Quimera é uma figura mística caracterizada por uma aparência híbrida de dois ou mais animais e a capacidade de lançar fogo pelas narinas, sendo, portanto, uma fera ou besta mitológica.
Embora as lendas originalmente se percam sobre a origem da Quimera mitológica, a versão mais difundida é de que se tratava de um monstro originado pela união entre uma criatura chamada Equidna (metade mulher, metade serpente) e o titã Tifão. No entanto, outras lendas citam a Quimera como sendo uma prole da hidra de Lerna e do leão da Neméia, que foram ambos mortos por Hércules. Criada pelo rei da Cária, ela mais tarde assolaria este e outros reinos bafejando fogo incessantemente, até que o herói Belerofonte, montado no cavalo alado Pégaso, conseguiu matá-la.
Por um longo tempo Quimera era um tipo de criatura artefato exclusivo da série Visões. O motivo é que embora tivesse origem mitológica, a denominação "quimera" foi mais também utilizada por alquimistas para denominar um tipo de ser criado artificialmente a partir da fusão entre dois seres vivos. Dessa forma, as quimeras de Visões foram concebidos para evocar uma sensação de criaturas mecanóide que pudesse combinar um com o outro para fazer um único grande monstro. Quimera Garras de Bronze, Coração de Ferro, Ventre de Chumbo e Asas de Estanho formaram um ciclo de quatro de criaturas artefato 2/2 cuja habilidade consistia em se sacrificar para conceder para qualquer quimera um marcador +2/+2 e uma capacidade adicional de combate.
A partir do bloco Theros, no entanto, as quimeras foram reapresentadas como um tipo de criatura não-artefato. Neste plano, as quimeras são o produto de ambiciosas magias da fusão de essências de três, quatro ou até mesmo cinco criaturas para criar uma besta nova e perigosa. A maioria destas monstruosidades voam, cospem fogo, possuem um olhar mortal, ou até mesmo possuem uma mordida venenosa.
Alguns acreditam que eles são o produto da loucura de Queranos, que ele "inspirou" um mago através de um raio que lançou diretamente em sua cabeça, deixando a mente daquele mago danificada e, ao mesmo tempo, apaixonada. É comum entre a população de Theros dizer que alguém vr uma Quimera Costeira no céu é presságio de boa sorte (embora outra parte do ditado diga que o motivo dessa "sorte" é porque ver uma mais de perto é presságio de desmembramento).
Outros acreditam que os segredos para a criação de quimeras vêm de uma cidade, há muito esquecida, onde a magia era exercida de forma imprudente. De qualquer forma, enquanto trabalham enfurnados em seus laboratórios e bibliotecas ocultas, os taumaturgos permanecem em silêncio perto das Quimeras Enfeitiçadas para evitar que suas palavras conjurem feras ainda mais estranhas.
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