terça-feira, 18 de maio de 2010

Yawgmoth


“The world did not receive me. Those I chose turned from truth to perversions. I persisted. I built a whole world for them to inhabit, and when they would not, I built another world to bring my people to them. I came myself, embraced all of Dominaria, welcomed every last creature into my touch, but they reviled me. They called me ‘destroyer’ and Gaea cast me down.”

“I was a god, truer than any. I will be a god again, soon.”

“I am Yawgmoth.”

Quase toda cultura de Dominária tem um nome para ele: Pai das Máquinas, Senhor do Escuro, O Escondido, Soberano da Ruína... Em Benália, acreditam que ele é um monstro desumano com a habilidade de incendiar campos com seus olhos. Em Mercádia, mencionam seu nome como um benevolente suserano. Os estudiosos da Nova Argive procuraram seu nome em todos os mitos conhecidos. Os Ru-norans temiam ele como uma sombria ameaça do seu passado. Enfim... ele, na verdade, merece todas essas denominações... e mais ainda!

Nada foi provocou mais pavor na história do plano de Dominária do que ele. Nações agonizavam com seu verdadeiro nome. O medo deles é justificável. Pois ele é Yawgmoth. O deus phyrexiano nasceu como um mero homem mortal durante o reinado de Thran, a mais avançada cultura de Dominária. Milênios antes do nascimento do planinauta Urza, Yawgmoth gastou sua vida devotado a curar o corpo humano de qualquer maneira. Yawgmoh acreditava que o corpo humano era uma complexa construção orgânica e que qualquer doença ou defeito psíquico era devido uma bactéria ou vírus, e não espíritos malignos. No entanto, seu talento foi estimulado por uma insaciável sede de poder e pela crença que ele sozinho deveria reinar sobre tudo. As idéias de Yawgmoth na cura eram tão revolucionárias que o levaram ao seu exílio do império thranico. O Ímperio nunca se recuperaria dessa decisão. Naquele dia, eles estimularam a fúria de Yawgmoth.

Yawgmoth viajou às distantes fronteiras do reino dos anões da profundeza de Oryn e infectou o anfitrião anão com uma praga na vila. Fugindo do reino, a próxima jornada de Yawgmoth foi para a o continente florestal de Argoth, onde ele raptou a sarcedotisa élfica Elyssendril Ademmdrith e a manteve cativa. Em seguida, infectou os elfos com um vírus mortal e exigiu que fosse pago um resgate pela cura. Após os resgate ter sido pagos, Yawgmoth silenciosamente deixou as terras de Argotha. Pouco tempo depois, o futuro deus liberou uma praga mortal sobre os minotauros de Talruuan apenas para apreciar com admiração o efeito. Yawgmoth então foi para Jamuraa, onde dizimou a classe reinante de uma tribo de guerreiros felinos e, logo depois, envenenou as tribos humanas de Gulatto Meisha por nada mais do que mero capricho pessoal.

Essas atrocidades não eram nada. Sua vingança sobre Thran era tudo que importava. Yawgmoth soube que o genial Glacian, um renomado artesão de Thran, estava morrendo de uma doença que ninguém podia curar. Aparentemente, um homem doente empunhando um imperfeito cristal atacou Glacian em seu laboratório. Yawgmoth recebeu uma proposta de que seu banimento seria revogado se ele achasse a causa dessa enfermidade e a vencesse. Ele sorriu... e foi para Halcyon, a metrópole dos Thran.

Sua chegada em Halcyon foi como um mendigo, espalhando sujeira com suas vestes rasgadas. Em seus pensamentos, ele apenas vislumbrava que deveria sair dali como um ancião, como um monarca e como uma divindade. Nos portões de Halcyon, alguém o aguardava para saudações. Era Rebbec, arquiteta chefe de Thran e esposa de Glacian, que recebeu Yawgmoth e, de certa forma, o cativou. Entretanto, ele frequentemente demonstrava seu desdém pela cidade que ela construiu. Halcyon era uma próspera metrópole, mas antigamente já havia sido muito mais. A cidade inteira fora outrora regida por uma revolucionária ciência conhecida como “Powerstones”. Esses artefatos, uma vez devidamente carregados, possuiam propriedades capaz de fornecerem eternas facilidades para a vida dos cidadãos. Yawgmoth descobriu que antes de Glacian se ferir, ele foi instrumento em um dos recém-descobertos usos das “Powerstones”. Os dois chegaram no leito de Glacian, encontrando o gênio pouco grato com a oportunidade de ser curado por um homem que ele tinha exilado há muito tempo. No entanto, Yawgmoth não desanimaria. Ele iria encontrar uma cura, não importasse o custo. A vida do homem Glacian nada significara para ele. Mas ele estava obstinado encontrar uma cura.

Yawgmoth aprendeu que a doença, que ele chamou de Tízica (Phthisis), estava correndo mais desenfreada nas Cavernas dos Condenados. Essas cavernas, situadas abaixo de Halcyon, fora a antiga prisão dos bandidos de Thran. Ao longo dos anos, porém, os presos tinham dado o nascimento à novas gerações que eram culpados de nenhum crime, exceto nascerem de progenitores já presos. Então, Yawgmoth viajara nas cavernas traiçoeiras, a fim de observar um determinado processo. O revolucionário condenado que tinha atacado Glacian tinha feito isso com uma Powerstone falha, imperfeita por sua irregularidade. O homem estava aparentemente cheio de doenças, incluindo talvez a mesma doença que afligia o gênio Thran. Depois de Yawgmoth ganhar o respeito dos Condenados por matar um de seus guerreiros, um pequeno menino o levou à caverna de quarentena, onde estava a forma adoecida de Gix (ele próprio, um nome memorável na história da Dominária e Phyrexia).

Dessa forma, Yawgmoth tirou Gix das Cavernas dos Condenados e o levou à enfermaria de Glacian. Ele observou que ambos foram atingidos pela Tízica e ambos responderam negativamente ao contato direto com as Powerstones. Mas, tais observações teriam que esperar, pois aquele dia ocorreria a grande inauguração do Templo Thran, um enorme castelo flutuante desenhado pela própria Rebbec. O Templo foi um tremendo sucesso, mas enfraquecera a humildade da população de Thran. Ao tentar elevar-se aos níveis de divindades, os Thran estavam seriamente ignorando as figuras sombrias que se utilizariam deste novo poder para fins próprios. E se a história tem nos mostrado alguma coisa, é que não existe a figura mais sombria do que Yawgmoth.

Mais tarde, Yawgmoth decifrou as causas da doença Tízica. Sua causa era o contato direto com as Powerstones, pois, com o tempo, as perigosas radiações emanadas delas iriam enfraquecer o sistema imunológico de um ser humano, levando à extirpação mortal que afetou Glacian, Gix e inúmeros outros. Yawgmoth compartilhou esta revelação com Rebbec, Glacian e Gix. Rebbec estava temerosa. Glacian estava cheio de acusações. Yawgmoth enfurecido. Gix apenas riu. Yawgmoth revelou que, devido à Caverna dos Condenado estar estabelecida diretamente abaixo de Halcyon, a maioria da radiação das Powerstones era dirigida para lá. Este foi o motivo que a Tízica era tão avassaladora em todo a Caverna dos Condenados.

Dias depois, descobriu-se que um Gix, enlouquecido, tinha desaparecido. Yawgmoth e Rebbec compartilharam as descobertas com o Conselho de Governo halcytiano. O curador dos leprosos, que foi exilado de sua ornamental cidade, teve a coragem de retornar e, ainda por cima, fazer ociosas especulações sobre a recém-descoberta fonte de poder deles, alegando que teria um efeito negativo sobre a população. Um voto foi deferido para o exílio de Yawgmoth. Este, permaneceu calmo e pediu que lhe fosse dado um grupo de estudantes e curadores para que pudesse aprofundar os estudos sobre a Tízica. O governo de Thran votou para que fosse atendido o pedido de Yawgmoth, mas deixou dolorosamente claro que se os resultados não aparecessem, seu banimento seria reintegrado.

Dias depois, curandeiros de Yawgmoth desenvolveram um possível tratamento para a cura. Embora este tratamento não curasse a Tízica, possivelmente evitaria sua propagação. Sua pesquisa teria que esperar, entretanto. Uma rebelião estava a caminho. Gix havia retornado com uma tropa dos Condenados, todos prometendo pôr Halcyon abaixo de suas vigas por seus crimes contra eles. A guarda Halcyte enfrentou os Condenados obtendo pouco sucesso. Yawgmoth tomou isso como uma oportunidade disfarçada. Ele raptou um rebelde infectado pela Tízica para ver se o novo tratamento funcionaria. Os curandeiros ficaram surpresos com os resultados. Não só o tratamento deteve a doença, como causou a própria reversão. O rebelde ferido não havia sido curado, mas estava em melhores condições do que estava nos últimos anos. Porém, o enfermo teve pouca chance de agradecer Yawgmoth. A futura divindade matou-o logo após o tratamento ter sido administrado e tomou uma liteira voadora para o Templo de Thran, onde encontrou Rebbec e uma tropa de outros sob o ataque de Gix e seus leais rebeldes. Yawgmoth prometeu à Gix o tratamento, se ele parasse o ataque. Depois de Gix injetadar o tratamento em si e ver os resultados favoráveis, concordou em negociar com Yawgmoth.

O nome de Yawgmoth foi imediatamente elevado à posição de herói local. Ele encontradara um tratamento para a doença que estava arruinando o povo Thran. Ele cessou a Rebelião dos Condenados. Trabalhou não somente para encontrar uma cura para a população de Thran, mas também para os outrora odiados Condenados. Toda a cidade acolheu-o em seus corações. Foi um momento esplendoroso. Um momento que fazia Yawgmoth rir às gargalhadas por dentro, pois em seus pensamentos mais profundos ele comemorava a oportunidade que recebera para sua vingaça e sabia que logo poderia se banquetear com os órgãos vitais de todos aqueles cidadãos idiotas, um por um.

Habilmente, Yawgmoth manipula os governantes da cidade e o povo dela com o medo até obter controle total do império e iniciar uma guerra entre suas novas máquinas e criações contra algumas cidades rebeldes aliadas com os povos bárbaros. Dyfed, uma planinauta, foi atraída para aquele local devido a um disturbio na energia mística em Halcyon. Antes que ela pudesse saber o que era, Yawgmoth consegue sua atenção (até então voltada para o enfermo Glacian). Ele diz para a planinauta que seu intento é criar um mundo ideal, livre de doenças e com criações perfeitas. Uma ótima lábia. Dyfed decide levar Yawgmoth até Phyrexia, um plano artificial, cujo planinauta criador já havia morrido. O maligno curandeiro sofre com delírios de grandeza quando vislumbra um outro plano e rapidamente começa a pensar em como usá-lo para seus próprios fins (ou seja, criar sua sociedade utópica perfeita).

Nesse meio tempo, Rebbec percebe que Glacian só piora, ao contrário da maioria da população que Yagmoth curou, e fica confusa, pois sente lealdade e amizade por Yawgmoth, o qual, aos seus olhos, apesar de não ser ortodoxamente correto, sempre fora bem intencionado. Enquanto isso, Yawgmoth estava nas Cavernas dos Condenados e conseguiu a lealdade do povo de lá, que ele havia derrotado pouco tempo atrás, dessa vez promtendo uma cura para a doença que se alastrava pelos subterrâneos. Foi na região de Koilos, em meio às Cavernas, que ele conseguiu lubridiar Dyfed e fazê-la manter um portal conectado com aquele novo plano apresentado anteriormente para Yagmoth. Depois disso, ele inicia suas experiências mais radicais no povo das cavernas (pobres cobaias). A doença é eliminada, mas o aspecto físico das pessoas se torna cada vez mais brutal e demoníaco.

Eventualmente, Yawgmoth tentou tomar o controle do conselho de Halcyon por meios diplomáticos e políticos, mas falhou. Como ele não suportava a derrota, resolveu abandonar seus planos iniciais e declarar guerra abertamente. Utilizando suas criações, renegados e alguns Thran que eram leais a ele, o maior confronto da antiguidade sucedeu-se por diversos anos.

Rebbec percebeu que confiara erroneamente em Yawgmoth, e voltou-se para Dyfed para que transportasse algumas pessoas (emissários de Thran) para um outro plano seguro, a fim de salva-los. Dyfed os levou para Mercádia e resolveu o gênio maligno por conta própria. Mas Yagmoth já tinhado aprofundado seus estudos sobre planinautas e teorizou que deveria haver um "orgão vital canalizador da energia do planinauta", ou seja, alguma coisa que conferisse essa habilidade de atravessar os planos ao seu possuidor (sabemos hoje que tal coisa seria a Centelha) e também estava com a idéia fixa de que seria interessantíssimo dissecar um planinauta para obter o tal "orgão". Assim, Yawgmoth arquiteta uma armadilha para conseguir derrotar Dyfed. Mas, seus planos são frustados por Rebbec, que executa a planinauta antes que Yawgmoth tenha a chance de colocar as mãos nela para dissecá-la e estudar seus órgãos. Rebbec também descobre que Yawgmoth nunca tentou curar seu marido Glacian. Aliás, muito pelo contrário, o terrível vilão havia implantado uma Powerstone contaminada no peito do infeliz, a fim de garantir que ele apenas piorasse e definhasse até a morte. Desesperada, ela retira a pedra, mas o processo acaba matando Glacian.

Embora ninguém nunca tenha descoberto, Glacian era um planinauta em potencial. A energia que atraíra Dyfed para Halcyon era a centelha latente do gênio artesão. Mas infelizmente ele não teve a oportunidade de despertar, devido aos feitos de Yawgmoth em implantar a Powerstone que absorveu sua essência e o condenou à morte.

Yawgmoth então ataca Halcyon com um pesado bombardeio, planejando atingir a Null Sphere, onde se encontrava o maquinário que trabalhava com as Powerstones. Ele iria liberar bombas de Mana sobre a cidade e aniquilá-la de vez. Rebbec juntou o máximo de pessoas que ela podia no recém criado Templo de Thran, mas ela própria não quis permanecer sob a proteção do Templo e decidiu invadir as Cavernas de Koilos, onde estava o portal que conectava Dominária com Phyrexia. Usando a Powerstone retirada de Glacian, ela consegue destruir o portal, prendendo Yawgmoth e suas crias abomináveis (os phyrexianos) fora de Dominária.

Sem ser planinauta e com sua conexão artifical fechada, Yawgmoth amargou exilado durante milênios. Mas sua risada macabra ecoou em Halcyon quando as bombas de mana destruíram praticamente todo o Império Thran, matando inclusive Rebbec e isolando de vez o local onde estava o portal (essas mesmas cavernas que milênios mais tarde seriam exploradas por dois certos irmãos).

Enquanto permaneceu exilado, o ódio de Yawgmoth aumentou cada vez mais. Ele desenvolveu sua ciência proibida a níveis assustadores, tornado-se, de certa forma, imortal. Também criou nano-maquinas baseadas em mana e magia de forma bizarra, e, de certo modo, conseguiu criar uma sociedade livre de doenças, já que os seres de Phyrexia eram por si só aberrações meio organicas, meio maquinário, resistente a própria condição precária de Phyrexia. Ele também podia afetar a mente de outros e corrompê-los. Mas isso não era tanto problema enquanto Phyrexia permancesse isolada.

Porém, quando Urza e Mishra encontraram a Powerstone de Glacian (fragmentada em duas partes), sem saberem o que era, acabaram desencadeando um pequena abertura entre os planos. Yawgmoth, obviamente, aproveitou-se muito bem disso: durante muito tempo, ele passou a mandar seres conhecidos como Phyrexianos Adormecidos, os quais aparentavam serem humanos apenas, para espionar e manipular eventos em Dominária.

É interessante notar que essa história toda vai se revelando aos poucos durantes as primeiras séries do Magic. Nas primeiras expansões, é como se houvesse um inimigo oculto ou "algo tenebroso" sobre Dominária. Quando Urza acha as ruínas Thran, ele sente que algo terrível aconteceu no passado e pode se repetir. Vão surgindo inimigos e situações, mas é como uma história épica, onde sempre há algo pior por trás dos primeiros vilões. Por exemplo, foi a influência de Yawgmoth somada à manipulação de um de seus subalternos em Dominária que, de certo modo, corrompeu a mente de Mishra e deflagrou indiretamente a Guerra dos Irmãos. Urza percebeu algo a respeito disso quando teve de matar Mishra.

A Saga de Urza seria a preparação do mesmo contra o mal que estava por vir. As primeiras invasões em Dominária ocorreriam através do Plano de Rath, um plano artifical criado por Yawgmoth e, através do qual, ele descobrira uma forma de lentamente abrir uma brecha extra-planar para Dominária. Rath era governado pelos Evincars (poderosos comandantes, mas que na verdade eram secretametne subalternos de Yawgmoth) e por bastante tempo o povo de Dominária achava que os vilões reais eram os Evincars, sem sequer suspeitar que havia alguém por trás deles, o verdadeiro vilão. Seu surgimento definitivo ocorre na expansão Invasão, como não podia deixar de ser. Afinal, é o ápice do confronto. Dominária sofre muito para tentar resistir ao ataque dos phyrexianos. Todas as raças precisam se unir para derrotar os invasores. Nessa época, também, descobre-se que Gix ainda está vivo e aliara-se completamente à Yawgmoth, atuando como seu comandante em diversas frentes de batalha.

Além disso, foi a influência de Yawgmoth que levou a destruição de Serra (o plano, não a planinauta) e quando acabou a invasão, muitos combatentes de Dominária foram se refugiar no continente de Otaria, dando inicio as aventuras da série de Odisséia (que perduraram até o final de Investida). Tudo isso, de certa forma, ação indireta do Yawgmoth.

Sem falar de Mirrodin, cujo grande vilão, Memnarca, era um tipo de construto-artefato de vigilância planetária, que se corrompeu e ficou maligno graças a um óleo negro que continha a essência de Yawgmoth (explicando como ele consegue corromper até máquinas). Mas, muitos se perguntam como teria chegado a essência de Yawgmoth em Mirrodin, já que o plano foi originalmente criado pelo Golem planinauta Karn? Bem, o que muitos não sabem é que o artefato que deu origem ao Menmarca ficou muitos anos em Dominária, antes de ser obtido por Karn. Nesse tempo, você duvidaria que Yawgmoth já não tivesse traçado planos a longo prazo, infectando tal item? Aliás, ainda não descobriu qual era este artefato? Uma dica: ele foi motivo de grande cobiça em Odisséia.

Karn (que se tornou um artifice tão bom quanto Urza) transformou este artefato (o Mirari) em um tipo de construto consciente para vigiar seu próprio plano artificial metálico. Mas, como o Mirari estava infectado pela essência de Yawgmoth, ele ficou maligno (e muito desejoso de uma Centelha de Planinauta, talvez refletindo os próprios desejosos de Yawgmoth), autodenominou-se Memnarch, conseguiu trancar Karn fora de seu próprio plano enquanto o Golem de Prata viajava, mudou o nome de Argentum para Mirrodin e causou grandes problemas por lá.

Até hoje a dúvida permanece: Yawgmoth realmente foi destruído pelo disparo da Arma do Legado, no final da Invasão? Os grandes heróis dizem que sim, mas ainda resta um resquício de dúvida. Não se apavorem caso em breve novamente ouvirmos seu nome e um novo portal se abrir, dando início a uma nova batalha épica.

Por fim, gostaria de ressaltar que Yawgmoth é o vilão mais brilhante do Magic. Caso tenha passado desapercebido pela maioria, embora o Senhor do Escuro quisesse mais que qualquer coisa o poder para ascender e se tornar um planinauta, ele nunca teve a Centelha. Mas para um mortal, ele realizou feitos que nem planinautas puderam fazer. E Todo seu poder veio do estudo e do conhecimento, combinados genialmente com planos intricados e manipulação em massa. Ele merece a fama que tem. O verdadeiro herói trágico, alguém que inicialmente era um curandeiro inovador e acabou caindo em tentação, vítima de um desejo incontrolável de vingança e graves crises psicológicas. Resta a pergunta: seria diferente se ele não tivesse sido banido de Thran? Vai saber.

6 comentários:

  1. Realmente Yawgmoth foi brilhante
    espero que ele possa reaparecer em próximas edições, quem sabe finalmente como um planinauta

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  2. muito boa, eu não gostava de Yawgmoth, mas agora, pra mim ficou essencial na historia.

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  3. New Phyrexia! a história continua?!


    Yawgmoth é muito foda! vilão supremo!

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  4. E essa série de New Phyrexia como se encaixaria, e parabéns pelo blog :D muito bom!

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  5. Tudo blz Anderson? Dá uma lida na História do Bloco de Cicatrizes de Mirrodin.... http://lamazuus.blogspot.com.br/2011/01/cicatrizes-expostas.html

    abração

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  6. rapaz que historia boa ! parabéns, de verdade !

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