quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Progenitus


Progenitus é uma entidade da natureza de origem ainda não especificada no plano de Alara. De acordo com as lendas descritas pelas Animas (título das líderes élficas deste plano), Progenitus possuía a essência de todas as cores de mana, sendo capaz de manipulá-las com grande facilidade. É dito também que ele se entediou e decidiu destruir o mundo espalhando caos através de poderosos efeitos cataclísmicos que conseguia produzir através do mana, desde terremotos até inundações.

Suas ações foram impedidas por Cylia, a líder élfica em exercício na época de Esfacelação, que combateu Progenitus e conseguiu aprisioná-lo na forma terrena de uma hidra de cinco cabeças após uma experiência próxima da morte que lhe custara a visão. No entanto, após assumir a forma de hidra, Progenitus também caiu adormecido no remoto Vale dos Anciões em decorrência da ausência das cinco cores de mana, pois a separação do mundo em cinco partes diferentes (Naya, Bant, Esper, Grixis e Jund) o enfraquecera. Cada um dos fragmentos tornou-se um pequeno mundo isolado dos demais, de forma que Progenitus e Cylia estavam na área que correspondia à Naya, quando a mana preta e a azul foram extintas naquele ambiente.

Milênios mais tarde, Progenitus despertou. Ainda estava em sua forma de hidra de cinco cabeças, mas a Confluência estava iniciando e ele procurou por Cylia. Infelizmente a elfa já havia morrido há muito tempo e agora uma nova Anima chamada Mayael era quem se comunicava com o deus-hidra. Impressionado com os poderes da jovem elfa, que eram idênticos aos de Cylia, Progenitus acredita que ela seja uma descendente direta e lhe instrui sobre como proteger as fronteiras de Naya para proteger seu povo daquele fenômeno que está acontecendo. 

Com seu corpo físico restaurado, a Alma do Mundo estava mais uma vez dominando o horizonte. Progenitus é a própria essência de Alara: reunida, incontrolável e tomada de fúria. Mas não se tratava de uma fúria destrutiva... era apenas o desejo de defender o mundo com o qual sua vida está interligada.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Elfos


A raça élfica é amplamente conhecida através do Multiverso, sendo uma das mais conhecidas e numerosas dentre todas. Seus membros vivem em florestas e próximos da natureza, pois possuem um elo muito forte com o mana verde (motivo que, inclusive, é representado pela habilidade de produzir mana tão comumente vista nestas criaturas). Embora a aparência deles seja semelhante à humana, os elfos de cada plano possuem algumas características físicas distintas como orelhas pontudas, chifres, pele esverdeada, entre outras. Além disso, o tempo de vida de um humano é como um galho para uma farta árvore se comparado ao tempo de vida da maioria dos elfos.

Em Lorwyn e Pântano Sombrio, por exemplo, os elfos são a raça dominante do mundo. Sendo a raça mais numerosa neste Plano, os elfos acabaram se dividindo em inúmeras tribos e castas, dentre elas a mais poderosa é conhecida como Folha D´Ouro. Porém, ao contrário dos outros membros de sua raça, estes elfos exercem uma supremacia de brutalidade e selvageria, escondida sob uma máscara de beleza e sofisticação. São completamente obcecados pela aparência física e acreditam que aqueles que não desenvolverem uma denominada “perfeição” não merecem nada exceto a morte, incluindo as demais raças. Ou seja, eles estimulam a cultura da beleza, na qual os mais belos são venerados como deuses e os mais feios são tratados como párias.

Esta sociedade élfica de Lorwyn é baseada em quatro castas: Perfeitos, Paradigmas, Imaculados e Inocentes. Os Perfeitos ocupam o topo da sociedade élfica, representando o ápice da beleza e, entre eles, encontram-se os mais brilhantes e glamorosos líderes tribais (embora não exista apenas um por tribo, aquele que realmente governa é chamado de Alto-Perfeito e é escolhido pelos demais elfos da tribo para esta tarefa até o fim de sua vida). Entre os Paradigmas, encontramos a grande nata dos generais, artistas, cortesões e cavaleiros. Enquanto isso, entre os Imaculados iremos encontrar os vizires, diplomatas, guardiões das sementes e outras importantes posições. Por fim, os Inocentes formam a mais baixa e populosa casta, cujo título é concedido a qualquer elfo que atenda aos padrões mínimos de beleza e graça que um verdadeiro elfo deve possuir. A autoridade de um indivíduo de uma casta superior sobre outro de uma casta inferior é completa e absoluta pelas leis élficas.

Bala Ged é a cidade natal dos elfos Joraga e da planinauta Nissa Revane no mundo de Zendikar. Os elfos Joraga desprezam qualquer outra raça, até mesmo outros elfos. Eles consideram a sobrevivência de sua nação sua maior prioridade e defendem fervorosamente suas tradições, o que torna bastante comum a presença de um Invocador de Guerra entre todas as famílias. Muitos forasteiros consideram seus clãs nômades como bandos errantes de assassinos, mas há uma cultura complexa por trás do exterior agressivo. Muitos Joraga construíram seus lares nas altíssimas árvores da floresta de Oran-Rief, criando vilarejos suspensos das copas. Após sua separação da nação Joraga, os elfos Tajuru estabeleceram-se em Murasa e Tazeem. Dizem que os Tajuru são os melhores guias em Zendikar, pois através de cordas especiais e técnicas de escalada profissionais, eles atravessam destemidamente os espaços que separam os galhos das árvores das encostas dos penhascos.

O fragmento de Alara conhecido como Naya também possuía diversos habitantes élficos, que veneravam as bestas colossais como divindades. Estes elfos são espiritualistas que se reúnem durante a névoa matutina para coletar orvalho das grandes folhas da floresta e beberem cerimoniosamente. Eles se auto-proclamam como Elfos Cylianos, em homenagem à Cylia, sua primeira sacerdotisa, cuja crença popular diz que ela testemunhou um evento cataclísmico conhecido como Esfacalação de Alara. Tal fenônemo foi causado por uma entidade chamada Alma do Mundo e foi a causa da fragmentação do mundo em cinco partes. Cada geração de elfos desde os tempos de Cylia tem sido liderados por uma mulher, que recebe o título de Anima. Atualmente, esta função é exercida por Mayael, que é capaz de ler os sinais da floresta como se fossem profecias e, dessa forma, já aguardava o retorno do antigo Progenitus que estava adormecido em algum local de Naya.

Cylia foi uma xamã élfica de Alara que, durante a Esfacelação, tentou desafiar Progenitus para impedir este cataclisma. Ela conseguiu impedir que Progenitus, embora sendo uma entidade de natureza desconhecida e que simplesmente começara a vagar pelo mundo espalhando destruição, e aprisionou-lhe na forma de uma hidra gigantesca com cinco cabeças que mais tarde permaneceu reclusa durante muito tempo. Como conseqüência de seus atos, Cylia adquiriu diversas habilidades místicas sobre as outras criaturas vivas e prever o futuro através dos sinais existentes na floresta. Seu conhecimento foi essencial para os elfos e geração após geração ele é transmitido dentre esta sociedade.

Não existem elfos nativos de Mirrodin, mas ainda assim existem habitantes desta raça neste Plano devido aos seqüestros feitos por Memnarca. O maior grupo é o dos Viridianos, que reside em Tangle, uma vasta floresta de cobre repleta de vinhas metálicas e recobertas de bolor, na qual eles possuem locais sagrados chamados Radix onde colocam os mortos para descansar e toda a magia artificial é apagada para sempre. Aliás, eles alimentam um grande ódio contra os Myr e todas as criaturas não-naturais que habitam Mirrodin, desejando sua destruição acima de tudo. Dentre eles, a mais famosa é Glissa, quem descobriu muitos segredos sobre o plano, empunhou os artefatos de Kaldra (o Elmo., o Escudo e a Espada) e confrontou o Memnarca.

No conturbado mundo de Ravnica, a raça élfica está presente está presente em três guildas diferentes: Golgari, Selesnya e Simic. Os adeptos da guilda Golgari acreditam que se o plano morrer, algo melhor surgirá. Mas eles não empregam violência directa. Ao invés disto, usam doenças contagiosas, fungos venenosos e pestes. Entre eles estão os Devkarin, os elfos da sombra, que eram liderados pela elfa recentemente falecida Savra, e os Elfos das Sombras Profundas que originalmente pertenciam à guilda de Selesnya mas foram expulsos devido às suas ambições egoístas.

De outro lado, o Conclave dos Selesnya crê que a união definitivamente faz a força. Os elfos que fazem parte desta guilda são um grupo de druidas serenos que pregam viver em harmonia com a natureza, ou o que restou dela. Dentre suas fileiras, existe uma falange exclusivamente composta por elfos conhecida como Silhana, que possui os melhores arqueiros e vigias. Para os adeptos da guilda, o guerreiro élfico Tolsimir Sangue de Lobo é o maior exemplo de inspiração e coragem que existe.

Não obstante, o Conluio Simic tinha como seu papel no pacto das guildas manter o pouco da natureza que restava em Ravnica, mas eles falharam e agora tentam reverter o custo do progresso, recriando as formas de vida existentes para que elas se adaptem as condições atuais do mundo. São tomados geralmente por criadores de mutantes, pois todos os elfos são carecas e possuem estranhos implantes biomecânicos em seus corpos. Mas são grandes físicos e biólogos, como seu líder Momir Vig que desenvolveu os citoplastas, tecidos mágicos vivos que transferem as habilidades genéticas dos seus hospedeiros atuais aos outros hospedeiros.

Os elfos de Argoth, uma grande ilha no continente de Terisiare em Dominária, viviam em uma vida harmoniosa e farta durante a época da soberania do Império Thran até a ativação do Sílex Golgothiano no final da Guerra dos Irmãos. Os clérigos exaltavam Titânia, uma força espiritual da floresta, de maneira quase divina. Ela era responsável pela proteção mística de toda a ilha, tal como um manto de nuvens capaz de repelir qualquer navegante ou pirata que tentasse se aproximar.

Durante seu exílio, Yawgmoth transformou o Bolor Invasor em uma praga virulenta que devorava os elfos de Argoth. Yawgmoth também seqüestrou a sacerdotisa Elyssendril Lademmdrith e os curandeiros do local, ordenando aos elfos que pagassem resgate para obtê-los de volta. Porém, o traiçoeiro vilão entregou apenas cadáveres depois que recebeu o pagamento e fugiu. Por sorte, Elyssendril não estava completamente morta e acabou sobrevivendo. Mais tarde, ela partiu junto de uma grande comitiva élfica para Halcyon, onde auxiliaram a Aliança Thran contra Yawgmoth.

Porém, muitos séculos mais tarde, as tempestades que protegiam Argoth fizeram com que um homem encalhasse numa praia da ilha após sobreviver às terríveis provações da proteção residente deixada por Titânia. Um dos elfos de Argoth chamado Gwenna, deixou o humano escapar da ilha ajudando-o a construir uma embarcação para voltar a sua terra. Entretanto, aquele homem retornou para Argoth, não como aliado e sim com máquinas pesadas de guerra, destruição e morte. Estes eram os exércitos do artífice Urza, que ambicionava usar os recursos da ilha para enfrentar seu irmão Mishra.

Embora os elfos e as demais criaturas das florestas de Argoth tenham lutado bravamente, neles foram aniquilados quando Urza ativou o Sílex. A explosão dizimou a ilha quase completamente, restando apenas uma pequena porção de terra que mais tarde seria chamada de Fyndhorn. Durante a Escuridão (expansão The Dark) que iniciou a Era Glacial (expansão Ice Ages), os descendentes dos raros elfos argothianos que sobreviveram deram início a uma nova sociedade élfica. Ao contrário de seus ancestrais, os elfos que viveram em Fyndhorn foram mais diplomáticos e, durante toda a Era Glacial, mantiveram um bom relacionamento com os humanos de Kjeldor. Sua estada em Fyndhorn atraiu a atenção da planinauta Freyalise, que lhes transmitiu muitos conhecimentos e foi adorada quase como uma divindade por aqueles elfos, mesmo após sua partida para outros mundos do Multiverso. Porém, quando o período gélido terminou, o nível do mar subiu e Fyndhorn foi engolida pelo oceano. A druida Kaysa e Jaeuhl Carthalion, através da Ordem do Zimbro, guiaram os refugiados até um novo local para viverem: Yavimaya.

Yavimaya é uma das mais antigas florestas de Dominaria e demorou para que os refugiados de Fyndhorn fossem aceitos por completos pelos elfos que já habitavam aquele local. Estes elfos, no entanto, eram diferentes dos recém-chegados. Eles eram mais selvagens e possuíam uma ligação natural com a própria floresta, que os tornava capazes de pressentirem tudo o que acontecia dentro dela. Com o tempo, os refugiados e o elfos bárbaros de Yavimaya se tornaram um único clã e a floresta celebrou esta nova era dando vida ao avatar verdejante chamado Multani Feiticeiro-Maro para liderá-los.

Quando Urza, o mesmo responsável pela queda de Argoth, apareceu em Yavimaya, os elfos, gnomos e duendes da floresta cantaram uma canção hipnótica para ele, adormecendo seus sentidos e enevoando seus pensamentos em delírios. Depois, aprisionaram Urza por um século dentro de uma árvore viva, o que resultou com que seus pensamentos se fundissem com a própria Yavimaya. Eventualmente, ele escapou de sua prisão, mas após ter comparilhado tantos sentimentos com a floresta, Urza percebeu os erros de suas ações até então e agora olhava para Yavimaya como uma aliada e não com um local a ser conquistado. Multani entregou para Urza a Semente dos Ventos, um pequeno broto oriundo da mais antiga árvore de Yavimaya, que mais tarde viria a ser usado para criar o casco da Nau Voadora dos Bons Ventos.

Durante a Invasão Phyrexiana, Yavimaya estava preparada e nenhuma das crias bizarras de Yawgmoth não foi párea para a ferocidade de Yavimaya. Elfos, gorilas, aranhas gigantes e druidas, em adição a força da própria floresta eliminaram o perigo, concedendo uma esmagadora vitória à Yavimaya, que seria como um símbolo de esperança para outras forças da coalisão de Dominaria. Nos últimos estágios da invasão, Multani ainda teletransportou um pedaço de Yavimaya para os pântanos de Urborg, para que os elfos lutassem contra Crovax neste período da invasão e que mais tarde estes seriam conhecidos como Elfos de Urborg.

Os elfos de Skyshroud são uma das muitas raças e espécies transportadas pelos phyrexianos para Rath, durante a criação deste plano artificial, mas infelizmente nem mesmo eles se lembram de suas verdadeiras origens. Possuem a pele pálida e são acostumados em guerrear, sendo bastante comum receberem treinamento em arqueirismo ou combate armado desde a infância. Durante o segundo estágio da invasão phyrexiana, a floresta inteira de Skyshroud foi deslocada de Rath para Dominária, mais especificamente na periferia da nação de Keld, onde quase foi destruída pelo clima gélido da região se não tivesse sido salva pela intervenção de Freyalise. A planinauta conjurou um feitiço que controla o clima da floresta e, dessa forma, passou a ser adorada como uma divindade pelos elfos que ali habitavam. Mais tarde, o líder élfico entitulado Senhor das Folhas, Eladamri, reuniu todo o contingente bélico de sua nação e aliou-se à Keld para lutarem contra a invasão de Phyrexia. Depois da morte de Eladamri e também da planinauta Freyalise, quem se sacrificou para selar a Fenda Temporal existente em Skyshroud, a floresta começou a perecer e agora os elfos começam a procurar outro local para viver.

Llanowar é uma outra floresta antiga e muito extensa, situada no continente de Aerona em Dominária. Os elfos que vivem em Llanowar desenvolveram sua própria aparência original com sua pele pálida e cabelo brilhantemente tingido. Até a invasão phyrexiana começar, estes elfos eram extremamente xenofóbicos e viviam em sete reinos chamados elfilares, onde veneravam a planinauta Freyalise como uma deusa. Dentre os seus druidas, patrulheiros e guerreiros da Ordem da Lâmina de Aço uma prática comum é a pintura de tatuagens na pele e cabelo em estilo moicano.

O elfo mais famoso e o que mais viveu de Llanowar é, naturalmente, Rofellos. Começando a escrever seu nome na história como um Emissário de Llanowar à Yavimaya, Rofellos ajudou Yavimaya em sua defesa à primeira batalha durante a invasão phyrexiana. Além disso, ele também ingressou no grupo do famoso navio de guerra, Bons Ventos, durante certo tempo. Seus palácios haviam sido outrora objetos do temor, admiração e cobiça de muitos membros, mas quando os phyrexianos disseminaram pragas em Llanowar, até mesmo os monarcas em seu interior preferiram abandonar tudo para tentar escapar desesperadamente do destino sombrio da morte que se aproximava cada vez mais. No entanto, a esperança retornou quando Eladamri, o líder de Skyshroud, chegou na floresta com seu exército e derrotou os phyrexianos

Na região sul da grande ilha de Corondor, em Dominária, existe uma floresta chamada White Woods. Lá, encontra-se o refúgio da nação élfica Quirion e de seu protetor, o planinauta Eskil. Os habitantes deste local são grandes druidas capazes de lidar com qualquer cor de mana e sua sociedade se divide em diversos clãs, como os Calthyn e Kieryn, que costumam ter certas desavenças entre si e seus líderes. Alguns destes elfos migraram para a floresta de Uktabi e outras regiões ao norte, até mesmo trocando a ilha pelo grande continente de Jamuraa, durante a Guerra de Miragem. Tais elfos eram seguidores de Mangara, um feiticeiro humano que era aprendiz e protegido do próprio Eskil.

Em Sarpadia, os elfos podem ser encontrados na floresta de Havenwood. Durante a Era Glacial, os estoques de comida tornaram-se muito baixos e o povo élfico viveu amargamente convivendo com a fome. Thelon foi um druida que dedicou sua vida a encontrar uma nova fonte de alimentação para salvar seu povo da fome. Seus estudos o guiaram a um tipo especial de fungo, que era muito resistente ao clima drástico e cujo crescimento poderia ser manipulado através do mana verde. As experiências acidentalmente criaram as monstruosas Talídias, um tipo de fungo que desenvolveu visão, movimento e flexibilidade em um primeiro momento. Depois eles evoluíram mais: consciência, espinho, ferrões, poros venenosos, etc. Assim, um levante de Talídias devastou a vila élfica e aquela comunidade foi extinta para dar lugar a uma nova sociedade de fungos que se apropriou do local.

Wirewood é uma floresta no continente de Otaria, em Dominária, que depois da invasão phyrexiana se tornou um dos principais locais onde muitos elfos que perderam seus lares durante o conflito passaram a viver. Mais tarde, devido à influência do Mirari, vários destes elfos refugiados sofreram mutações que lhes concederam características de plantas. Porém, tais mutações foram bem recebidas pelos elfos, que acabaram apreciando suas novas capacidades de simbiose tão completa com a natureza.

Existem ainda muitas outras nações élficas espalhadas por Dominária. Na distante ilha de Caliman, por exemplo, a tribo que vive na floresta de Norwood é guiada pela sua sacerdotisa em uma disputa de longa data contra os humanos da região de Talas que freqüentemente tentam derrubar as árvores das florestas para construir suas embarcações piratas.

Por fim, o tipo mais incomum de elfo é o híbrido com outras raças. Durante a invasão phyrexiana, comunidades inteiras deixaram de lado suas rivalidades com outras raças para enfrentar o inimigo comum e novas espécies foram vistas desde então. Uma delas, mais do que qualquer uma, tornou-se famosa por sua combinação única entre povos tão diferentes como elfos e tritões: os skyfolks.