Elesh Norn

A facção da Máquina Ortodoxa de Phyrexia é liderada por uma Pretora chamada Elesh Norn. A Pretora da União, que prefere o título de Cenobita Mor, coordena os esforços de guerra de milhares de seres Phyrexianos subalternos a ela. Ela não pertence a nenhum secto da Ortodoxa em particular, mas é reconhecida como a supervisora, ou pelo menos uma figura respeitada de todas as crenças. Sábia e planejadora, Elesh Norn mantém uma aparência graciosa e respeitável para os padrões Phyrexianos, mas ela manipula em segredo os dogmas e as interpretações dos Ensinamentos Argênteos para seus próprio fins.

 

Sheoldred

Os Sete Barões de Aço são, sem sombra de dúvida, a influência mais poderosa na facção Phyrexiana associada à mana preta. Tendo clamado seu poder durante a guerra com os habitantes do plano, os barões conseguiram estabelecer territórios ao redor das bordas sempre em expansão do Mefidross e também no submundo do núcleo da Nova Phyrexia.

Sheoldred, a baronesa que atualmente detém a posição de Pretora, mantém-se no coração de uma vasta rede de espiões, batedores, chantagistas e informantes. Cada grupo lidera uma ala de sua organização de várias camadas: corrupção, observação, distorção, extorção, ofuscação e disseminação.

Para Sheoldred, informação é poder. Os ignorantes falham sem saber o verdadeiro motivo, mas com conhecimento o bastante, você jamais falhará, pois não aceitará resultado algum que não avance seus objetivos. Sem dúvida alguma, Sheoldred é uma dos Phyrexianos mais inteligentes e capazes no plano.

De seu trono oculto no núcleo planar, Sheoldred planeja a obtenção do controle sobre toda Phyrexia. Paciente e calculista, ela age de maneira sutil. Ela obriga seus inimigos a sempre ponderarem se estão lidando com uma aliada ou inimiga ao usar seus conhecimentos para minar o poder dos outros.

 

Tibalt

Como estudante de um skaberen de Nefália, Tibalt tentou seguir os passos de seu mestre, reconstruindo e reanimando cadáveres. Mas lhe faltavam a disciplina e o talento para realizar o trabalho sombrio e meticuloso. Nutrindo um sentimento de ódio, alimentado por suas constantes falhas e seu isolamento, ele começou a voltar seus talentos para o mundo vivente. Seus experimentos testavam a capacidade dos organismos vivos de resistirem à dor.

Tibalt usou apenas vermes no início, mas logo passou a testar animais maiores e, por fim, mendigos. Como que evocados pela natureza maligna de seus experimentos, demônios começaram a se aglomerar próximo ao laboratório de Tibalt, à noite, sussurrando em sua língua macabra. Após algum tempo, os demônios se ofereceram para revelar a Tibalt uma nova perspectiva sobre aquilo que mais o fascinava: a natureza da dor. Permeado pela sensação de poder, Tibalt foi se tornando mais sádico e mais descuidado, ignorando os comentários do povo da cidade.

Pouco depois, um inquisidor arrombou a porta de seu laboratório. Encontrado em uma sala cheia de demônios faladores e material de tortura, Tibalt deveria ter sido executado ou encarcerado pelo resto da vida. Mas naquele exato momento, o necromante invocou uma poderosa mágica criada pelo conhecimento demoníaco e por suas próprias descobertas sinistras. A mágica fundiu a essência de Tibalt com a dos demônios, ao custo de inflingir-lhe a mesma dor que ele causou a todos os outros seres. E, naquele momento, a centelha de planinauta de Tibalt foi acesa, lançando-o no Multiverso, para longe das lâminas do inquisidor. Hoje um meio humano, meio demônio, Tibalt está livre para praticar sua arte em inúmeros outros planos.

Tamiyo

Os cidadãos-da-lua do plano de Kamigawa são uma raça secreta e inquisitiva. Seu conhecimento das forças metafísicas sobre seu próprio plano é incomparável. Quando a erudita Tamiyo tornou-se uma planinauta, obtendo assim a chave para viajar pelo Multiverso, ela alcançou um sonho além de sua imaginação. Cada plano lhe parece ser um tesouro inexplorado de conhecimento a ser trazido de volta para as grandes torres de Oboro.

Para Tamiyo, cada plano tem um mistério que o diferencia de todos os outros e, em Innistrad, o grande mistério é a lua de prata. Ela tem observado-a por muitos ciclos, usando seus poderes para compreender a força que ela exerce sobre o mundo. Tamiyo assistiu com muita atenção o efeito da lua sobre a maldição licantrópica e ela tem escrito extensas anotações sobre o fluxo e refluxo de frenesis de vampiros em relação à influência da mesma. Sua curiosidade levou-a à porta do famoso Jenrik, o astrônomo de Nefália. Tamiyo passou meses em sua torre debruçada sobre incontáveis cartas, colaborando com as pesquisas e adicionando suas próprias observações ao poder estranho que causa tantos fenômenos misteriosos entre os habitantes daquele plano.

Com a volta do Avacyn, Tamiyo foi animadamente escrever teorias sobre os efeitos do anjo naquele mundo, nas criaturas e na lua. A natureza do Helvault, a criação do wolfir, a aparência dos grifos e as origens dos poderes dos clérigos da Igreja de Avacyn são questões que estão enchendo seus pergaminhos com mais perguntas do que respostas.

Ludevic

O mais influente dos comerciantes de Nephalia é um alquimista esquisito e recluso, chamado Ludevic. Alguns dizem que o consumo de poções nocivas e a inalação de vapores tóxicos o levou a abandonar as suas experiências antes que elas o levassem à morte. Dessa forma, Ludevic dedica seu intelecto invejável apenas ao seu trabalho de mercador. Ou pelo menos é o que todos na província acreditam. Imerso em suas visões distorcidas, após diversos experimentos frustantes, Ludevic percebeu que precisava criar um monstro que se alimentasse de seres vivos. Para isso, ele agora conduz experimentos secretos no porão de sua casa.

Olivia Voldaren

Olivia Voldaren é fundadora da Família Voldaren e a progenitora de sua linhagem. Em vida, ela foi uma bela e estranha mulher, hermética e anti-social, que preferia permanecer longe da civilização humana em um grande casarão arquitetado por ela mesma e construído através de sua fortuna invejável. Assim como Markov e Stromkirk, ela é uma das mais poderosas vampiras de Innistrad ainda viva.

Durante seus séculos de existência, ela desenvolveu a capacidade de voar e um prazer particular por destruir a fé dos cátaros de Avacyn antes de lhes matar. Como sua progenitora, os vampiros da família Voldaren adquirem o hábito de viverem em lugares distantes com o passar do tempo, adorando as zonas fronteiriças das províncias de Innistrad para instalarem suas propriedades. Sabe-se também que alguns membros mais antigos desta linhagem também são capazes de se transformarem em animais, tais como morcegos ou ratos.

Alguns quilômetros além da Passagem Ziel, envolta em brumas e rodeado por picos irregulares, está localizada o imenso Estado de Voldaren. Tal Passagem é a única maneira de chegar ao mar a partir dos vales do interior de Stensia. A própria Olivia viaja com freqüência, visitando as distantes casas e fortalezas da família, que estão espalhadas ao longo das quatro províncias do Innistrad. A elite entre os vampiros sabem também que ela promove as melhores festas e a nobreza alegremente se dirige para sua propriedade periodicamente para apreciar tais eventos.

Um pertubador feriado de três dias, chamado Côrte do Vampiro Rei/Rainha, foi inventado por Olivia. Um ser humano é escolhido sem prévio aviso e levado para uma grande propriedade, onde todos os vampiros servem durante o evento ao humano apavorado como leais súditos. Todos os desejos do "rei" (ou "rainha") são realizados teatralmente pelos vampiros, exceto tentativas dele abdicar de sua posição de soberano. No final dos três dias, o humano é morto e todos compartilham seu sangue em um grande banquete.

Edric, Spymaster of Trest

Na cidade portuária de Trest, nada escapa à rede de espiões de Edric (Edric, Spymaster of Trest). Do alto de sua torre, ele observa constante uma vasta gama de atividades que poderiam ser consideradas inapropriadas se fossem do conhecimento popular, de forma este elfo é uma pessoa a ser temida. Ele sempre estará um passo à frente dos propósitos de seus inimigos e terá informações privilegiadas para oferecer em troca da mudança de interesses deles. A própria imperatriz de Kinnesta é sábia o suficiente para consultar Edric antes de realizar manobras políticas ao longo da cidade costeira. No entanto, alguns dizem que o todo este intríseco esquema arquitetado por Edric é apenas uma forma de encontrar o segredo da juventude eterna, a única informação que ainda certamente ele não possui, mesmo estando a sua procura por mais de quatro séculos.

Karador, Ghost Chieftain

Uma vez que um alto comandante de guerra dos dos centauros nessianos chamado Karador (Karador, Ghost Chieftain) foi morto em uma grande batalha, todo seu império caiu nas mãos de seu odiado rival. Agora, ele assombra os vales onde morreu, pois tornou-se um espírito em busca de vingança. A vergonha de sua derrota deu lugar a uma poderosa força de vontade que o permitiu reerguer um verdadeiro exército de outros espíritos que compartilham de suas crenças vingativas e agora se preparam para marchar em busca de reconquistar até mesmo as terras que possuíam quando eram vivos.

Tariel, Reckoner of Souls

Tariel (Tariel, Reckoner of Souls) sabe que os fios do destino são entrelaçados, embora as almas sejam individuais. Portanto, nada mais fácil para obter o controle sobre as almas do que puxar os fios que compõem a tapeçaria da história. Alguns textos antigos falam que ele fazia parte de uma falange celestial cujo soberano o exilou devido ao seu desejo pervertido de trapacear a morte, enquanto outros pergaminhos reverenciam-na como uma salvadora cujo som da estrondosa gargalha é capaz de preencher o coração do mais corajoso guerreiro com um medo inexplicável.

Basandra, Battle Seraph

Basandra (Basandra, Battle Seraph) é reverenciada pelos guerreiros que buscam a verdade através da pureza e da provação pelo combate. Ela proíbe truques e enganação em favor da nitidez do aço, da resistência e da força. Todos aqueles que lutam sob seu zelo, recebem os benefícios de tal inquestionável devoção à ferocidade das batalhas em sua forma mais pura. No entanto, da mesma forma que protege seus devotos, ela também exige que eles demonstrem suas crenças com freqüência, impondo que lutas sejam realizadas conforme sua vontade.

Animar, Soul of Elements

No folclore de seu plano natal, Animar (Animar, Soul of Elements) é a fonte derradeira de toda a semente de vida a partir do qual toda as criações nascem. De seu corpo, brotam novas formas de vida e sua mera presença faz com que culturas floresçam e rebanhos prosperem. Dizem as lendas que o mundo onde ele vive foi devastado em grande parte por algum evento cataclísmico, mas que agora Animar está preenchendo de novo sua terra com flora e fauna.

Vish Kal, Blood Arbiter

Em seu reino de opressão e justiça ditatorial, o antigo vampiro Vish Kal (Vish Kal, Blood Arbiter) se alimenta dos ímpios julgados em sua côrte. Embora ele faça os julgamentos através de seu próprio código de ética pessoal, aqueles que são isentos aos olhos do tirano tornam-se intocáveis. Mas para os culpados, ele atua como juiz e carrasco, pessoalmente executando a sentença de sangue em seus próprios vereditos.

Kaalia of the Vast

Kaalia detém sozinha as forças dos anjos, dragões e demônios na palma da sua mão. Em sua capela em uma alta montanha, ela pondera sobre as estratégias de seu exército apocalíptico enquanto visões ocasionalmente a atormentam com imagens devastações passadas. Sua vida outrora simples como clériga foi reduzida à cinzas quando seres sombrios massacraram sua congregação. Mas, por algum motivo do destino, ela sobreviveu. No entanto, sua alma nunca mais foi a mesma, pois um ódio crescente logo a consumiu por completo. Agora, impulsionada por fúria, vingança e justiça febrilmente acumulados em sua mente, ela espera para destruir todos aqueles que ficarem em seu caminho. O problema é que talvez nem mesmo ela saiba pelo que realmente procura.

Riku dos Dois Reflexos

Riku tinha duas paixões: o estudo da feitiçaria e do estudo da vida. O mago infelizmente nunca conseguia decidir qual estudo iria aprofundar seus conhecimentos, pois não tinha tempo para dominar ambos. Através de uma antiga magia ilusionista, ele encontrou a solução: secretamente dividir-se em duas reflexões. Assim, cada Riku treinou e estudou por anos em seu campo escolhido. Riku hoje é saudado como um mestre de ambas as disciplinas e poucos conhecem os seus segredos. Ele e seu reflexo nunca andam longe um do outro e, quando o perigo ameaça, os inimigos incautos acabam enfrentando o poder de ambos ao mesmo tempo.

Ghave, Guru of Spores

Quando monções devastaram as terras do povo de Drakkus, os rebanhos se afogaram e as colheitas sucumbiram. Os seres humanos, por sua vez, foram forçados a deixarem suas casas e rumarem para as florestas de fungos, onde esperavam encontrar sustento. E, de fato, conseguiram sobreviver graças ao alimento através dos micóticos. Porém, o que os seres humanos viam como a salvação, os micóticos viam como genocídio e, por isso, declararam guerra aos mamíferos invasores. As batalhas foram terríveis e os magos humanos estavam em vantagem pois dominavam as saprófitas com fogo e aço. Somente quando o herói Ghave (Ghave, Guru of Spores) emergiu que a maré finalmente virou. Dotado de poderes místicos, Ghave recuperou a casa de seu povo fúngico e expulsou os invasores, fazendo a floresta novamente um local sereno e harmônico.

Zedruu the Greathearted

Zedruu (Zedruu the Greathearted) nasceu em uma família de guerreiros e era ágil e combativa como seu pai. Porém, sua percepção sobre a vida a levou para um caminho longe da guerra, tornando-se uma sacerdotisa. Quando ainda jovem e seus ensinamentos eclesiásticos ainda estavam no começo, uma praga terrível atacou seu povo, deixando um grande rastro de morte. Foi uma dura lição que a faz compreender que nem toda luta pode ser vencida pela espada. Em desespero, ela ofereceu sua vida em troca de seu povo e, graças este seu sacrifício voluntário, a maldição foi quebrada. Agora, ela é reverenciada por sua benevolência e sabedoria incontestáveis.

Nin, the Pain Artist

Apesar de sua carreira famosa, Nin (Nin the Pain Artist) não vê a si mesma como uma torturadora. Nin procura despertar uma consciência mais profunda dentro de seus "clientes", explorando os seus limites pessoais. Porém, não a entenda mal. Ela não é nenhuma cultista da dor. Bem pelo contrário, ela acredita que cada terminação nervosa é um caminho para o auto-conhecimento.

The Mimeoplasm

Pouco se sabe sobre a entidade bizarra que se arrasta pelo mundo da Muraganda. Os druidas o entitulam de Mimeoplasma (The Mimeoplasm), pois absorve os traços de qualquer coisa que engolfe. Os guerreiros saurópodes do sul procuram-no onde quer que ele vagueie, acreditando tratar-se da chave para uma misteriosa vida após a morte, que seria a última esperança para reencontrarem os seus falecidos entes queridos. Os elfos dos trópicos o consideram parte do ciclo da natureza, como uma espécie de força da natureza que canaliza a morte de volta à vida. Por outro lado, as bruxas silvestres o têm como seu maior e mais perigoso inimigo, pois é uma manifestação de pura energia e incapaz de ser controlada. Quer se trate de um processo natural ou uma força maléfica, nunca o Mimeoplasma deixou de impor admiração, medo e respeito.

Damia, Sage of Stone

Por causa de seu olhar petrificante, górgonas fazem poucos aliados. No entanto, são numerosos aqueles que as procuram em busca de poderes ou conhecimentos antigos. A sábia Damia (Damia, Sage of Stone) é uma das mais antigas de sua raça e a amplitude dos segredos místicos que ela detém se rivaliza com o dos mais poderosos arquimagos. Sendo assim, diversos obstinados feiticeiros preferem se recusar a pagar os altos preços cobrados por estes arquimagos em troca de seus conhecimentos e procurar Damia para tentar extrair tais informações à força. Pobres tolos, hoje não passam de estátuas que adornam os recintos da residência da sombria bruxa com cabelos de cobra.

Skullbriar the Walking Grave

A monstruosidade morta-viva conhecida como Skullbriar (Skullbriar the Walking Grave) foi formada quando um necromante e um elementalista realizaram um pacto sombrio. Os dois magos planejaram uma união de suas magias, acreditando terem descoberto uma forma de obter a vida eterna. Porém, não se sabe ao certo o que deu errado. Alguns estudiosos afirmam que a escolha do local (um cemitério) para a realização do ritual foi a causa da falha, mas isso talvez não passe de mera superstição. De qualquer forma, o resultado pode até ser considerado um sucesso parcial pelos mais otimistas, uma vez que ambos se fundiram e se tornaram Skullbriar, o implacável arauto da morte.