidiosa de colonização, o óleo phyrexiano, garantiu sua sobrevivência. Tudo que era preciso era de um novo mundo para acomodá-lo, um organismo hospedeiro para infectar e, então, Phyrexia ascenderia novamente.
Tudo isso porque Phyrexia sempre se adapta ao seu ambiente de qualquer maneira que lhe permita prosperar. No seu sistema original, Phyrexia só teve acesso ao mana Preto e, por isso, cresceu com um forte alinhamento necromecânico. Em Mirrodin, Phyrexia evoluiu junto de todas as cinco cores de mana. É por esse motivo que encontramos agora criaturas phyrexianas oriundas de qualquer uma das cores.
Esta diversificação tem feito Phyrexia ao mesmo tempo mais forte e mais fraca. Espalhou-se em cinco cores, permitindo-lhe diversificar e adaptar-se mais do que nunca, dando-lhe força e resistência sem precedentes. Mas esta mudança também gerou cismas no núcleo de Phyrexia. O que antes era uma ameaça monolítica unida sob o manto de Yawgmoth agora está subdividida em cinco grupos distintos chamados Facções.
Cada grupo é phyrexiano por completo, mas cada um tem certas filosofias um pouco diferentes entre si e é conduzida por seu Pretor (são eles: Elesh Norn, Jin-Gitaxias, Sheoldred, Urabrask e Vorinclex). Cada Praetor é um governante astuto que define a crença de sua facção e encarna seus princípios. Eles têm suas próprias políticas sobre a melhor forma de travar uma guerra contra o mirranianos. Cada um tem suas próprias opiniões sobre o potencial de sucesso ou inutilidade das outras facções phyrexianas, bem como cada um possui sua própria influência sobre Karn, o Golem de Prata, cuja mente fraturada muitos esperam que sirva para forjar uma vitória para Phyrexia.
Karn estava sendo mantido como prisioneiro no núcleo de Mirrodin, dividido entre a influência corruptora phyrexiana em torno dele e de sua dedicação ao mundo que ele criou. No entanto, se ele não pode combater a influência phyrexiana, talvez ele possa aceitar as rédeas da liderança e unificar o seu propósito.
O Golem de Prata fica oscilando entre opostos estados mentais... às vezes vociferando contra a sua prisão no núcleo de Mirrodin que está sob o controle dos phyrexianos... às vezes, abraçando o seu trono e agindo como o Pai de Novas Máquinas. Os magistrados oferecerem-lhe conselhos na esperança de guiá-lo à adotar um novo regime de liderança ou, pelo menos, explorarem as suas freqüentes perdas de sentido. Mas, de qualquer forma, todos os grupos concordam de maneira unânime pela unidade, a experimentação, a escravidão, a indústria e a predação, que são os fundamentos para que Phyrexia se torne a potência dominante em Mirrodin.
Toda esta nova diversificação phyrexiana lhes reformulou de forma a tirar maior partido do mundo ao seu redor e, ainda assim, manteve o sentido de unidade. O mirranianos podem ser obliterados por tais novas expressões phyrexias, ou eles podem encontrar uma maneira de usar as fendas na estrutura recém faccionalizada para fazer a coisa toda desmoronar. Mas, isso somente o resultado da guerra irá responder.
Há tempos atrás, o plano metálico foi criado por Karn, um golem de prata construído por Urza para testar seu novo poder como planinauta. Ele povoou seu plano com golens criados à sua imagem e também construiu um "Guardião" para vigiar seu plano enquanto ele explorava o Multiverso.
Mas algo deu errado. Karn involuntariamente introduziu uma doença contagiosa sombria em seu próprio mundo: óleo phyrexiano. Durante o passar dos séculos, o óleo assumiu o controle de Mirrodin, mudando tudo no plano, inclusive seus habitantes. O Guardião tornou-se instável, passou a ter consciência e a denominar-se Memnarca. Com o passar do tempo, Memnarca tornou-se paranóico e enfurecido, sentindo-se abandonado pelo seu criador.
Conforme a loucura de Memnarca aumentava, expandia-se também o seu poder. Através de aparelhos arcanos chamados capturadores de alma, Memnarca seqüestrou inúmeros seres vivos de outros planos e os trouxe a Mirrodin. Seu objetivo era encontrar um ser que tivesse a centelha dos planinautas para então tomá-la para si, o que permitiria que ele deixasse Mirrodin e encontrasse seu criador.
A elfa Glissa foi o primeiro ser a nascer com a centelha de planinauta em Mirrodin. Glissa descobriu o segredo de seu mundo: que era vazio e que seu tirano mítico era real e habitava dentro dele. Através de sua própria astúcia e poder, além da ajuda de seus aliados, Glissa derrotou Memnarca. Os capturadores de alma foram destruídos e as primeiras gerações de mirranianos desapareceram instantaneamente, retornando aos planos de onde foram arrancados.
Os mirranianos remanescentes tiveram de lidar com o desaparecimento de seus ascendentes mais antigos. Poucos tinham alguma idéia do que havia acontecido em seu mundo — sabiam apenas que seus avós, anciãos e líderes haviam desaparecido. Quando Glissa e seu aliado goblin Slobad voltaram à superfície, foram atacados por hordas de pequenas máquinas em pânico. Slobad não sobreviveu ao ataque e Glissa retornou ao submundo, onde os minúsculos contructos que ainda sacolejavam por lá a mantiveram adormecida por um longo período.
Enquanto isso, os demais elfos do Emaranhado (as florestas metálicas de Mirrodin), seus antigos aliados, acreditavam que Glissa estava envolvida nos ataques Memnarca sobre o Emaranhado e na destruição do Radix. Com a ausência de Glissa, eles foram incapazes de ouvir o seu lado desses infortúnios e seu bom nome tornou-se sujo. Ao longo do tempo, os elfos depositaram mais e mais a culpa de seus infortúnios na ausente Glissa.
Durante o combate contra o Memnarca, praticamente todos aqueles que conheciam o verdadeiro heroismo oriundo da elfa acabaram morrendo, o que incluiu todos os trolls de Mirrodin, exceto um. Portanto, os elfos passaram a chamá-la de A Traidora.
Enquanto isso, o óleo phyrexiano no interior do núcleo de Mirrodin cresceu e se espalhou. A presença de Glissa no núcleo a levou a ser corrompida como tudo o mais com que o óleo entrou em contato. O Pretor Verde chamado Vorinclex já vislumbrava a guerra que ocorreria no futuro próximo e elaborou um meio de tornar-se uma espécie de tutor para Glissa, de forma a controlar seus movimentos de acordo com a vontade dele.
A salvadora do plano, que já foi erroneamente chamada de traidora, agora verdadeiramente merece tal alcunha. Ela tornou-se uma poderosa arma na facção verde dos phyrexianos. Uma vez ela salvou este mundo, mas parece que na verdade ela o salvou apenas para suas próprias ambições obscuras.
Tezzeret está fascinado com a civilização de máquinas de Phyrexia e interessados no potencial do mundo metálico de Mirrodin. Ele não está em nenhum dos lados, ou melhor, ele está jogando nos dois lados. Sua missão neste plano é servir de olhos e ouvidos de Nicol Bolas, que por algum motivo ainda desconhecido tem grande interesse em saber como a guerra terminará.
Entretanto, o planinauta Koth, nativo de Mirrodin, procurou aliados para ajudá-lo a salvar seu mundo. Ele recrutou Elspeth e o amigo de oriundo de Dominária, Venser. Quando o trio chegou a Mirrodin, constatou que o mundo estava irremediavelmente envenenado. Por fim, Venser sacrificou-se para transferir a Karn sua centelha de planeswalker, bem como sua imunidade à doença contagiosa, na esperança de que o recém liberto Karn pudesse impedir que a corrupção se difundisse a outros mundos. Amargurado pelo destino de seu mundo e pela morte de seu amigo, Karn partiu novamente pelo Multiverso, seguindo seus próprios rastros para encontrar o óleo phyrexiano e eliminá-lo
Se os mirranianos soubessem do mal que estava incubado dentro do núcleo do seu mundo, eles poderiam ter a chance de evitar inúmeras mortes. Talvez fossem capazes de enviar equipes de especialistas para lá, protegidos por círculos de proteção mágica e criaturas armadas para caçar e aniquilar de uma vez por todas a fonte da corrupção.
Na verdade, era isso que Koth, Elspeth e Venser pensavam em fazer. Koth descobriu sobre o perigo que ameaça o plano de Mirrodin quando a área do mana Preto (chamada de Mephidross pelos mirranianos) começou a crescer e se espalhar além de suas fronteiras. Percebendo tal acontecimento, ele procurou por ajuda de outros planinautas. Primeiro ele encontrou Elspeth, que já havia tido contato com o mal de Phyrexia durante sua infância. Depois, encontrou Venser, que cresceu em Urborg, um lugar que ficará para sempre em recuperação das cicatrizes da Invasão Phyrexiana à Dominária. Venser possui também uma ligação pessoal com Mirrodin, sob a forma de seu antigo mentor, o golem de prata criador de Mirrodin chamado Karn.
Quando Koth contou aos outros dois sobre o perigo potencial que existia em Mirrodin, todos eles acreditaram que poderiam controlar a corrupção phyrexiana indo até sua fonte e com seus poderes erradicarem essa força maligna do mundo de uma vez por todas. Porém, quando Venser conta sobre seus projetos de contrução de naves capazes de deslocar pessoas comuns entre os planos, Koth se enfurece pela perigosa ousadia do colega e decide levá-lo à força para Mirrodin, onde todos os três procurarão por Karn e conter o avanço do contágio phyrexiano. Venser fica enfurecido com Koth, mas depois de melhor explicada a urgência, ele reflete e percebe que a chance de encontrar seu mentor e eliminar de uma vez por todas os phyrexianos é uma tarefa importante e interessante.
No entanto, a erradicação da Phyrexia é uma tarefa muito complicada. Não apenas por causa da natureza mutável do óleo phyrexiano, que carrega a semente da corrupção em cada gota. Não é apenas o estilo medonho de transformar qualquer vitória no campo de batalha em uma terrível massa corrompida com consciência. Além disso, é como se a crueldade de Phyrexia fosse grande demais para ser concebida por cérebros inocente. As pessoas simplesmente nunca antecipam o seu grau de perigo. Eles pensam que nada poderia querer entrar em guerra com ecossistemas inteiros. Nenhuma força pode querer suplantar toda a vida de um mundo com sua própria versão distorcida. Talvez, acreditem que nenhuma civilização possa ser fundada sobre a idéia de a perfeição, de alguma forma, encontra-se na síntese do tecido necrosado e metal manchado de óleo.
É uma grande vantagem de ser constantemente subestimado. E é essa vantagem que tem permitido à Phyrexia ganhar espaço em Mirrodin, não apenas como uma pequena infecção, mas como uma pandemia plena. Phyrexia esteve escondida durante muito tempo, aproveitando esse tempo tranquilo para se estabelecer e fortalecer. Dessa forma, mesmo quando ele apareceu na superfície de Mirrodin e teve o primeiro contato com os nim, vedalkeanos, elfos e outros mirranianos, Phyrexia manteve o seu mistério começando a agir apenas com ataques isolados ou fenômenos ordinários em Mirrodin, até sua teia estar suficientemente preparada para um golpe muito maior do que qualquer um poderia esperar.
Mas agora os mirranianos perceberam toda a extensão do que eles enfrentam. Certamente Koth, Elspeth e Venser devem ter percebido que enfrenta Phyrexia não é um trabalho de três magos solitários, planinautas ou não. Pressupostos estão sendo revistos. As expectativas estão sendo recalculados. A luta causou uma união entre as populações de Mirrodin de forma a lutarem sob uma única bandeira: a bandeira da sobrevivência. Curiosamente, um padrão semelhante vale para o phyrexianos, mas em sentido inverso. Enquanto mirranianos estão unificados, os phyrexianos estão diversificando.
Atualmente, estas culturas phyrexianas tornaram maiores e mais fortes, tanto que iniciaram uma insurgência contra os demais habitantes com o intuito de tomar o controle por completo de Mirrodin. Até mesmo Geth é atraído pela força dos phyrexianos e, voluntariamente, oferece sua lealdade em troca de um novo corpo.
Os phyrexianos são autômatos que desprezam a carne. Alguns deles foram vistos em Mirrodin agora que a batalha pelo plano metálico começou. Sussurros espalham rumores sobre um portal em Mephidross através do qual os habitantes de Phyrexia estão adentrando em Mirrodin e que o próprio Geth está vigiando o local em segredo. Estes mesmos boatos dizem que Geth apenas é uma marionete dos propósitos phyrexianos, embora não se saiba quem realmente estaria por trás de tal empreitada.
Durante a Invasão Phyrexiana de Dominária, alguns planinautas aliados de Urza devastaram o plano de Phyrexia. No entanto, esta arma insidiosa de colonização, o óleo phyrexiano, garantiu sua sobrevivência. Tudo que era preciso era de um novo mundo para acomodá-lo, um organismo hospedeiro para infectar e, então, Phyrexia ascenderia novamente.
Tudo isso porque Phyrexia sempre se adapta ao seu ambiente de qualquer maneira que lhe permita prosperar. No seu sistema original, Phyrexia só teve acesso ao mana Preto e, por isso, cresceu com um forte alinhamento necromecânico. Em Mirrodin, Phyrexia evoluiu junto de todas as cinco cores de mana. É por esse motivo que encontramos agora criaturas phyrexianas oriundas de qualquer uma das cores.
Esta diversificação tem feito Phyrexia ao mesmo tempo mais forte e mais fraca. Espalhou-se em cinco cores, permitindo-lhe diversificar e adaptar-se mais do que nunca, dando-lhe força e resistência sem precedentes. Mas esta mudança também gerou cismas no núcleo de Phyrexia. O que antes era uma ameaça monolítica unida sob o manto de Yawgmoth agora está subdividida em cinco grupos distintos chamados Facções.
Cada grupo é phyrexiano por completo, mas cada um tem certas filosofias um pouco diferentes entre si e é conduzida por seu Pretor (são eles: Elesh Norn, Jin-Gitaxias, Sheoldred, Urabrask e Vorinclex). Cada Praetor é um governante astuto que define a crença de sua facção e encarna seus princípios. Eles têm suas próprias políticas sobre a melhor forma de travar uma guerra contra o mirranianos. Cada um tem suas próprias opiniões sobre o potencial de sucesso ou inutilidade das outras facções phyrexianas, bem como cada um possui sua própria influência sobre Karn, o Golem de Prata, cuja mente fraturada muitos esperam que sirva para forjar uma vitória para Phyrexia.
Karn estava sendo mantido como prisioneiro no núcleo de Mirrodin, dividido entre a influência corruptora phyrexiana em torno dele e de sua dedicação ao mundo que ele criou. No entanto, se ele não pode combater a influência phyrexiana, talvez ele possa aceitar as rédeas da liderança e unificar o seu propósito.
O Golem de Prata fica oscilando entre opostos estados mentais... às vezes vociferando contra a sua prisão no núcleo de Mirrodin que está sob o controle dos phyrexianos... às vezes, abraçando o seu trono e agindo como o Pai de Novas Máquinas. Os magistrados oferecerem-lhe conselhos na esperança de guiá-lo à adotar um novo regime de liderança ou, pelo menos, explorarem as suas freqüentes perdas de sentido. Mas, de qualquer forma, todos os grupos concordam de maneira unânime pela unidade, a experimentação, a escravidão, a indústria e a predação, que são os fundamentos para que Phyrexia se torne a potência dominante em Mirrodin.
Toda esta nova diversificação phyrexiana lhes reformulou de forma a tirar maior partido do mundo ao seu redor e, ainda assim, manteve o sentido de unidade. O mirranianos podem ser obliterados por tais novas expressões phyrexias, ou eles podem encontrar uma maneira de usar as fendas na estrutura recém faccionalizada para fazer a coisa toda desmoronar. Mas, isso somente o resultado da guerra irá responder.
Há tempos atrás, o plano metálico foi criado por Karn, um golem de prata construído por Urza para testar seu novo poder como planinauta. Ele povoou seu plano com golens criados à sua imagem e também construiu um "Guardião" para vigiar seu plano enquanto ele explorava o Multiverso.
Mas algo deu errado. Karn involuntariamente introduziu uma doença contagiosa sombria em seu próprio mundo: óleo phyrexiano. Durante o passar dos séculos, o óleo assumiu o controle de Mirrodin, mudando tudo no plano, inclusive seus habitantes. O Guardião tornou-se instável, passou a ter consciência e a denominar-se Memnarca. Com o passar do tempo, Memnarca tornou-se paranóico e enfurecido, sentindo-se abandonado pelo seu criador.
Conforme a loucura de Memnarca aumentava, expandia-se também o seu poder. Através de aparelhos arcanos chamados capturadores de alma, Memnarca seqüestrou inúmeros seres vivos de outros planos e os trouxe a Mirrodin. Seu objetivo era encontrar um ser que tivesse a centelha dos planinautas para então tomá-la para si, o que permitiria que ele deixasse Mirrodin e encontrasse seu criador.
A elfa Glissa foi o primeiro ser a nascer com a centelha de planinauta em Mirrodin. Glissa descobriu o segredo de seu mundo: que era vazio e que seu tirano mítico era real e habitava dentro dele. Através de sua própria astúcia e poder, além da ajuda de seus aliados, Glissa derrotou Memnarca. Os capturadores de alma foram destruídos e as primeiras gerações de mirranianos desapareceram instantaneamente, retornando aos planos de onde foram arrancados.
Os mirranianos remanescentes tiveram de lidar com o desaparecimento de seus ascendentes mais antigos. Poucos tinham alguma idéia do que havia acontecido em seu mundo — sabiam apenas que seus avós, anciãos e líderes haviam desaparecido. Quando Glissa e seu aliado goblin Slobad voltaram à superfície, foram atacados por hordas de pequenas máquinas em pânico. Slobad não sobreviveu ao ataque e Glissa retornou ao submundo, onde os minúsculos contructos que ainda sacolejavam por lá a mantiveram adormecida por um longo período.
Enquanto isso, os demais elfos do Emaranhado (as florestas metálicas de Mirrodin), seus antigos aliados, acreditavam que Glissa estava envolvida nos ataques Memnarca sobre o Emaranhado e na destruição do Radix. Com a ausência de Glissa, eles foram incapazes de ouvir o seu lado desses infortúnios e seu bom nome tornou-se sujo. Ao longo do tempo, os elfos depositaram mais e mais a culpa de seus infortúnios na ausente Glissa.
Durante o combate contra o Memnarca, praticamente todos aqueles que conheciam o verdadeiro heroismo oriundo da elfa acabaram morrendo, o que incluiu todos os trolls de Mirrodin, exceto um. Portanto, os elfos passaram a chamá-la de A Traidora.
Enquanto isso, o óleo phyrexiano no interior do núcleo de Mirrodin cresceu e se espalhou. A presença de Glissa no núcleo a levou a ser corrompida como tudo o mais com que o óleo entrou em contato. O Pretor Verde chamado Vorinclex já vislumbrava a guerra que ocorreria no futuro próximo e elaborou um meio de tornar-se uma espécie de tutor para Glissa, de forma a controlar seus movimentos de acordo com a vontade dele.
A salvadora do plano, que já foi erroneamente chamada de traidora, agora verdadeiramente merece tal alcunha. Ela tornou-se uma poderosa arma na facção verde dos phyrexianos. Uma vez ela salvou este mundo, mas parece que na verdade ela o salvou apenas para suas próprias ambições obscuras.
Tezzeret está fascinado com a civilização de máquinas de Phyrexia e interessados no potencial do mundo metálico de Mirrodin. Ele não está em nenhum dos lados, ou melhor, ele está jogando nos dois lados. Sua missão neste plano é servir de olhos e ouvidos de Nicol Bolas, que por algum motivo ainda desconhecido tem grande interesse em saber como a guerra terminará.
Entretanto, o planinauta Koth, nativo de Mirrodin, procurou aliados para ajudá-lo a salvar seu mundo. Ele recrutou Elspeth e o amigo de oriundo de Dominária, Venser. Quando o trio chegou a Mirrodin, constatou que o mundo estava irremediavelmente envenenado. Por fim, Venser sacrificou-se para transferir a Karn sua centelha de planeswalker, bem como sua imunidade à doença contagiosa, na esperança de que o recém liberto Karn pudesse impedir que a corrupção se difundisse a outros mundos. Amargurado pelo destino de seu mundo e pela morte de seu amigo, Karn partiu novamente pelo Multiverso, seguindo seus próprios rastros para encontrar o óleo phyrexiano e eliminá-lo
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