Durante o Alvorecer, os xamãs do povoado goblin dos Papões aumentaram consideravelmente o seu número de habitantes em Lorwyn. O artista Matt Cavotta elaborou a ilustração do Xamã Bizarro para representar esta capacidade de multiplicação dos goblins conforme descrito na carta. Porém, o desenho faz muito mais sentido quando observamos a obra em seu segundo estágio, representado em outra carta, chamada Esquisitice do Vilarejo, na qual notamos a fascinante habilidade mágica dos xamãs de se dividir e reconstruir o corpo. Repare na energia roxa presente entre as duas metades do goblin da ilustração, que nos possibilita notar claramente que uma espécie de substância metamórfica assume o papel de reestruturar a nova metade de cada uma das duas partes.
sexta-feira, 29 de março de 2013
quinta-feira, 28 de março de 2013
Eternidades Cegas
Eternidades Cegas é um termo poético usado para definir o espaço entre os planos do Multiverso. É um lugar caótico que desafia as leis da lógica e cuja semi-existência é formada por um potencial bruto chamado Éter. Somente os planinautas podem sobreviver neste meio, e apenas por um curto período de tempo. Os seres mortais sem a centelha de planinauta são rapidamente destruídos pela entropia bruta e pelo mana incontido que inunda as vias dessa área tênue entre os mundos.
Na verdade, é apenas uma espécie de vácuo entre os planos onde não existe nada além de "rotas mágicas" que os planinaltas seguem para se locomover de um plano para outro.
Para efeito de compreensão, podemos fazer uma analogia com o Sistema Solar, onde os planos são os planetas e o vácuo entre eles corresponde às Eternidades Cegas, com a energia do Sol servindo para apontar uma direção. Quando um planinauta perde um duelo e não é morto, ele é esconjurado do plano pelo planinauta vencedor e aquele plano passa a ficar fechado para ele por uma barreira mágica, impedindo que ele retorne. Exemplos dessas barreiras mágicas na história são aquelas que Feroz e o Memnarca criam para impedir a entrada de planinaltas em seus domínios. Ou seja, uma vez banido de um plano, o planinalta fica destinado a vagar eternamente por outros planos, até que de alguma maneira a barreira seja quebrada.
Para efeito de compreensão, podemos fazer uma analogia com o Sistema Solar, onde os planos são os planetas e o vácuo entre eles corresponde às Eternidades Cegas, com a energia do Sol servindo para apontar uma direção. Quando um planinauta perde um duelo e não é morto, ele é esconjurado do plano pelo planinauta vencedor e aquele plano passa a ficar fechado para ele por uma barreira mágica, impedindo que ele retorne. Exemplos dessas barreiras mágicas na história são aquelas que Feroz e o Memnarca criam para impedir a entrada de planinaltas em seus domínios. Ou seja, uma vez banido de um plano, o planinalta fica destinado a vagar eternamente por outros planos, até que de alguma maneira a barreira seja quebrada.
quarta-feira, 27 de março de 2013
segunda-feira, 25 de março de 2013
Savra
Savra era uma elfa que foi a matka (chefe xamânica) dos devkarin e líder do Enxame Golgari. Ela era a irmã de Jarad e teve participação ativa durante a Insurreição em Ravnica.
Através de uma aliança com Szadek, o parun da Casa Dimir, a elfa adquiriu conhecimentos e poderes que a permitiram dar andamento aos seus planos de conquista a posição de liderança dos Golgari. Em troca, ela havia prometido auxiliar o vampiro a destruir as demais guildas.
Szadek possuía um plano para tentar controlar Ravnica e, para realizá-lo, em determinado momento ele pretendia quebrar o Pacto das Guildas. Por milênios ele organizou tudo para que culminasse em uma grandiosa vitória que ocorreria durante o festival do Decamillenial. Através de uma aliança com a elfa devkarin Savra, que desejava libertar Svogthir (o parun da guilda Golgari) para que ele derrotasse as Irmãs da Morte Petrificante que haviam aprisionado-o e lideravam o Enxame Golgari no momento, Szadek garantiu que seu estratagema funcionasse. Assim que ele prometeu ajudá-la confidenciando a maneira de trazer o antigo parun de volta de sua forma de pedra (cortesia da górgonas), Savra tornou-se uma assecla do vampiro. O próximo passo foi manipular o interior da Legião Boros, fazendo com que diversos cargos de chefia fossem ocupados por asseclas de sua confiança. Em seguida, ele também forjou uma aliança com o Conclave Selesnya e indicou a própria Savra para fazer parte do Coral do Conclave. Era um jeito muito astuto de adentrar em Vitu-Ghazi e se aproximar de Mat'Selesnya, o parun da guilda.
Conforme prometido poelo vampiro, ela encontrou a cabeça parun dos Golgari escondida dentro de Svogthos e reanimou um corpo poderoso para que o lich pudesse vingar-se das Irmãs que o aprisionaram. Durante o novo embate, Svogthir matou outras duas irmãs das três que haviam restado. Porém, quando a vitória estava clara, Savra se mostrou uma traidora. Ela não havia contado que o corpo que havia reerguido para o lich não possuía força suficiente para manter-se em uso por mais do que alguns momentos. Dessa forma, ele se desmantelou novamente em um pilha de pedaços de carne putrefata e Savra colocou sua cabeça em seu cetro, proclamando-se a nova líder da guilda.
Pouco tempo depois, as guildas entraram em guerra declarada. Obviamente, uma reviravolta assim não acontece da noite para o dia: Savra levou anos para se infiltrar no Coral de Selesnya e ganhar voz na consciência coletiva. Ela tramou a morte de um importante hierarca loxodonte, a queda das górgonas e até mesmo a manipulação total de seu próprio irmão Jarad. Então, novamente, ela contou com a ajuda de Szadek.
Nas vésperas do aniversário de dez mil anos do Pacto das Guildas a Legião de Boros sofreu um ataque direto, algo considerado completamente improvável para eles (e todos em Ravnica). Os responsáveis pelo ataque eram os Golgari e sua mais nova líder, a ambiciosa Savra. Os teratógenos Golgari juntamente com outras forças aliadas atacaram o Décimo Distrito, pegando a Legião de surpresa. A resistência seria bem mais fácil não fosse o total desaparecimento do escalão angelical Boros. Sem o auxilio dos poderosos anjos, os mortais defenderam a fortaleza com bravura até que os Golgari foram vencidos.
Porém, antes que o confronto acabasse, Savra foi traída pelo ambicioso Szadek, que a matou e deixou o corpo dela abandonado em Vitu-Ghazi. No entanto, a essência de Svogthir que estava no cajado da elfa secretamente apossou-se do corpo falecido de Savra e permitiu que o parun Golgari se aliasse à Momir Vig na esperança de destruir os cidadãos imperfeitos de Ravnica através do Experimento Kraj.
Através de uma aliança com Szadek, o parun da Casa Dimir, a elfa adquiriu conhecimentos e poderes que a permitiram dar andamento aos seus planos de conquista a posição de liderança dos Golgari. Em troca, ela havia prometido auxiliar o vampiro a destruir as demais guildas.
Szadek possuía um plano para tentar controlar Ravnica e, para realizá-lo, em determinado momento ele pretendia quebrar o Pacto das Guildas. Por milênios ele organizou tudo para que culminasse em uma grandiosa vitória que ocorreria durante o festival do Decamillenial. Através de uma aliança com a elfa devkarin Savra, que desejava libertar Svogthir (o parun da guilda Golgari) para que ele derrotasse as Irmãs da Morte Petrificante que haviam aprisionado-o e lideravam o Enxame Golgari no momento, Szadek garantiu que seu estratagema funcionasse. Assim que ele prometeu ajudá-la confidenciando a maneira de trazer o antigo parun de volta de sua forma de pedra (cortesia da górgonas), Savra tornou-se uma assecla do vampiro. O próximo passo foi manipular o interior da Legião Boros, fazendo com que diversos cargos de chefia fossem ocupados por asseclas de sua confiança. Em seguida, ele também forjou uma aliança com o Conclave Selesnya e indicou a própria Savra para fazer parte do Coral do Conclave. Era um jeito muito astuto de adentrar em Vitu-Ghazi e se aproximar de Mat'Selesnya, o parun da guilda.
Conforme prometido poelo vampiro, ela encontrou a cabeça parun dos Golgari escondida dentro de Svogthos e reanimou um corpo poderoso para que o lich pudesse vingar-se das Irmãs que o aprisionaram. Durante o novo embate, Svogthir matou outras duas irmãs das três que haviam restado. Porém, quando a vitória estava clara, Savra se mostrou uma traidora. Ela não havia contado que o corpo que havia reerguido para o lich não possuía força suficiente para manter-se em uso por mais do que alguns momentos. Dessa forma, ele se desmantelou novamente em um pilha de pedaços de carne putrefata e Savra colocou sua cabeça em seu cetro, proclamando-se a nova líder da guilda.
Pouco tempo depois, as guildas entraram em guerra declarada. Obviamente, uma reviravolta assim não acontece da noite para o dia: Savra levou anos para se infiltrar no Coral de Selesnya e ganhar voz na consciência coletiva. Ela tramou a morte de um importante hierarca loxodonte, a queda das górgonas e até mesmo a manipulação total de seu próprio irmão Jarad. Então, novamente, ela contou com a ajuda de Szadek.
Nas vésperas do aniversário de dez mil anos do Pacto das Guildas a Legião de Boros sofreu um ataque direto, algo considerado completamente improvável para eles (e todos em Ravnica). Os responsáveis pelo ataque eram os Golgari e sua mais nova líder, a ambiciosa Savra. Os teratógenos Golgari juntamente com outras forças aliadas atacaram o Décimo Distrito, pegando a Legião de surpresa. A resistência seria bem mais fácil não fosse o total desaparecimento do escalão angelical Boros. Sem o auxilio dos poderosos anjos, os mortais defenderam a fortaleza com bravura até que os Golgari foram vencidos.
Porém, antes que o confronto acabasse, Savra foi traída pelo ambicioso Szadek, que a matou e deixou o corpo dela abandonado em Vitu-Ghazi. No entanto, a essência de Svogthir que estava no cajado da elfa secretamente apossou-se do corpo falecido de Savra e permitiu que o parun Golgari se aliasse à Momir Vig na esperança de destruir os cidadãos imperfeitos de Ravnica através do Experimento Kraj.
sexta-feira, 22 de março de 2013
Jenrik
Jenrik foi um astrônomo de Innistrad que era amplamente respeitado, embora também temido pelos mistérios que o seu conhecimento poderia revelar.
Ao longo de um trecho particularmente deserto da Praia de Prata existe uma torre esbranquiçada e muita alta. Sua cor peculiar deve-se ao fato da argamassa ter sido misturada com areia de prata, o que fez com que esta construção se tornasse brilhante ao luar. Dentro da torre, Jenrik conduz seu trabalho estudando as estrelas e evitando qualquer contato com o mundo exterior. Ele está fazendo observações da lua, traçando seu caminho através dos céus com mínimos detalhes.
Proteções mágicas mantêm afastados os lobisomens e os vampiros Stromkirk realmente temem o seu conhecimento. Qualquer pessoa com um entendimento avançado sobre o poder da lua de Innistrad sabe que está lidando com uma força muito mais vasta do que qualquer um poderia imaginar. Dessa forma, alguns dizem que o astrônomo é capaz de prever o futuro. Também existem rumores de que ele seja um espírito tentando chegar em casa. Outros dizem que ele é um anjo tentando encontrar Avacyn. Alguns até mesmo sussuram que ele é um demônio conspirando para destruir o mundo.
Ao longo de um trecho particularmente deserto da Praia de Prata existe uma torre esbranquiçada e muita alta. Sua cor peculiar deve-se ao fato da argamassa ter sido misturada com areia de prata, o que fez com que esta construção se tornasse brilhante ao luar. Dentro da torre, Jenrik conduz seu trabalho estudando as estrelas e evitando qualquer contato com o mundo exterior. Ele está fazendo observações da lua, traçando seu caminho através dos céus com mínimos detalhes.
Proteções mágicas mantêm afastados os lobisomens e os vampiros Stromkirk realmente temem o seu conhecimento. Qualquer pessoa com um entendimento avançado sobre o poder da lua de Innistrad sabe que está lidando com uma força muito mais vasta do que qualquer um poderia imaginar. Dessa forma, alguns dizem que o astrônomo é capaz de prever o futuro. Também existem rumores de que ele seja um espírito tentando chegar em casa. Outros dizem que ele é um anjo tentando encontrar Avacyn. Alguns até mesmo sussuram que ele é um demônio conspirando para destruir o mundo.
A lua de Innistrad é tanto uma fonte de esperança quanto um prenúncio de
desgraça. Assim como Jenrik, muitos astrônomos acreditam que a lua é um vasto deserto
feito de grãos de prata pura e que qualquer prata existentes no mundo se
origina dela. Cátaros e os sacerdotes conhecem o poder de prata
especialmente abençoadas contra lobisomens e para afastar outros
horrores, por isso a lua tornou-se associada com a força divina de
Avacyn. Alguns chegam a perceber a forma de uma garça nas áreas claras e
escuras da lua, e assim a garça também se tornou um símbolo de Avacyn.
Mas a ascensão da lua também pode trazer terríveis conseqüências, como a
transformaçao dos lobisomens. A lua prateada parece tanto
para servir a humanidade quanto para trazer à tona os piores males.
Tamiyo tem observado Innistrad por muitos ciclos, usando seus poderes de planinauta para obter vislumbres sobre as forças exercidas pela a lua sob aquele mundo. Ela observou com muita atenção a maneira como a lua afetou os lobisomens e vampiros em Innistrad, além de escrever notas extensas sobre o fluxo e refluxo de frenesis violentos perceptívelmente relacionados às mudanças da lua. Sua curiosidade a levou até a porta do famoso astrônomo de Nefália. Tamiyo passou meses como hóspede na torre de Jenrik, colaborando com as pesquisas e adicionando suas próprias observações ao poder estranho que causa tantos fenômenos misteriosos entre os habitantes daquele plano.
Tamiyo tem observado Innistrad por muitos ciclos, usando seus poderes de planinauta para obter vislumbres sobre as forças exercidas pela a lua sob aquele mundo. Ela observou com muita atenção a maneira como a lua afetou os lobisomens e vampiros em Innistrad, além de escrever notas extensas sobre o fluxo e refluxo de frenesis violentos perceptívelmente relacionados às mudanças da lua. Sua curiosidade a levou até a porta do famoso astrônomo de Nefália. Tamiyo passou meses como hóspede na torre de Jenrik, colaborando com as pesquisas e adicionando suas próprias observações ao poder estranho que causa tantos fenômenos misteriosos entre os habitantes daquele plano.
quinta-feira, 21 de março de 2013
Cerco à Thraben
O lunarca Mikaeus está em seu escritório. Uma tênue vela provê a única fonte de luz sobre a mesa, enquanto ele escreve uma carta para sua irmã noticiando as infelicidades em Thraben, capital da província de Gavony, em Innistrad. Algumas igrejas foram saqueadas pelo povo descrente revoltado. O enfraquecimento das proteções divinas é realmente grave. Os relatos incessantes de migração de carniçais, assassinatos sangrentos e ataques de lobisomens causaram-lhe a perda de muitas noites de sono. Mais do que nunca, ele reza com todo seu coração para que Avacyn retorne. Até lá, sua decisão é permanecer em Thraben a todo custo. Afinal, ele teme que seu poder, embora fraco comparado ao de Avacyn, seja a única força que mantém os fiéis a salvo.
Enquanto isso, o necromante Geralf também enviou um recado para sua irmã Gisa, revoltado com a falta de respeito dela para com as regras de conduta da Guerra Necromântica. As cinco diretrizes são bem claras: Sem invocações espontâneas; Sem atrair, matar e transformar pessoas e rebanhos; Os combatentes se enfrentam em um lugar e horário pré-determinado; Os Combatentes devem ter no mínimo 3 membros para participar; Os quartéis-generais estão fora dos limites.
No entanto, Gisa não está nem um pouco interessada em concordar com tais formas de agir. Pelo contrário, ela decidiu que vai sempre lutar da sua forma, erguendo carniçais no meio da batalha e usando torsos sem pernas como soldados. Geralf reclama que seus skaabs tem marcas de dentes nas pernas por causa destes sacos de carne rastejantes que sua irmã convoca.
Gisa é uma feiticeira objetiva e de temperamento forte, capaz apenas de assoviar para que os zumbis saiam dos túmulos. Geralf monta e sutura sua criações de acordo com as características que deseja ressaltar para depois reanimá-los, sendo capaz de combinar diversos corpos falecidos em um novos espécies mais fortes e muito mais assustadores (chamados de skaab). Ambos necromantes sempre discutem sobre o melhor tipo de morto-vivo para utilizar como exército. Geralf defende a confecção de corpos agrupados entre si para garantir maior força ou destreza, enquanto Gisa acha que eles devem ser numerosos e resistentes.
Cansado de jogos políticos a respeito de quem é o dono de qual território, Geralf decide tomar Thraben e dividí-la com Gisa para que ambos controlem uma esplendorosa cidade de mortos-vivos. No entanto, a verdadeira intenção do necromante é se apoderar da Catedral e do lunarca Mikaeus. Em uma tentativa de se aprimorar, Geralf pesquisou a natureza do Sono Sagrado e também criou o zumbi Grimgrin, batizado de "cadaveroso"como uma forma de zombaria a sua irmã. Geralf postulou que o estado da mente de um skaab é equivalente ao de uma pessoa que adquiriu esse estado sagrado. Então, na verdade, ele estaria dando as pobres pessoas aquilo que elas mais desejam, no final das contas. Para Gisa, isso tudo era apenas divagação, mas ela concordou em somar suas forças com o irmão para investirem contra a cidade. Ambos sabiam que sozinhos nem mesmo todas suas falanges de mortos-vivos seriam capazes de sobrepujar as muralhas da cidadela. No entanto, unindo suas forças havia chance muito mais palpável.
À medida que ambos exércitos começam a marchar, visando encontrarem-se na área de Elgau, um recanto rural nas proximidades de Thraben, um rastro de sangue e morte mancha os campos. O tenente Traken solicita ao Bispo Alwin para dirigir uma solicitação de ação imediata ao lunarca Mikaeus para evitar que aquela infestação de zumbis aproxime-se mais. No entanto, os relatos do inquisidor são inicialmente ignorados e as fileiras de mortos-vivos tomam Elgaud, dizimando praticamente toda a população, exceto alguns poucos que sobreviveram refugiados no interior da paróquia local.
Em suas correspondências sobre a terrível situação, Traken menciona uma criatura nefanda chamada Grimgrin: "Nós descobrimos os corpos mutilados da vila inteira ao amanhecer na estrada de Westvale. No topo da colina, nós avistamos Grimgrin. É um skaab enorme. Duas vezes o tamanho de um homem. Sua cabeça está afundada em seu peito, cercado por um ninho de ferro e carne apodrecida. Legiões de mortos perambulavam atrás dele, como ovelhas atrás de um pastor. Você sabe que eu não sou um homem de exageros, mas não consigo traduzir a escala deste problema. Você deve levar meu relato ao lunarca imediatamente. Os pântanos tornaram-se um campo de matança. Esse skaab é uma força como nenhuma que já enfrentamos antes."
Enfim convencido de que o perigo de um ataque massivo de mortos-vivos é real, o bispo Alwin leva o assunto para o lunarca. Entretanto, a fé de Mikaeus está cada vez mais abalada e ele dá ordens para que seja organizada a proteção da cidade pois as áreas rurais já são casos perdidos. Segundo o lunarca, não é apenas Thraben que está ameaçada, mas sim toda a existência da Igreja de Avacyn está em perigo. Ele sabe que em breve os fiéis irão se voltar para magia negra devido a ineficiência da fé. Porém, embora a fé não seja mais uma arma forte, Mikaeus ainda acredita que a própria força dos homens pode resistir perante um ataque. Assim, ele ordena que a cidade se prepare para um cerco, pois as paredes irão se manter, com ou sem a benção da Igreja.
Thalia, uma das mais prodigiosas integrantes do protetorado local, tenta encontrar seu mentor, Lothar, o guardião de Thraben. Ela está preocupada pois sabe que os cavaleiros são ineficientes em cercos e uma onda de zumbis foi avistada na estrada vindo em direção à cidade. Entretanto, parece que o líder da guarda perdeu completamente a fé devido a falta das proteções angelicais. Mas Thalia não vai deixar isso apagar a chama da esperança que arde em seu peito e vai lutar enquanto ouvir vida em seu corpo.
A horda infindável de skaabs e carniçais se aproxima de Thraben sob a tutela de Gisa. Seu irmão Geralf afastou-se do grupo, para adentrar sozinho na cidade e executar outra parte de seu plano. Orgulhoso de sua criação, o flagelo Grimgrin tornou-se o terror que assobra o coração dos homens no campo de batalha. Seus skaabs não são tão resistentes quando os zumbis de Gisa, mas a combinação de ambas forças formou um exército temível.
Não demora muito para a onda de morto-vivos chocar-se contra as defesas de Thraben. O cerco se inicia, mas as táticas de Gisa são bem elaboradas. Ela queima os campanários, derruba os arqueiros, cava túneis sob os muros, utiliza os skaabs de múltiplos braços para arremessar pedras e deixa a porta da frente sob cargo de Grimgrin.
Thraben logo se tornou uma carcaça e os abutres começaram a sobrevoar a cidade. O exército de mortos parece um formigueiro, devorando tudo que é bom e deixando uma mancha negra em seu caminho. O chão treme e é possível ouvir o muro exterior ruir sob o assalto. Sem Avacyn, pedras que duraram milhares de anos irão desmoronar em pó. Thalia ainda não desistiu, mas seu mentor Lothar enlouqueceu e ela precisa assumir o comando da resistência. Mikaeus, cada vez mais descrente, nomeia Thalia a nova guardiã e todos os cavaleiros remanescentes seguem suas ordens, começando a remover a palha de cada teto da cidade.
Enquanto isso, Geralf se esgueirou antes do cerco e adentrou na Catedral. As mãos trêmulas do lunarca estão terminando de escrever um parágrafo em seu diário. Cansado e sem esperança do retorno de Avacyn, sua fé está abalada. Ele escuta uma batida em sua porta e rezando por boas notícias ele a abre. Surpreendentemente, que está ali é o próprio Geralf, com um punhal dourado em mão. O necromante sorri brevemente e mata o lunarca com um golpe certeiro. Regojizando em sua ascensão sombria, ele procura um jeito de notificar sua irmã do sucesso de sua empreitada.
A batalha continua violenta nos portões da cidade, mas Thalia tenta ganhar tempo para seus homens recuarem. O portão principal caiu a poucos momentos. A turba repugnante entrou no anel externo da cidade e seu fedor horrível deixou os soldados enjoados. Mas os portões internos foram mantidos, deixando os carniçais se empilharem em seu assalto implácavel. Quando as defesas falharam, Thalia acendeu um simples fósforo. Pareceu uma eternidade para aquela minúscula chama cair dos dedos dela na palha seca retirada dos telhados de Thraben. Em segundos, o anel externo se tornou um a roda de fogo. Um pequeno palito se tornou o salvador da cidade.
Os skaabs foram totalmente destruídos, mas sem boa parte de seu contingente, Gisa decidiu abandonar a investida, revoltada com a fraqueza dos mortos-vivos do irmão, deixando Geralf à sua própria sorte. Thraben perdeu mais cátaros do que nunca antes na história, mas a cidade ainda se mantém e a Catedral ficou intacta. O bispo Alwin assumiu o comando temporariamente das atividades religiosas, ocultando o cadáver de Mikaeus e enviando os melhores inquisidores para resolver este pavoroso crime. O falecido lunarca foi selado em uma câmara secreta, sem nenhum tipo de rito cerimonial. A maior parte do cadáver foi recuperado, mas o coração não foi encontrado em lugar nenhum.
Embora provalmente toda a comunidade de necromantes venha a zombar da falha de Geral e Gisa, o velho necromante não estava nem um pouco preocupado. Durante sua fuga de Thraben, ele encontrou uma garota encantadora que atende pelo nome de Liliana. Ela estava vagando em torno da catedral, aparentemente procurando alguma coisa. Após uma breve conversa com a moça, Geralf soube quem era ela e o quanto ela também tinha interesse no lunarca. O necromante tinha encontrado uma aliada muito mais poderosa do que sua irmão. Então, ele não estava realmente nenhum pouco preocupado com a zombaria que fariam com ele quando a notícia de que Mikaeus iria repousar feliz no descanso eterno, coberto pelo Sono Sagrado, pois ele sabia que a eternidade não é um tempo tão longo afinal. Principalmente para Liliana.
Enquanto isso, o necromante Geralf também enviou um recado para sua irmã Gisa, revoltado com a falta de respeito dela para com as regras de conduta da Guerra Necromântica. As cinco diretrizes são bem claras: Sem invocações espontâneas; Sem atrair, matar e transformar pessoas e rebanhos; Os combatentes se enfrentam em um lugar e horário pré-determinado; Os Combatentes devem ter no mínimo 3 membros para participar; Os quartéis-generais estão fora dos limites.
No entanto, Gisa não está nem um pouco interessada em concordar com tais formas de agir. Pelo contrário, ela decidiu que vai sempre lutar da sua forma, erguendo carniçais no meio da batalha e usando torsos sem pernas como soldados. Geralf reclama que seus skaabs tem marcas de dentes nas pernas por causa destes sacos de carne rastejantes que sua irmã convoca.
Gisa é uma feiticeira objetiva e de temperamento forte, capaz apenas de assoviar para que os zumbis saiam dos túmulos. Geralf monta e sutura sua criações de acordo com as características que deseja ressaltar para depois reanimá-los, sendo capaz de combinar diversos corpos falecidos em um novos espécies mais fortes e muito mais assustadores (chamados de skaab). Ambos necromantes sempre discutem sobre o melhor tipo de morto-vivo para utilizar como exército. Geralf defende a confecção de corpos agrupados entre si para garantir maior força ou destreza, enquanto Gisa acha que eles devem ser numerosos e resistentes.
Cansado de jogos políticos a respeito de quem é o dono de qual território, Geralf decide tomar Thraben e dividí-la com Gisa para que ambos controlem uma esplendorosa cidade de mortos-vivos. No entanto, a verdadeira intenção do necromante é se apoderar da Catedral e do lunarca Mikaeus. Em uma tentativa de se aprimorar, Geralf pesquisou a natureza do Sono Sagrado e também criou o zumbi Grimgrin, batizado de "cadaveroso"como uma forma de zombaria a sua irmã. Geralf postulou que o estado da mente de um skaab é equivalente ao de uma pessoa que adquiriu esse estado sagrado. Então, na verdade, ele estaria dando as pobres pessoas aquilo que elas mais desejam, no final das contas. Para Gisa, isso tudo era apenas divagação, mas ela concordou em somar suas forças com o irmão para investirem contra a cidade. Ambos sabiam que sozinhos nem mesmo todas suas falanges de mortos-vivos seriam capazes de sobrepujar as muralhas da cidadela. No entanto, unindo suas forças havia chance muito mais palpável.
À medida que ambos exércitos começam a marchar, visando encontrarem-se na área de Elgau, um recanto rural nas proximidades de Thraben, um rastro de sangue e morte mancha os campos. O tenente Traken solicita ao Bispo Alwin para dirigir uma solicitação de ação imediata ao lunarca Mikaeus para evitar que aquela infestação de zumbis aproxime-se mais. No entanto, os relatos do inquisidor são inicialmente ignorados e as fileiras de mortos-vivos tomam Elgaud, dizimando praticamente toda a população, exceto alguns poucos que sobreviveram refugiados no interior da paróquia local.
Em suas correspondências sobre a terrível situação, Traken menciona uma criatura nefanda chamada Grimgrin: "Nós descobrimos os corpos mutilados da vila inteira ao amanhecer na estrada de Westvale. No topo da colina, nós avistamos Grimgrin. É um skaab enorme. Duas vezes o tamanho de um homem. Sua cabeça está afundada em seu peito, cercado por um ninho de ferro e carne apodrecida. Legiões de mortos perambulavam atrás dele, como ovelhas atrás de um pastor. Você sabe que eu não sou um homem de exageros, mas não consigo traduzir a escala deste problema. Você deve levar meu relato ao lunarca imediatamente. Os pântanos tornaram-se um campo de matança. Esse skaab é uma força como nenhuma que já enfrentamos antes."
Enfim convencido de que o perigo de um ataque massivo de mortos-vivos é real, o bispo Alwin leva o assunto para o lunarca. Entretanto, a fé de Mikaeus está cada vez mais abalada e ele dá ordens para que seja organizada a proteção da cidade pois as áreas rurais já são casos perdidos. Segundo o lunarca, não é apenas Thraben que está ameaçada, mas sim toda a existência da Igreja de Avacyn está em perigo. Ele sabe que em breve os fiéis irão se voltar para magia negra devido a ineficiência da fé. Porém, embora a fé não seja mais uma arma forte, Mikaeus ainda acredita que a própria força dos homens pode resistir perante um ataque. Assim, ele ordena que a cidade se prepare para um cerco, pois as paredes irão se manter, com ou sem a benção da Igreja.
Thalia, uma das mais prodigiosas integrantes do protetorado local, tenta encontrar seu mentor, Lothar, o guardião de Thraben. Ela está preocupada pois sabe que os cavaleiros são ineficientes em cercos e uma onda de zumbis foi avistada na estrada vindo em direção à cidade. Entretanto, parece que o líder da guarda perdeu completamente a fé devido a falta das proteções angelicais. Mas Thalia não vai deixar isso apagar a chama da esperança que arde em seu peito e vai lutar enquanto ouvir vida em seu corpo.
A horda infindável de skaabs e carniçais se aproxima de Thraben sob a tutela de Gisa. Seu irmão Geralf afastou-se do grupo, para adentrar sozinho na cidade e executar outra parte de seu plano. Orgulhoso de sua criação, o flagelo Grimgrin tornou-se o terror que assobra o coração dos homens no campo de batalha. Seus skaabs não são tão resistentes quando os zumbis de Gisa, mas a combinação de ambas forças formou um exército temível.
Não demora muito para a onda de morto-vivos chocar-se contra as defesas de Thraben. O cerco se inicia, mas as táticas de Gisa são bem elaboradas. Ela queima os campanários, derruba os arqueiros, cava túneis sob os muros, utiliza os skaabs de múltiplos braços para arremessar pedras e deixa a porta da frente sob cargo de Grimgrin.
Thraben logo se tornou uma carcaça e os abutres começaram a sobrevoar a cidade. O exército de mortos parece um formigueiro, devorando tudo que é bom e deixando uma mancha negra em seu caminho. O chão treme e é possível ouvir o muro exterior ruir sob o assalto. Sem Avacyn, pedras que duraram milhares de anos irão desmoronar em pó. Thalia ainda não desistiu, mas seu mentor Lothar enlouqueceu e ela precisa assumir o comando da resistência. Mikaeus, cada vez mais descrente, nomeia Thalia a nova guardiã e todos os cavaleiros remanescentes seguem suas ordens, começando a remover a palha de cada teto da cidade.
Enquanto isso, Geralf se esgueirou antes do cerco e adentrou na Catedral. As mãos trêmulas do lunarca estão terminando de escrever um parágrafo em seu diário. Cansado e sem esperança do retorno de Avacyn, sua fé está abalada. Ele escuta uma batida em sua porta e rezando por boas notícias ele a abre. Surpreendentemente, que está ali é o próprio Geralf, com um punhal dourado em mão. O necromante sorri brevemente e mata o lunarca com um golpe certeiro. Regojizando em sua ascensão sombria, ele procura um jeito de notificar sua irmã do sucesso de sua empreitada.
A batalha continua violenta nos portões da cidade, mas Thalia tenta ganhar tempo para seus homens recuarem. O portão principal caiu a poucos momentos. A turba repugnante entrou no anel externo da cidade e seu fedor horrível deixou os soldados enjoados. Mas os portões internos foram mantidos, deixando os carniçais se empilharem em seu assalto implácavel. Quando as defesas falharam, Thalia acendeu um simples fósforo. Pareceu uma eternidade para aquela minúscula chama cair dos dedos dela na palha seca retirada dos telhados de Thraben. Em segundos, o anel externo se tornou um a roda de fogo. Um pequeno palito se tornou o salvador da cidade.
Os skaabs foram totalmente destruídos, mas sem boa parte de seu contingente, Gisa decidiu abandonar a investida, revoltada com a fraqueza dos mortos-vivos do irmão, deixando Geralf à sua própria sorte. Thraben perdeu mais cátaros do que nunca antes na história, mas a cidade ainda se mantém e a Catedral ficou intacta. O bispo Alwin assumiu o comando temporariamente das atividades religiosas, ocultando o cadáver de Mikaeus e enviando os melhores inquisidores para resolver este pavoroso crime. O falecido lunarca foi selado em uma câmara secreta, sem nenhum tipo de rito cerimonial. A maior parte do cadáver foi recuperado, mas o coração não foi encontrado em lugar nenhum.
Embora provalmente toda a comunidade de necromantes venha a zombar da falha de Geral e Gisa, o velho necromante não estava nem um pouco preocupado. Durante sua fuga de Thraben, ele encontrou uma garota encantadora que atende pelo nome de Liliana. Ela estava vagando em torno da catedral, aparentemente procurando alguma coisa. Após uma breve conversa com a moça, Geralf soube quem era ela e o quanto ela também tinha interesse no lunarca. O necromante tinha encontrado uma aliada muito mais poderosa do que sua irmão. Então, ele não estava realmente nenhum pouco preocupado com a zombaria que fariam com ele quando a notícia de que Mikaeus iria repousar feliz no descanso eterno, coberto pelo Sono Sagrado, pois ele sabia que a eternidade não é um tempo tão longo afinal. Principalmente para Liliana.
quarta-feira, 20 de março de 2013
Agyrem
Agyrem, vulgarmente conhecido como Quarteirão Fantastma, é uma área de Ravnica onde os espíritos
dos que morreram permanecem, ao invés de partirem para outros planos através das Eternidades Cegas, como
normalmente ocorreria. Neste bairro, os fantasmas cuidam de seus
afazeres como se nada estivesse errado, exceto por estarem mortos.
Planinautas que viajam para cá podem perceber os fenômenos espectrais na
área. Aqui é possível acreditar que as criaturas retornam da morte em
vez de apodrecerem na terra. De alguma forma, as leis do Pacto das Guildas original permaneceram eficientes neste distrito para impedir
conflitos, mesmo após o Decamillennial e a dissolussão do mesmo no
restante do plano.
Contruído com a tecnologia antiga dos planinautas que outrora visitaram
Ravnica e projetado para ser capaz de se deslocar para qualquer lugar
que existisse, o Parélio
e seus tripulantes anjos viajaram até os confins do mundo, apenas para
descobrirem que em algum ponto distante, a existência terminava em si
mesma. Não havia caminho de saída. No entanto, como o espaço dobrava-se
sobre si mesmo, uma bolha foi formado, criando um bolsão espacial onde
antes era o local para onde se dirigiam os espíritos dos mortos
(mais tarde, este local passou a ser chamado de Agyrem). Ravnica havia sido
selada de alguma forma.
Os fantasmas vivem no Agyrem, o Distrito Fantasma. Se alguém teve uma
morte particularmente violenta, eles podem voltar como uma banshee, uma
criatura miserável, confusa e atormentada por vingança, enquanto um
rusalka, é o espírito de um jovem inocente que foi morto injustamente. É
da natureza de um rusalka procurar avidamente sobre pistas de sua
morte. Assim que desvenda seu impasse.
Os mortos tendem a permanecer, mesmo sem qualquer intervenção resulta
dos vivos. Assim, mesmo na morte, algumas almas pobres não podem fugir
do poder das guildas, especialmente dos Orzhov e dos Dimir que gostam de aprisionar
estes fantasmas e usá-los para seus próprios fins. Os espíritos que
assombram os esgotos e as sombras de Ravnica tornaram-se um fato na vida
dos cidadãos. Entretanto, poucos são curiosos a respeito do porque
deste fenômeno. Alguns acreditam que os espíritos terrestres estão sendo
punidos por poderes mais elevados por fazerem parte de um mundo tão
corrupto como Ravnica. Outros acreditam que é o resultado da ação de uma
das guildas, seguindo uma agenda secreta. Os Izzet possuem sua própria
teoria: a fonte dos problemas espirituais do mundo está inteiramente em
outro mundo, em alguma falha no próprio tecido do tempo e do espaço em
si. Mas a natureza da falha, e como ela pode ser corrigida (se é que
isso seja possivel) é uma pergunta que eles ainda não podem responder.
Seja qual for a verdade, a realidade é que os mortos são tanto uma parte
do mundo como aqueles que ainda respiram.
Durante
alguns anos, muitos espíritos do Bairro Fantasma (e de outros cantos de
Ravnica) foram atraídos pelo Cisma, uma bolha de éter criada por um
lorde mago Izzet que sugava os espíritos e acumulava sua energia
ectoplásmica. O Cisma foi o grande responsável pelo isolamento de Agyrem
do restante da Cidade de Ravnica. Com a dissolução do Pacto das
Guildas, o Cisma foi desfeito e Agyrem se sobrepôs à cidade principal.
Agora o Bairro Fantasma é um novo Distrito em Ravnica. O fantasma do
vampiro Szadek, outrora líder dos Dimir, agora se esconde em Agyrem, e
detêm um grande poder sobre os espíritos. O espirito semi-material de
Agrus Kos, um grande ícone da Liga Wojek, é o comandante de seção do
Bairro Fantasma desde a assinatura do novo Pacto das Guildas, foi
incubido da principal missão de manter as atividades de Szadek sob controle.
terça-feira, 19 de março de 2013
Krenko
Krenko tinha um estômago forte por ter crescido nas sarjetas, mas o Sr. Taz o deixava inquieto. Essa era a terceira vez que eles se encontravam para discutir negócios e a aparência estranha de Taz sempre foi a mesma. Ele parecia humano, mas sua face parecia solta em seu crânio, assim como sua pele parecia solta dos ossos. Quando Krenko prestava bastante atenção, ele conseguia imaginar toda a epiderme de Taz escorrendo em uma poça de pele em volta de seus pés.
"Como está seu carneiro, Sr. Krenko?", Taz perguntou. Eles estavam em um bar enfumaçado próximo ao distrito das fundições, por escolha de Taz. Fora dos territórios das bruxas de sangue, mas só por um pouquinho. Isso era bom, pois Krenko odiava os valentões Rakdos, pois eram muito imprevisíveis.
"Aham", Krenko deu uma dentada e considerou suas opções. Taz não era um lich ou um rei necromante, senão o nariz excepcional de Krenko já teria detectado. Pelo contrário, Taz cheirava a alguma coisa cara e exótica, como amêndoas ou coelhinhos limpos. Krenko analisou como a pele balançava abaixo das pálpebras de Taz e se enrugava em seus punhos. Oh, era tão obvio que era uma espécie de roupa feita de pele, mas que não foi feita sob medida.
"Eu creio que você considera a tarefa atraente?", Taz continuou. Seu pescoço era liso e sem pomo-de-adão, exatamente como uma fêmea humana. Mas sua voz, entrementes, era grave e retumbante.
"É atrevida!", disse Krenko em aprovação.
"Sim, mas você se provou um mestre em manobras arriscadas."
"Graças a você, Sr. Taz", Krenko respondeu. Ele lembra com saudades do ultimo serviço, aquele com a estatua Azorius explodindo e as saprófitas flamejantes. Sim, Krenko gostava do homem com a cara escorregadia que oferecia serviços desafiadores. Quando era um goblin jovem e recém iniciando suas atividades, um patrono com ótimas conexões era mais que Krenko podia esperar. Além disso, Krenko tinha um respeito saudável com qualquer coisa que se chamava de feia e não dava a mínima para o que o resto do mundo.
"Os Boros, uhm...", Krenko disse, parando por um tempo. Ele queria o serviço, mas seria complicado. Ele tinha atividades para fazer pela Rua da Fundição. Azzik e Pondl eram leais, mas dificilmente conseguiam contar até dez. Mais goblins apareciam em seu armazém diariamente. Eles seguiam Krenko como se ele fosse um cesto de mel, o que seria útil se ele encontrasse algo para eles fazerem. Talvez com o capital do novo serviço de Taz isso mudasse de figura.
"Certo", Krenko finalmente aceitou. Ele não duvidava de sua capacidade de realizar o assalto, mas ele estava maravilhado novamente com o fato de que Taz confiava em um mero goblin para a tarefa. A maioria dos goblins eram incômodos e burros de carga. "Eu faço."
"Eu não tinha a menor duvida que você iria", o homem disse suavemente. Ele escorregou uma bolsa de veludo sobre a mesa. Um brilho fosforescente escapava pelas costuras. "Uma ferramenta especial para sua empreitada."
Krenko olhou dentro da bolsa, sorrindo quando viu a pequena faca brilhante aninhada no veludo. "Ahh, você me conhece tão bem."
"Brilho reconhece brilhantismo." o Sr. Taz disse suavemente.
"E você tem certeza sobre o que você quer que eu traga de volta?", Krenko perguntou. "Talvez haja algo mais valioso que eu possa trazer para você?"
"Não, Sr. Krenko. O item que requisitei irá me fazer muito feliz.", Taz sorriu com seus lábios flácidos e desapareceu no bar lotado.
Com a faca encantada de Taz guardada em sua bota, Krenko começou sua vigília sobre a Morada do Sol, o imponente salão da guilda Boros. Após uma hora em um teto com uma luneta, Krenko estava com calor e chateado, pois havia feito poucas descobertas: os Boros ainda amavam filas retas e trabalho árduo. E Krenko ainda não conseguia acreditar que goblins se alistavam naquela guilda por vontade própria, mas lá estavam eles: cavando trincheiras, lavando pavilhões e carregando cadáveres para as carroças Golgari. Krenko gostaria de saber se um dia normal resultava em tantos soldados mortos ou algo estranho estava acontecendo fora da visão de sua luneta.
Na manhã seguinte, Krenko invadiu a sala de refeições da Morada do Sol como se ele fosse o dono do lugar. O salão cavernoso comportava milhares de soldados em seu interior. Eles se sentavam em frente a pratos de comida quente em mesas que se alongavam por dezenas de metros. Era barulhento e quente, mas a abundância de comida grátis respondia uma das perguntas mais antigas de Krenko. Instantaneamente, goblins em Boros faziam todo o sentido!
Krenko deslizou para o final de um dos bancos, serviu-se de ovos de pato e acomodou-se para ouvir o rugido das vozes ao seu redor. Os soldados atrás dele estavam conversando sobre uma luta na Queda da Fechadura. Krenko concluiu que era sobre uma garota e virou suas afiadas orelhas para outro lugar. Então, poucos lugares além, um jovem com cabelos negros disse algo que capturou sua atenção: "Vai se tornar uma disputa" ele informou a mulher sentada do outro lado da mesa. Ela tinha uma bandagem na testa. "Quem traçou a linha? Aurelia?" ela perguntou. Ela manteve sua voz baixa como se não quisesse ser ouvida. Mas o homem falava mais alto que o necessário.
"Não, aquele Azorius metido leu nas entrelinhas." disse ele.
"Eu acho isso difícil de acreditar", a mulher disse duvidando. "Aurelia deixou isso acontecer?"
"Porque ela não iria?", o homem praticamente gritou. "Ela poderia esmagar Vinrenn em um piscar de olhos."
De repente, o banco de Krenko balançou perigosamente e vários soldados se levantaram. "Cale a boca, soldado!", alguém gritou e a uma briga iniciou entre as mesas. Krenko pegou seu prato e caminhou para o fundo do salão. Essa ira indisciplinada não parecia muito do estilo Boros. Krenko respirou fundo, aproveitando a tensão que crescia no salão. Sim, esse serviço seria divertido tanto quanto lucrativo.
No próximo dia, Krenko foi em busca de problemas. E encontrou por todos os lugares. Na Morada do Sol, os ânimos estavam exaltados e as fileiras estavam mais interessadas em discussões do que nas suas tarefas diárias. Krenko se juntou a uma equipe de manutenção goblin em uma das enormes sacadas que pendiam do enorme prédio.
"Se eu estiver procurando por Pluma, onde eu devo ir?", ele sussurrou a um goblin de nariz curvo que estava próximo. Já fazia meia hora que ele estava polindo a parede e nada de interessante havia ocorrido. O goblin já tinha algumas patentes em seu uniforme, mas elas não pareciam o suficiente para tira-lo do trabalho manual.
"Shhh! Ela diz que tem que ser chamada de Mestre de Guilda Vinrenn agora", ele falou vagarosamente como se Krenko fosse uma criança idiota.
"Qualquer que seja o nome dela, onde eu a encontro?", Krenko perguntou.
"De onde você veio? De um povoado Gruul? No terraço, mas é melhor você ficar longe de lá."
"O que esta acontecendo?", Krenko perguntou. "Eu recém cheguei do Cinturão de Escombros."
O goblin parecia chateado. "É, eu sabia que você era Gruul. Bem, está uma loucura por aqui. Aurélia vai ser nossa nova Mestre, porque ela diz que nenhum anjo desonrado tem o direito de comandar. Vinrenn vai ser banida. Enquanto ela não criar problemas, ela vai permanecer viva. Agora, pare de conversa ou vou te reportar. Entendeu?"
A presunção do goblin encheu Krenko de nojo. Esse lugar estava a beira do caos. Tudo que ele precisava era um empurrãozinho.
Caos é a melhor cobertura para um invasor. Krenko resolveu iniciar incêndios e arrombar portas. Primeiro Andar: um rumor provocante em um ouvido receptivo; Segundo Andar: um soco na cara do goblin pomposo de ontem; Terceiro andar: bombas de faíscas; Quarto Andar: bombas de verdade.
Quando ele alcançou o terraço, os salões estavam tomados pelo som de botas e gritos de alarme. Pelo lado de fora, espadas se batiam. E ninguém percebeu um pequeno goblin entrando na câmara de Vinrenn, também conhecida como Pluma, a Mestre da Guilda que aparentemente não controlava mais nada.
Krenko estava em uma sala vazia abaixo de um teto aberto. A luz do sol brilhava em uma esfera de detenção, que flutuava sobre o brasão vermelho-sangue dos Boros, um punho fechado desenhado no chão. Um anjo de asas brancas estava em estase mágico dentro da cela. Suas asas encolhidas ao seu redor, como se ela fosse um pequeno pássaro. Ela parecia dormir.
Após uma olhada rápida pela sala, Krenko pegou sua pequena faca brilhante de sua bota e espetou a esfera. Nada aconteceu, então ele espetou de novo. E novamente. Nada. "Ugh, porque Taz ira ter dado uma faca brilhante se não fosse melhor que uma faca normal?", ele pensou.
"Como está seu carneiro, Sr. Krenko?", Taz perguntou. Eles estavam em um bar enfumaçado próximo ao distrito das fundições, por escolha de Taz. Fora dos territórios das bruxas de sangue, mas só por um pouquinho. Isso era bom, pois Krenko odiava os valentões Rakdos, pois eram muito imprevisíveis.
"Aham", Krenko deu uma dentada e considerou suas opções. Taz não era um lich ou um rei necromante, senão o nariz excepcional de Krenko já teria detectado. Pelo contrário, Taz cheirava a alguma coisa cara e exótica, como amêndoas ou coelhinhos limpos. Krenko analisou como a pele balançava abaixo das pálpebras de Taz e se enrugava em seus punhos. Oh, era tão obvio que era uma espécie de roupa feita de pele, mas que não foi feita sob medida.
"Eu creio que você considera a tarefa atraente?", Taz continuou. Seu pescoço era liso e sem pomo-de-adão, exatamente como uma fêmea humana. Mas sua voz, entrementes, era grave e retumbante.
"É atrevida!", disse Krenko em aprovação.
"Sim, mas você se provou um mestre em manobras arriscadas."
"Graças a você, Sr. Taz", Krenko respondeu. Ele lembra com saudades do ultimo serviço, aquele com a estatua Azorius explodindo e as saprófitas flamejantes. Sim, Krenko gostava do homem com a cara escorregadia que oferecia serviços desafiadores. Quando era um goblin jovem e recém iniciando suas atividades, um patrono com ótimas conexões era mais que Krenko podia esperar. Além disso, Krenko tinha um respeito saudável com qualquer coisa que se chamava de feia e não dava a mínima para o que o resto do mundo.
"Os Boros, uhm...", Krenko disse, parando por um tempo. Ele queria o serviço, mas seria complicado. Ele tinha atividades para fazer pela Rua da Fundição. Azzik e Pondl eram leais, mas dificilmente conseguiam contar até dez. Mais goblins apareciam em seu armazém diariamente. Eles seguiam Krenko como se ele fosse um cesto de mel, o que seria útil se ele encontrasse algo para eles fazerem. Talvez com o capital do novo serviço de Taz isso mudasse de figura.
"Certo", Krenko finalmente aceitou. Ele não duvidava de sua capacidade de realizar o assalto, mas ele estava maravilhado novamente com o fato de que Taz confiava em um mero goblin para a tarefa. A maioria dos goblins eram incômodos e burros de carga. "Eu faço."
"Eu não tinha a menor duvida que você iria", o homem disse suavemente. Ele escorregou uma bolsa de veludo sobre a mesa. Um brilho fosforescente escapava pelas costuras. "Uma ferramenta especial para sua empreitada."
Krenko olhou dentro da bolsa, sorrindo quando viu a pequena faca brilhante aninhada no veludo. "Ahh, você me conhece tão bem."
"Brilho reconhece brilhantismo." o Sr. Taz disse suavemente.
"E você tem certeza sobre o que você quer que eu traga de volta?", Krenko perguntou. "Talvez haja algo mais valioso que eu possa trazer para você?"
"Não, Sr. Krenko. O item que requisitei irá me fazer muito feliz.", Taz sorriu com seus lábios flácidos e desapareceu no bar lotado.
Com a faca encantada de Taz guardada em sua bota, Krenko começou sua vigília sobre a Morada do Sol, o imponente salão da guilda Boros. Após uma hora em um teto com uma luneta, Krenko estava com calor e chateado, pois havia feito poucas descobertas: os Boros ainda amavam filas retas e trabalho árduo. E Krenko ainda não conseguia acreditar que goblins se alistavam naquela guilda por vontade própria, mas lá estavam eles: cavando trincheiras, lavando pavilhões e carregando cadáveres para as carroças Golgari. Krenko gostaria de saber se um dia normal resultava em tantos soldados mortos ou algo estranho estava acontecendo fora da visão de sua luneta.
Na manhã seguinte, Krenko invadiu a sala de refeições da Morada do Sol como se ele fosse o dono do lugar. O salão cavernoso comportava milhares de soldados em seu interior. Eles se sentavam em frente a pratos de comida quente em mesas que se alongavam por dezenas de metros. Era barulhento e quente, mas a abundância de comida grátis respondia uma das perguntas mais antigas de Krenko. Instantaneamente, goblins em Boros faziam todo o sentido!
Krenko deslizou para o final de um dos bancos, serviu-se de ovos de pato e acomodou-se para ouvir o rugido das vozes ao seu redor. Os soldados atrás dele estavam conversando sobre uma luta na Queda da Fechadura. Krenko concluiu que era sobre uma garota e virou suas afiadas orelhas para outro lugar. Então, poucos lugares além, um jovem com cabelos negros disse algo que capturou sua atenção: "Vai se tornar uma disputa" ele informou a mulher sentada do outro lado da mesa. Ela tinha uma bandagem na testa. "Quem traçou a linha? Aurelia?" ela perguntou. Ela manteve sua voz baixa como se não quisesse ser ouvida. Mas o homem falava mais alto que o necessário.
"Não, aquele Azorius metido leu nas entrelinhas." disse ele.
"Eu acho isso difícil de acreditar", a mulher disse duvidando. "Aurelia deixou isso acontecer?"
"Porque ela não iria?", o homem praticamente gritou. "Ela poderia esmagar Vinrenn em um piscar de olhos."
De repente, o banco de Krenko balançou perigosamente e vários soldados se levantaram. "Cale a boca, soldado!", alguém gritou e a uma briga iniciou entre as mesas. Krenko pegou seu prato e caminhou para o fundo do salão. Essa ira indisciplinada não parecia muito do estilo Boros. Krenko respirou fundo, aproveitando a tensão que crescia no salão. Sim, esse serviço seria divertido tanto quanto lucrativo.
No próximo dia, Krenko foi em busca de problemas. E encontrou por todos os lugares. Na Morada do Sol, os ânimos estavam exaltados e as fileiras estavam mais interessadas em discussões do que nas suas tarefas diárias. Krenko se juntou a uma equipe de manutenção goblin em uma das enormes sacadas que pendiam do enorme prédio.
"Se eu estiver procurando por Pluma, onde eu devo ir?", ele sussurrou a um goblin de nariz curvo que estava próximo. Já fazia meia hora que ele estava polindo a parede e nada de interessante havia ocorrido. O goblin já tinha algumas patentes em seu uniforme, mas elas não pareciam o suficiente para tira-lo do trabalho manual.
"Shhh! Ela diz que tem que ser chamada de Mestre de Guilda Vinrenn agora", ele falou vagarosamente como se Krenko fosse uma criança idiota.
"Qualquer que seja o nome dela, onde eu a encontro?", Krenko perguntou.
"De onde você veio? De um povoado Gruul? No terraço, mas é melhor você ficar longe de lá."
"O que esta acontecendo?", Krenko perguntou. "Eu recém cheguei do Cinturão de Escombros."
O goblin parecia chateado. "É, eu sabia que você era Gruul. Bem, está uma loucura por aqui. Aurélia vai ser nossa nova Mestre, porque ela diz que nenhum anjo desonrado tem o direito de comandar. Vinrenn vai ser banida. Enquanto ela não criar problemas, ela vai permanecer viva. Agora, pare de conversa ou vou te reportar. Entendeu?"
A presunção do goblin encheu Krenko de nojo. Esse lugar estava a beira do caos. Tudo que ele precisava era um empurrãozinho.
Caos é a melhor cobertura para um invasor. Krenko resolveu iniciar incêndios e arrombar portas. Primeiro Andar: um rumor provocante em um ouvido receptivo; Segundo Andar: um soco na cara do goblin pomposo de ontem; Terceiro andar: bombas de faíscas; Quarto Andar: bombas de verdade.
Quando ele alcançou o terraço, os salões estavam tomados pelo som de botas e gritos de alarme. Pelo lado de fora, espadas se batiam. E ninguém percebeu um pequeno goblin entrando na câmara de Vinrenn, também conhecida como Pluma, a Mestre da Guilda que aparentemente não controlava mais nada.
Krenko estava em uma sala vazia abaixo de um teto aberto. A luz do sol brilhava em uma esfera de detenção, que flutuava sobre o brasão vermelho-sangue dos Boros, um punho fechado desenhado no chão. Um anjo de asas brancas estava em estase mágico dentro da cela. Suas asas encolhidas ao seu redor, como se ela fosse um pequeno pássaro. Ela parecia dormir.
Após uma olhada rápida pela sala, Krenko pegou sua pequena faca brilhante de sua bota e espetou a esfera. Nada aconteceu, então ele espetou de novo. E novamente. Nada. "Ugh, porque Taz ira ter dado uma faca brilhante se não fosse melhor que uma faca normal?", ele pensou.
À primeira vista, a esfera parecia ser feita de luz e névoa, mas quando Krenko tateou a superfície com suas palmas, ele sentiu algo sólido perto do topo. Ele pegou a faca e bateu com o punho na peça invisível. Houve um som de sucção e uma luz azul traçou a sala. Com outra boa batida, a esfera se dissipou, lançando o anjo diretamente ao solo.
Ouvindo passos se aproximando pelo corredor, Krenko rapidamente arrancou duas penas das asas do anjo enquanto ela começava a se erguer.
"Socorro!", Krenko gritou, correndo para a porta. "Ela tentou escapar! Ela está livre! Ela me atacou!"
Repentinamente, diversos guardas musculosos invadiram a sala, enquanto Krenko se esquivava dentre as pernas deles para chegar na porta. À medida que ele escapava, um minotauro erguia a prisioneira, cujos protestos caiam em ouvidos surdos. Quando olha para trás uma última vez, o goblin vê o vulto de um imponente arcanjo adentrando na câmara e, de alguma forma, ele sabe que é a famosa Aurélia que deve ter vindo aplicar algum castigo à Pluma.
Assim que Krenko alcançou o portão frontal, uma grande explosão estremeceu a Morada do Sol. "Essa não era minha", ele pensou alegremente. Sim, caos era a melhor ferramenta de todas.
Durante o pôr do sol, Krenko encontrou Taz no Millennial, uma plataforma aérea com a vista mais cobiçada de toda Ravnica. Você tinha que ser alguém importante para conseguir um convite para estar ali. Alguns cidadãos de Ravnica aguardavam uma oportunidad dessas por toda a vida. A maioria morria sem nunca conseguir uma chance. Taz estava aguardando por ele no ponto marcado, admirando um maravilhoso labirinto de construções e ruas.
"De vez em quando eu me esqueço de admirar o céu", Taz disse enquanto Krenko entregava uma caixa de madeira a ele. Dentro estava uma pena branca de Pluma. Ela brilhava com um tom vermelho sob o sol poente. "Dias inteiros se passam, sem eu ver o sol", completou o contratante. Krenko grunhiu concordando. Ele sabia como era se sentir como um rato na escuridão.
"Estou excepcionalmente contente. Seu pagamento esta sendo entregue em seu estabelecimento enquanto conversamos.”, disse Taz.
Krenko sorriu. Com uma quantia daquelas, ele poderia comprar café para Azzik e Pondl sempre que quisesse. Não que ele fosse fazer isso. O goblin esticou a mão para selar o acordo, mas ao invés de apertar a mão, Taz alcançou a ele uma chave prateada com o símbolo dos Orzhov engravado.
"Um cofre Orzhov", ele disse. "Essa chave é a única coisa que você precisa para recolher o dinheiro."
Krenko espichou suas orelhas. "Dinheiro de quem?"
"De Pluma. Ela recebia salário durante o período que foi uma oficial Wojek. Mas ela não tinha utilidade para tais riquezas, então manteve tudo estocado."
"Porque você não pega pra você?", Krenko perguntou.
"Considere um bônus. Por um trabalho bem feito.", o Sr. Taz sorriu e a pele de seu rosto balançava abaixo de seu queixo. "Você tem habilidades de gerenciamento, Sr. Krenko. Eu te enxergo como um chefe de algo grande."
Krenko guardou a chave em um bolso e baixou a cabeça.
"O que mais, Sr. Taz?", disse o goblin.
"Ah, nada de mais. Enquanto estiver em Orzhova, talvez você possa recolher uma coisinha para mim. O que acha?"
Ouvindo passos se aproximando pelo corredor, Krenko rapidamente arrancou duas penas das asas do anjo enquanto ela começava a se erguer.
"Socorro!", Krenko gritou, correndo para a porta. "Ela tentou escapar! Ela está livre! Ela me atacou!"
Repentinamente, diversos guardas musculosos invadiram a sala, enquanto Krenko se esquivava dentre as pernas deles para chegar na porta. À medida que ele escapava, um minotauro erguia a prisioneira, cujos protestos caiam em ouvidos surdos. Quando olha para trás uma última vez, o goblin vê o vulto de um imponente arcanjo adentrando na câmara e, de alguma forma, ele sabe que é a famosa Aurélia que deve ter vindo aplicar algum castigo à Pluma.
Assim que Krenko alcançou o portão frontal, uma grande explosão estremeceu a Morada do Sol. "Essa não era minha", ele pensou alegremente. Sim, caos era a melhor ferramenta de todas.
Durante o pôr do sol, Krenko encontrou Taz no Millennial, uma plataforma aérea com a vista mais cobiçada de toda Ravnica. Você tinha que ser alguém importante para conseguir um convite para estar ali. Alguns cidadãos de Ravnica aguardavam uma oportunidad dessas por toda a vida. A maioria morria sem nunca conseguir uma chance. Taz estava aguardando por ele no ponto marcado, admirando um maravilhoso labirinto de construções e ruas.
"De vez em quando eu me esqueço de admirar o céu", Taz disse enquanto Krenko entregava uma caixa de madeira a ele. Dentro estava uma pena branca de Pluma. Ela brilhava com um tom vermelho sob o sol poente. "Dias inteiros se passam, sem eu ver o sol", completou o contratante. Krenko grunhiu concordando. Ele sabia como era se sentir como um rato na escuridão.
"Estou excepcionalmente contente. Seu pagamento esta sendo entregue em seu estabelecimento enquanto conversamos.”, disse Taz.
Krenko sorriu. Com uma quantia daquelas, ele poderia comprar café para Azzik e Pondl sempre que quisesse. Não que ele fosse fazer isso. O goblin esticou a mão para selar o acordo, mas ao invés de apertar a mão, Taz alcançou a ele uma chave prateada com o símbolo dos Orzhov engravado.
"Um cofre Orzhov", ele disse. "Essa chave é a única coisa que você precisa para recolher o dinheiro."
Krenko espichou suas orelhas. "Dinheiro de quem?"
"De Pluma. Ela recebia salário durante o período que foi uma oficial Wojek. Mas ela não tinha utilidade para tais riquezas, então manteve tudo estocado."
"Porque você não pega pra você?", Krenko perguntou.
"Considere um bônus. Por um trabalho bem feito.", o Sr. Taz sorriu e a pele de seu rosto balançava abaixo de seu queixo. "Você tem habilidades de gerenciamento, Sr. Krenko. Eu te enxergo como um chefe de algo grande."
Krenko guardou a chave em um bolso e baixou a cabeça.
"O que mais, Sr. Taz?", disse o goblin.
"Ah, nada de mais. Enquanto estiver em Orzhova, talvez você possa recolher uma coisinha para mim. O que acha?"
segunda-feira, 18 de março de 2013
Obzedat
A guilda Orzhov é governada pelo Obzedat, um conselho de autocratas fantasmagóricos que mantiveram sua riqueza e poder mesmo após se livrarem de suas formas mortais. Os membros do Obzedat conseguiram trapacear a mortalidade, preservando suas consciências (e sua ganância) além da barreira morte. Seus membros conhecidos são os patriarcas Enezesku, Xil Xaxosz, Vuliev e Karlov.
Eles são ditadores paranóicos e vingativos, e frequentemente não medem esforços para derrubar subalternos ambiciosos, esmagar boateiros e espionar inimigos em potencial. É raro o Obzedat falar diretamente com alguém de fora da guilda; em vez disso, eles enviam sua representante oficial, Teysa Karlov.
Os membros do alto escalão Orzhov usam meios mágicos para expandirem suas vidas, e são modificados permanentemente de diversas maneiras, passando essas deformidades para seus descendentes. Os patriarcas, por exemplo, são humanos, mas vivem tanto tempo e de forma tão decadente que tornam-se essencialmente nada mais do que sacos de carne cinza. A mana preta empregada para estas finalidades não ajuda neste sentido. Estes patriarcas são as versões vivas dos fantasmas que compõem o conselho dirigente da guilda.
O Conselho Fantasma costuma manter apenas as mentes mais inteligentes, as quais por coincidência também são as mais sorrateiras e gananciosas, muitas das quais datam da fundação da própria guilda. É possível que os fundadores do Obzedat eram os representantes Orzhov que originalmente assinaram o Pacto das Guildas, ou que eram apenas os que viveram durante esse tempo.
Eles são ditadores paranóicos e vingativos, e frequentemente não medem esforços para derrubar subalternos ambiciosos, esmagar boateiros e espionar inimigos em potencial. É raro o Obzedat falar diretamente com alguém de fora da guilda; em vez disso, eles enviam sua representante oficial, Teysa Karlov.
Os membros do alto escalão Orzhov usam meios mágicos para expandirem suas vidas, e são modificados permanentemente de diversas maneiras, passando essas deformidades para seus descendentes. Os patriarcas, por exemplo, são humanos, mas vivem tanto tempo e de forma tão decadente que tornam-se essencialmente nada mais do que sacos de carne cinza. A mana preta empregada para estas finalidades não ajuda neste sentido. Estes patriarcas são as versões vivas dos fantasmas que compõem o conselho dirigente da guilda.
O Conselho Fantasma costuma manter apenas as mentes mais inteligentes, as quais por coincidência também são as mais sorrateiras e gananciosas, muitas das quais datam da fundação da própria guilda. É possível que os fundadores do Obzedat eram os representantes Orzhov que originalmente assinaram o Pacto das Guildas, ou que eram apenas os que viveram durante esse tempo.
sexta-feira, 15 de março de 2013
Isperia
Isperia é a atual líder da guilda Azorius. Esfinges são seres distantes por natureza e que valorizam a solidão acima de tudo.
Porém, à medida que o crime e o caos em Ravnica aumentaram nos anos
seguintes à quebra do Pacto das Guildas, a exigência de leis e de sua
imposição aumentou por parte dos cidadãos. Isperia julgou que a
necessidade de seus serviços era mais importante que suas preferências
pessoais. Assim, a outrora campeã que defendia o nome dos senadores e protegia o distrito azorius decidiu assumir o cargo de juíza-mor para "colocar ordem na casa". Isperia é aconselhada por três árbitros, cada um representando
os pilares que regem os princípios dos Azorius: a Coluna Jelenn, que faz as leis; a
Coluna Lyev, que impõe as leis; e a Coluna Sova, que julga os que
infringem as leis.
quinta-feira, 14 de março de 2013
Aurélia
A líder atual da Legião Boros é Aurélia, um arcanjo feroz que ascendeu na hierarquia da guida. Após a morte de Razia, fundadora dos Boros, e o fracasso organizacional de Pluma, anjo que assumiu o posto depois da parun, a comandante de guerra Aurélia desafiou a liderança de Pluma. Aurélia argumentou que um anjo em desgraça não podia possuir a autoridade nem o respeito necessários, e muitos concordaram. Aurélia rapidamente humilhou e calou os que não a apoiavam, e logo tomou o controle da guilda. Enquanto Razia era mais uma figura pública, distante e intocável, Aurélia é uma líder ativa e enérgica, que está diretamente envolvida com seus subordinados. Ela inspirou os Boros a adotarem seus ideais apaixonados e agir para colocá-los em prática.
quarta-feira, 13 de março de 2013
Pluma
Pluma é um anjo Cabeleira de Fogo integrante da Legião Boros que passou muito tempo como parceira de Agrus Kos. Ela foi colocada na Liga de Wojek por razões não reveladas e suas asas estavam imobilizadas até que seus trabalho junto dos Wojeks fosse considerado satisfatório.
Após o confronto dos anjos Boros com o exército espectral formado por Szadek e a consequente morte de Razia, Kos decidiu libertar suas asas. Ela ainda se considerava indigna, mas o veterano Wojek a convenceu da importância de não desistir de um ideal mesmo quando tudo parecesse desfavorável ao seu redor. Sendo assim, ela se reergueu e consertou Parélio das avarias causadas no combate para que pudesse alcançar vôo novamente.
Quando ela regressou para o Décimo Distrito, assumiu a liderança da guilda temporariamente para tentar manter o bom nome da parun Razia. No entanto, Pluma não possuía o conhecimento necessário para guiar as forças da Legião e seu mandato como líder da guilda foi desafiado por Aurélia, que acreditava que nenhum anjo desonrado tinha o direito de governar.
Uma verdadeira cruzada religiosa se iniciou contra Pluma e, no final, ela cedeu. Seu destino foi o confinamento em uma esfera de detenção na Morada do Sol por tempo indeterminado. No entanto, ela foi libertada durante uma operação secreta realizada por Krenko, mas não se sabe se conseguiu fugir ou se foi capturada novamente.
De qualquer forma, sabe-se que Pluma estava satisfeita por ter feito o seu melhor e auxiliado Agrus Kos a zingrar pelos céus de Ravnica com o Parélio para impedir os planos da lei marcial de Augustin IV.
terça-feira, 12 de março de 2013
Jarad
Jarad Vod Salvo é um elfo que se transformou em um lich, além de ser o atual líder do Enxame Golgari. Junto de sua irmã, Savra, ele desempenhou um papel importante durante a Insurreição em Ravnica, bem como aceitou a proposta do novo pacto entre as guildas proposto por Teysa.
Ele possuía o posto de Caçador Mestre entre os elfos devkarin, sendo considerado o melhor rastreador do Submundo. No entanto, ele desconhecia a aliança entre sua irmã e parun Dimir. Quando Savra lhe confidenciou o plano de libertar e trair Svoghtir para que ela própria assumisse a liderança dos Golgari, Jarad se opôs à ela.
Tentando se afastar desta trama, ele passou um longo tempo longe do Submundo. Porém, a notícia da morte de Savra pelas mãos de Szadek lhe encheu de ressentimentos e Jarad retornou e propôs uma aliança à Agrus Kos. Após derrotar todos os desafiantes, ele assumiu a liderança da guilda e se casou com Fonn Zunnich, com quem ele teve um filho.
Doze anos mais tarde, Jarad é morto pela cultista de Rakdos, Izolda, ao tentar resgatar seu filho, Myc Savo Zunich, das garras da bruxa sanguinária. Contudo, Jarad mostrou-se exímio nas artes necromânticas e foi o único ser em toda a história da guilda que conseguiu repetir a façanha de Svogthir de se tornar um lich.
Ele mantém seu poder, abafando sem misericórdia qualquer sinal de motim ou deserção dos integrantes Golgari. Ele aguarda a hora certa, sabendo que o mundo da superfície esta sofrendo sem a estrutura e suporte organizacional das guildas.
segunda-feira, 11 de março de 2013
Liga Wojek
Razia e a Legião Boros lançaram-se em batalhas muitas vezes sangrentas (sendo a maior delas já conhecida contra o parun Gruul, Cisarzim) em nome de sua causa apaixonada, até a convocação do Pacto das Guildas. A esta altura toda Ravnica ja conhecia e temia o nome Boros. Devido ao incrivel poder bélico e forte senso de justiça da guilda, à Legião de Boros foi designada a responsabilidade de exercer o controle sobre aqueles que quebrassem o Pacto das Guildas. Em outras palavras, eles teriam que punir os infratores das leis de Ravnica – levando a justiça até eles.
A Liga dos Wojek então foi criada como uma equipe especial que desenpenharia este papel. Os Wojek representam as forças armadas de Ravnica. São eles que patrulham as ruas e colocam a "mão na massa” quando alguma medida deve ser tomada. Mas não se deve deixar enganar pelos seus ideais moralistas. A guilda Boros, com freqüencia, lançou-se em batalhas que seguiam sua própria agenda, mesmo que aleguassem estarem no cumprimento de suas responsabilidades.
Se os Azorius são o poder legislativo de Ravnica, então a Legião de Boros é o poder executivo. Eles são designados a manter a ordem e sustentar o cumprimento das leis feitas ambos pelo Pacto das Guildas e pelos Azorius. Mas na prática eles tendem a impor qualquer lei que acham que devem impor, para não mencionar algumas que nem existem, exceto ser em seus corações e em suas mentes. A divisão especial Wojek da Legião de Boros é constituída de os soldados engajados na proteção dos cidadãos de Ravnica; cada distrito tem uma guarnição da Wojek para protege-la e aplicar a lei.
O membro mais notório da Liga dos Wojek é o tenente Agrus Kos, que impediu uma guerra civil envolvendo todas as dez guildas de Ravnica ao frustar os planos de Szadek e Augustin IV.
A Liga dos Wojek então foi criada como uma equipe especial que desenpenharia este papel. Os Wojek representam as forças armadas de Ravnica. São eles que patrulham as ruas e colocam a "mão na massa” quando alguma medida deve ser tomada. Mas não se deve deixar enganar pelos seus ideais moralistas. A guilda Boros, com freqüencia, lançou-se em batalhas que seguiam sua própria agenda, mesmo que aleguassem estarem no cumprimento de suas responsabilidades.
Se os Azorius são o poder legislativo de Ravnica, então a Legião de Boros é o poder executivo. Eles são designados a manter a ordem e sustentar o cumprimento das leis feitas ambos pelo Pacto das Guildas e pelos Azorius. Mas na prática eles tendem a impor qualquer lei que acham que devem impor, para não mencionar algumas que nem existem, exceto ser em seus corações e em suas mentes. A divisão especial Wojek da Legião de Boros é constituída de os soldados engajados na proteção dos cidadãos de Ravnica; cada distrito tem uma guarnição da Wojek para protege-la e aplicar a lei.
O membro mais notório da Liga dos Wojek é o tenente Agrus Kos, que impediu uma guerra civil envolvendo todas as dez guildas de Ravnica ao frustar os planos de Szadek e Augustin IV.
sábado, 9 de março de 2013
Irmãs da Morte Petrificante
As Irmãs da Morte Petrificante eram um quinteto de górgonas que lideraram o Enxame Golgari durante um milênio. Porém, após os eventos da Insurreição, apenas uma delas sobreviveu.
Elas serviam ao parun da guilda, Svogthir, mas sua ambição por poder as levou à desafiar o lich pela liderança dos Golgari. Como resultado da batalha, o necromante matou duas górgonas antes do seu corpo ser apodrecido e petrificado. No entanto, como ele era um lich e não podia ser destruído, sua cabeça foi separada do corpo e trancada em uma tumba oculta chamada Svogthos.
As três irmãs remanescentes (Lexya, Lydya e Ludmilla) passaram a comandar a guilda e mantiveram o funcionamento do trabalho dos membros de acordo com as normas do Pacto das Guildas.
O parun permaneceu aprisionado até a data de comemoração do Decamillenial, quando a matka dos elfos devkrain Savra o libertou e restaurou seu corpo para que pudesse se vingar das Irmãs. Durante o novo embate, Svogthir matou outras duas irmãs das três que haviam restado. Porém, quando a vitória estava clara, Savra se mostrou uma traidora. Ela não havia contado que o corpo que havia reerguido para o lich não possuía força suficiente para manter-se em uso por mais do que alguns momentos. Dessa forma, ele se desmantelou novamente em um pilha de pedaços de carne putrefata e Savra colocou sua cabeça em seu cetro, proclamando-se a nova líder da guilda.
Ludmilla, a única Irmã remanescente, reuniu alguns de seus capatazes que a admiravam e tentou iniciar uma rebelião no centro de Ravnica. Porém, sua iniciativa foi impedida pelos Wojek sob a liderança de Pluma (que estava no comando da Legião Boros após a morte da parun Razia). Seus asseclas foram aniquilados e a górgona foi poupada, mas banida da megalópole.
Elas serviam ao parun da guilda, Svogthir, mas sua ambição por poder as levou à desafiar o lich pela liderança dos Golgari. Como resultado da batalha, o necromante matou duas górgonas antes do seu corpo ser apodrecido e petrificado. No entanto, como ele era um lich e não podia ser destruído, sua cabeça foi separada do corpo e trancada em uma tumba oculta chamada Svogthos.
As três irmãs remanescentes (Lexya, Lydya e Ludmilla) passaram a comandar a guilda e mantiveram o funcionamento do trabalho dos membros de acordo com as normas do Pacto das Guildas.
O parun permaneceu aprisionado até a data de comemoração do Decamillenial, quando a matka dos elfos devkrain Savra o libertou e restaurou seu corpo para que pudesse se vingar das Irmãs. Durante o novo embate, Svogthir matou outras duas irmãs das três que haviam restado. Porém, quando a vitória estava clara, Savra se mostrou uma traidora. Ela não havia contado que o corpo que havia reerguido para o lich não possuía força suficiente para manter-se em uso por mais do que alguns momentos. Dessa forma, ele se desmantelou novamente em um pilha de pedaços de carne putrefata e Savra colocou sua cabeça em seu cetro, proclamando-se a nova líder da guilda.
Ludmilla, a única Irmã remanescente, reuniu alguns de seus capatazes que a admiravam e tentou iniciar uma rebelião no centro de Ravnica. Porém, sua iniciativa foi impedida pelos Wojek sob a liderança de Pluma (que estava no comando da Legião Boros após a morte da parun Razia). Seus asseclas foram aniquilados e a górgona foi poupada, mas banida da megalópole.
sexta-feira, 8 de março de 2013
Svogthir
Svogthir é um poderoso feiticeiro que realizou um ritual para se tornar um lich. Além disso, ele foi o parun do Enxame Golgari em Ravnica.
Antes do Pacto das Guildas ser assinado, Svogthir já possuía um exército de elfos e mortos-vivos que o veneravam como mentor. Assim como Razia e Cisarzim, ele esteve envolvido em inúmeras disputas pelo controle da megalópole até que Szadek propôs o acordo para encerrar as guerras. Satisfeito por sua parte nos domínios, Svogthir transformou suas legiões em uma parte indispensável para a sobrevivência dos cidadãos de Ravnica, realizando as tarefas fétidas que ninguém mais tinha interesse em fazer.
Praticante da necromancia, sua ambição o levou a conduzir um perigoso rito de imortalidade que resultou em sua transmorfação em um lich. Em seguida, ele começou a substituir partes de seu corpo por formas de vida vegetal e verminosas com o intuito de aperfeiçoar-se.
Mil anos antes do Decamillenial, o quinteto de górgonas conhecido como Irmãs da Morte Petrificante, que eram suas assistentes de maior confiança, rebelaram-se contra Svogthir e o desafiaram pela liderança do Enxame. Como resultado da batalha, o necromante matou duas górgonas antes do seu corpo ser apodrecido e petrificado. No entanto, como ele era um lich e não podia ser destruído, sua cabeça foi separada do corpo e trancada em uma tumba oculta chamada Svogthos.
O parun permaneceu aprisionado até a data de comemoração do Decamillenial, quando a matka dos elfos devkrain Savra o libertou e restaurou seu corpo para que pudesse se vingar das Irmãs. Durante o novo embate, Svogthir matou outras duas irmãs das três que haviam restado. Porém, quando a vitória estava clara, Savra se mostrou uma traidora. Ela não havia contado que o corpo que havia reerguido para o lich não possuía força suficiente para manter-se em uso por mais do que alguns momentos. Dessa forma, ele se desmantelou novamente em um pilha de pedaços de carne putrefata e Savra colocou sua cabeça em seu cetro, proclamando-se a nova líder da guilda.
Depois que Savra foi morta por Szadek, Svogthir apossou-se do corpo dela e se aliou à Momir Vig na esperança de destruir os cidadãos imperfeitos de Ravnica através do Experimento Kraj. No entanto, poucos segundos após a ativação do Kraj, Vig foi morto pelo espírito de Agrus Kos. Sem uma inteligência superior para guiá-lo, Kraj continuou cego, guiando-se instintivamente e causando alvoroço na cidade. Após sua ativação, Kraj começou a chamar e absorver todo o citoplasto em Ravnica, assim incapacitando, mutilando e matando todos aqueles que usavam o bio-melhoramento Simic. Cada pedaço de citoplasto em todo o mundo rasgou-se livre e voou para Kraj. Seu corpo chegou a tais proporções que mesmo Novijen (o lugar onde o experimento manteve-se desativado) foi capaz de suportar o crescimento do mosntro. Nesse meio tempo, Svogthir desapareu e nunca mais foi visto desde então.
Antes do Pacto das Guildas ser assinado, Svogthir já possuía um exército de elfos e mortos-vivos que o veneravam como mentor. Assim como Razia e Cisarzim, ele esteve envolvido em inúmeras disputas pelo controle da megalópole até que Szadek propôs o acordo para encerrar as guerras. Satisfeito por sua parte nos domínios, Svogthir transformou suas legiões em uma parte indispensável para a sobrevivência dos cidadãos de Ravnica, realizando as tarefas fétidas que ninguém mais tinha interesse em fazer.
Praticante da necromancia, sua ambição o levou a conduzir um perigoso rito de imortalidade que resultou em sua transmorfação em um lich. Em seguida, ele começou a substituir partes de seu corpo por formas de vida vegetal e verminosas com o intuito de aperfeiçoar-se.
Mil anos antes do Decamillenial, o quinteto de górgonas conhecido como Irmãs da Morte Petrificante, que eram suas assistentes de maior confiança, rebelaram-se contra Svogthir e o desafiaram pela liderança do Enxame. Como resultado da batalha, o necromante matou duas górgonas antes do seu corpo ser apodrecido e petrificado. No entanto, como ele era um lich e não podia ser destruído, sua cabeça foi separada do corpo e trancada em uma tumba oculta chamada Svogthos.
O parun permaneceu aprisionado até a data de comemoração do Decamillenial, quando a matka dos elfos devkrain Savra o libertou e restaurou seu corpo para que pudesse se vingar das Irmãs. Durante o novo embate, Svogthir matou outras duas irmãs das três que haviam restado. Porém, quando a vitória estava clara, Savra se mostrou uma traidora. Ela não havia contado que o corpo que havia reerguido para o lich não possuía força suficiente para manter-se em uso por mais do que alguns momentos. Dessa forma, ele se desmantelou novamente em um pilha de pedaços de carne putrefata e Savra colocou sua cabeça em seu cetro, proclamando-se a nova líder da guilda.
Depois que Savra foi morta por Szadek, Svogthir apossou-se do corpo dela e se aliou à Momir Vig na esperança de destruir os cidadãos imperfeitos de Ravnica através do Experimento Kraj. No entanto, poucos segundos após a ativação do Kraj, Vig foi morto pelo espírito de Agrus Kos. Sem uma inteligência superior para guiá-lo, Kraj continuou cego, guiando-se instintivamente e causando alvoroço na cidade. Após sua ativação, Kraj começou a chamar e absorver todo o citoplasto em Ravnica, assim incapacitando, mutilando e matando todos aqueles que usavam o bio-melhoramento Simic. Cada pedaço de citoplasto em todo o mundo rasgou-se livre e voou para Kraj. Seu corpo chegou a tais proporções que mesmo Novijen (o lugar onde o experimento manteve-se desativado) foi capaz de suportar o crescimento do mosntro. Nesse meio tempo, Svogthir desapareu e nunca mais foi visto desde então.
quinta-feira, 7 de março de 2013
Szadek
Szadek é um vampiro-espectral de poderes psíquicos e parun da Casa Dimir em Ravnica. Ele foi o cérebro por trás do Pacto das Guildas e da trama para destruí-la durante o Decamillenial.
Quando a guerra interminável entre diferentes facções dos habitantes de Ravnica teve um momento de pausa, Szadek se reuniu com outros poderosos líderes e propôs o Pacto. Assim, sob a alcunha de Guildas, cada grupo teria oficialmente obrigações em troca de liberdade dentro de seus domínios. No entanto, uma cláusula intrigante foi adicionada a pedido do próprio vampiro: a presença e o envolvimento de Szadek com os paruns deveria ser totalmente secreta. Nenhum dos paruns, nem mesmo o próprio vampiro, poderiam tornar a Casa Dimir pública, senão o Pacto seria desfeito.
No entanto, esta parte do acordo era apenas uma forma de esconder a verdadeira função dos Dimir para o Pacto. Quando o documento foi assinado, Szadek foi indiretamente incubido de quebrá-lo um dia. O motivo disso era deixar a própria magia do Pacto das Guildas mais poderosa, pois uma vez que houvesse uma guilda que se opusesse ao acordo, as demais poderiam se unir para combatê-la, e assim a necessidade do Pacto das Guildas perpetuaria. Isso criou um paradoxo na estrutura do Pacto das Guildas que acabaria por permitir que ele fosse tão poderoso que nem mesmo os paruns poderiam desfazê-lo por mero capricho.
Dessa forma, a Casa Dimir nunca existiu oficialmente. A população geralmente acreditava que apenas nove guildas existiam e que, se um dia houve uma décima, esta dissolveu-se há milhares de anos. O nome Dimir manteu-se desconhecido pela maioria das pessoas e aqueles que o conhecem acreditam que ele seja um mito, uma história para crianças ou uma teoria da conspiração paranóica.
Szadek possuía um plano para tentar controlar Ravnica e, para realizá-lo, em determinado momento ele pretendia quebrar o Pacto das Guildas. Por milênios ele organizou tudo para que culminasse em uma grandiosa vitória que ocorreria durante o festival do Decamillenial. Através de uma aliança com a elfa devkarin Savra, que desejava libertar Svogthir (o parun da guilda Golgari) para que ele derrotasse as Irmãs da Morte Petrificante que haviam aprisionado-o e lideravam o Enxame Golgari no momento, Szadek garantiu que seu estratagema funcionasse. Assim que ele prometeu ajudá-la confidenciando a maneira de trazer o antigo parun de volta de sua forma de pedra (cortesia da górgonas), Savra tornou-se uma assecla do vampiro. O próximo passo foi manipular o interior da Legião Boros, fazendo com que diversos cargos de chefia fossem ocupados por asseclas de sua confiança. Em seguida, ele também forjou uma aliança com o Conclave Selesnya e indicou a própria Savra para fazer parte do Coral do Conclave. Era um jeito muito astuto de adentrar em Vitu-Ghazi e se aproximar de Mat'Selesnya, o parun da guilda.
No entanto, esta parte do acordo era apenas uma forma de esconder a verdadeira função dos Dimir para o Pacto. Quando o documento foi assinado, Szadek foi indiretamente incubido de quebrá-lo um dia. O motivo disso era deixar a própria magia do Pacto das Guildas mais poderosa, pois uma vez que houvesse uma guilda que se opusesse ao acordo, as demais poderiam se unir para combatê-la, e assim a necessidade do Pacto das Guildas perpetuaria. Isso criou um paradoxo na estrutura do Pacto das Guildas que acabaria por permitir que ele fosse tão poderoso que nem mesmo os paruns poderiam desfazê-lo por mero capricho.
Dessa forma, a Casa Dimir nunca existiu oficialmente. A população geralmente acreditava que apenas nove guildas existiam e que, se um dia houve uma décima, esta dissolveu-se há milhares de anos. O nome Dimir manteu-se desconhecido pela maioria das pessoas e aqueles que o conhecem acreditam que ele seja um mito, uma história para crianças ou uma teoria da conspiração paranóica.
Szadek possuía um plano para tentar controlar Ravnica e, para realizá-lo, em determinado momento ele pretendia quebrar o Pacto das Guildas. Por milênios ele organizou tudo para que culminasse em uma grandiosa vitória que ocorreria durante o festival do Decamillenial. Através de uma aliança com a elfa devkarin Savra, que desejava libertar Svogthir (o parun da guilda Golgari) para que ele derrotasse as Irmãs da Morte Petrificante que haviam aprisionado-o e lideravam o Enxame Golgari no momento, Szadek garantiu que seu estratagema funcionasse. Assim que ele prometeu ajudá-la confidenciando a maneira de trazer o antigo parun de volta de sua forma de pedra (cortesia da górgonas), Savra tornou-se uma assecla do vampiro. O próximo passo foi manipular o interior da Legião Boros, fazendo com que diversos cargos de chefia fossem ocupados por asseclas de sua confiança. Em seguida, ele também forjou uma aliança com o Conclave Selesnya e indicou a própria Savra para fazer parte do Coral do Conclave. Era um jeito muito astuto de adentrar em Vitu-Ghazi e se aproximar de Mat'Selesnya, o parun da guilda.
No momento do Decamillennial, Szadek tomaria o controle do Conclave Selesnya (a força oficialmente oposta à ele segundo) afim de impedir que a canção da Convocação fosse realizada pelo Coral do Conclave. Em seguida ele mataria Mat’Selesnya e destruiria definitivamente o Pacto das Guildas. Enquanto isso, a ambiciosa Savra finalmente ajustou suas contas com o trono Golgari. Conforme prometido por Szadek, ela encontro o corpo petrificado de Svogthir e devolveu-lhe a vida para a ajudá-la a derrubar as Irmãs que o aprisionaram. Em seguida, Savra usou magia matka antiga para abater Svogthir e retirar seu espírito, aprisionando-o em seu cetro, para em seguida proclamar-se a nova Rainha dos Golgari. Mais tarde, na noite do Decamillennial Savra se infiltrou no Conclave Selesnya e tentou toma-lo também, mas Szadek a traíu e matou.
Porém, Szadek acabou sendo impedido por um tenente Wojek, chamado Agrus Kos, que capturou e prendeu o vampiro por crimes contra o Pacto das Guildas. Mas Mat’Selesnya ficou bastante debilitada após o episódio. O veterano tenente também descobriu o plano do mestre da guilda Azorius, Augustin IV, que ansiava destruir o Pacto para governar Ravnica. Agrus lentamente foi desvendando os mistérios com uma investigação insistente e participando voluntariamente das tarefas emitidas por Augustin durante todo o tempo para se manter próximo do inimigo.
Porém, Szadek acabou sendo impedido por um tenente Wojek, chamado Agrus Kos, que capturou e prendeu o vampiro por crimes contra o Pacto das Guildas. Mas Mat’Selesnya ficou bastante debilitada após o episódio. O veterano tenente também descobriu o plano do mestre da guilda Azorius, Augustin IV, que ansiava destruir o Pacto para governar Ravnica. Agrus lentamente foi desvendando os mistérios com uma investigação insistente e participando voluntariamente das tarefas emitidas por Augustin durante todo o tempo para se manter próximo do inimigo.
Com a magia do Pacto começando a ruir, Augustin visitou Szadek em sua cela no Senado Azorius e frustou os planos do vampiro retirando-lhe a alma do corpo e a enviando para o distrito Agyrem (local onde as almas dos mortos eram destinados na cidade). Porém, mais uma vez, Szadek antecipou este movimento e, quando sua alma chegou em Agyrem, seu plano final teve início. Ele acumulou um grande exército espectral, reunindo grande parte dos espíritos desgarrados sob sua bandeira e preparava-se para uma investida aberta contra as demais guildas.
Entretanto, após derrotar a parun Boros em um confronto aberto no distrito fantasma, Szadek foi capturado pelo agora espírito de Agrus Kos, que o prendeu com um “aterrador” (um equipamento feito para capturar espíritos). Sabendo dos planos ditatoriais de Augustin, Kos assumiu o controle do Parélio e partiu para Pravh, o distrito Azoriu onde os senadores estavam reunidos. O falecido tenente forçou a embarcação angelical a se colidir com o Senado, causando centenas de mortes dentre os azorius. Augustin IV ainda estava vivo e tentava encontrar uma rota de fuga, mas Agrus Kos o surpreendeu mais uma vez, ouvindo o avanço de tropas lideradas por Teysa, que havia se unido ao tenente para dar um um fim àquela insurreição. Enquanto Augustin tenta argumentar, Kos arremessa o "aterrador" em sua direção, de forma a quebrá-lo e libertar o espírito capturado de Szadek. Enfurecido e ansioso por vingança, o vampiro destruiu o corpo e devorou a alma do árbitro-mor.
Após a dissolução do Pacto das Guildas, o parun Szadek é banido definitivamente para Agyrem. A guilda Dimir é considerada destruída e é omitida do novo pacto não-mágico criado por Teysa. Com a ausência do vampiro, a Casa Dimir esteve próxima do
desaparecimento. Alguns membros desertaram para outras alianças ou
simplesmente regressaram para a população comum da megalópole.
No
entanto, emerge um misterioso novo mestre da guilda, Lazav. Sua inteligência e ambição criaram uma nova rede Dimir. Lazav tirou vantagem da derrota de Szadek e fez com que sua
posição em Ravnica se torna-se notória. Através de uma série de
inescrupulosos disfarces, ele afirma ter descoberto meios mágicos que
lhe permitem ter comunicação direta com o espírito desvanecido do
vampiro. Obviamente muitos duvidam de Lazav, mas quando ele começa a
contar histórias ancestrais sobre Ravnica com tamanha veracidade que
somente alguém tão antigo quanto o próprio Szadek seria capaz de ter
conhecimento, a crença nas suas palavras começa a crescer.
quarta-feira, 6 de março de 2013
Lazav
Lazav é o atual líder da Casa Dimir. Ninguém sabe sua origem, apenas especulam que seja alguém que não é quem realmente ele diz ser. O metamorfo é singularmente qualificado para ser o líder da guilda: ele (ou ela... ou aquilo...) é um mago cuja misteriosa genialidade se mistura com a capacidade telepática de gerir toda a rede informações secretas dos Dimir, bem como é capaz de assumir uma grande variedade de disfarces conforme suas necessidades e seus planos exigem, podendo sair nas ruas de Ravnica como uma velha viúva para ouvir conversas no bazar, transformar-se num hussardo vedalkeano para passar por um posto de verificação ou se metamorfosear em um comerciante da Rua do Estanho para enganar um nobre em uma negociação. Alguns agentes acreditam que Lazav trama contra Niv-Mizzet para descobrir os objetivos finais ocultos do dragão e distorcê-los segundo seus próprios propósitos.
No final da Insurreição em Ravnica, o ex-líder Szadek foi quase completamente destruído: seu corpo físico foi morto e seu espírito foi banido para o distrito fantasmagórico de Agyrem. Com a ausência do vampiro, a Cada Dimir esteve próxima do desaparecimento. Alguns membros desertaram para outras alianças ou simplesmente regressaram para a população comum da megalópole.
No entanto, Lazav tirou vantagem da derrota de Szadek e fez com que sua posição em Ravnica se torna-se notória. Através de uma série de inescrupulosos disfarces, ele afirma ter descoberto meios mágicos que lhe permitem ter comunicação direta com o espírito desvanecido do vampiro. Obviamente muitos duvidam de Lazav, mas quando ele começa a contar histórias ancestrais sobre Ravnica com tamanha veracidade que somente alguém tão antigo quanto o próprio Szadek seria capaz de ter conhecimento, a crença nas suas palavras começa a crescer.
Após o ritual que supostamente interligou a mente de Lazav com a de Szadek, especula-se que as memórias residuais do vampiro ancião adentraram tão profundamente em seu subconsciente que o mago metamorfo tornou-se errático e mais enigmático do que nunca, como se estivesse ocultando algum esquema intricado. Porém, como são poucas pessoas que tem acesso à ele, é muito difícil dizer o quanto essa interligação afetou sua mente. Alguns agentes Dimir afirmam ter ouvido sussuros de Lazav em suas mentes, enquanto outros apavoram-se com lembranças passadas envolvendo o mago que não estavam em suas mentes anteriormente. Dessa forma, acredita-se que ele seja capaz de criar vínculos tênues entre a psique de qualquer membro da guilda, seja no passado ou no presente, entre vivos e mortos.
No final da Insurreição em Ravnica, o ex-líder Szadek foi quase completamente destruído: seu corpo físico foi morto e seu espírito foi banido para o distrito fantasmagórico de Agyrem. Com a ausência do vampiro, a Cada Dimir esteve próxima do desaparecimento. Alguns membros desertaram para outras alianças ou simplesmente regressaram para a população comum da megalópole.
No entanto, Lazav tirou vantagem da derrota de Szadek e fez com que sua posição em Ravnica se torna-se notória. Através de uma série de inescrupulosos disfarces, ele afirma ter descoberto meios mágicos que lhe permitem ter comunicação direta com o espírito desvanecido do vampiro. Obviamente muitos duvidam de Lazav, mas quando ele começa a contar histórias ancestrais sobre Ravnica com tamanha veracidade que somente alguém tão antigo quanto o próprio Szadek seria capaz de ter conhecimento, a crença nas suas palavras começa a crescer.
Após o ritual que supostamente interligou a mente de Lazav com a de Szadek, especula-se que as memórias residuais do vampiro ancião adentraram tão profundamente em seu subconsciente que o mago metamorfo tornou-se errático e mais enigmático do que nunca, como se estivesse ocultando algum esquema intricado. Porém, como são poucas pessoas que tem acesso à ele, é muito difícil dizer o quanto essa interligação afetou sua mente. Alguns agentes Dimir afirmam ter ouvido sussuros de Lazav em suas mentes, enquanto outros apavoram-se com lembranças passadas envolvendo o mago que não estavam em suas mentes anteriormente. Dessa forma, acredita-se que ele seja capaz de criar vínculos tênues entre a psique de qualquer membro da guilda, seja no passado ou no presente, entre vivos e mortos.
terça-feira, 5 de março de 2013
Borborigmo
Embora nenhum líder de clã dos Gruul jamais tenha conseguido dominar nem unificar todos os clãs, um nome é dito em tom de reverência: Borborigmo. Um ciclope incomumente gigantesco e selvagem líder do Clã da Árvore Flamejante, diz-se que Borborigmo "transforma os inimigos em pasta e usa a pasta para polir as botas". Borborigmo defendeu sua posição como líder de clã mais poderoso dos Gruul por várias décadas, e já matou muitos novatos arrogantes. Existem também rumores de que ele seja um descendente do parun dos Gruul, Cisarzim. Porém, embora ainda seja um guerreiro extraordinário, Borborigmo começa a mostrar sinais da idade avançada. Os desafios a sua liderança se tornaram mais frequentes, e suas vitórias, cada vez mais apertadas. Talvez seja esse fato, ou quem sabe apenas a vontade crescente de destruir o mundo civilizado, que faça com que ele tenha se tornado mais enfurecido do que nunca.
Parélio
Dentro das muralhas da Legião Boros, os anjos são considerados encarnações do espírito de justiça e vingança. Eles são os membros mais poderosos da guilda. Razia, a fundadora, criou todos os outros anjos Boros como clones, reflexos ou cópias de si mesma. Os anjos de Boros não possuem necessidade de beber, comer ou dormir. Eles têm grande força, um forte senso de dever e moralidade, além de serem incapazes de mentir. Os anjos podem ouvir um pessoa chamando seu nome em qualquer lugar de Ravnica.
Todos viviam em um salão flutuante entre as nuvens chamado Parélio, localizado no alto da megalópole, contruído com a tecnologia antiga dos planinautas que outrora visitaram Ravnica e o projetaram para ser capaz de se deslocar para qualquer lugar que existisse com o objetivo de pesquisar a natureza do Multiverso. No entanto, permaneceu milhares de anos desativado e utilizado como residência pelas falanges angelicais lideradas por Razia, a parun da Legião Boros. Em tempos de guerra, o Parélio pode descer dos céus e atracar na Morada do Sol, de modo a permitir que tropas mortais adentrem em seu interior.
Até onde se sabe, a maioria dos anjos Boros, incluindo Razia, foram mortos na época da Insurreição pelo fantasma de Szadek e seu exército de espectros. Porém, entre durante esta batalha, o tenente Agrus Kos também faleceu e seu espírito capturou o vampiro e depois pilotou o Parélio reparado pelo anjo Pluma, utilizando-o como uma colossal arma, que literalmente foi arremessada sobre a sede do Senado Azorius.
Todos viviam em um salão flutuante entre as nuvens chamado Parélio, localizado no alto da megalópole, contruído com a tecnologia antiga dos planinautas que outrora visitaram Ravnica e o projetaram para ser capaz de se deslocar para qualquer lugar que existisse com o objetivo de pesquisar a natureza do Multiverso. No entanto, permaneceu milhares de anos desativado e utilizado como residência pelas falanges angelicais lideradas por Razia, a parun da Legião Boros. Em tempos de guerra, o Parélio pode descer dos céus e atracar na Morada do Sol, de modo a permitir que tropas mortais adentrem em seu interior.
Até onde se sabe, a maioria dos anjos Boros, incluindo Razia, foram mortos na época da Insurreição pelo fantasma de Szadek e seu exército de espectros. Porém, entre durante esta batalha, o tenente Agrus Kos também faleceu e seu espírito capturou o vampiro e depois pilotou o Parélio reparado pelo anjo Pluma, utilizando-o como uma colossal arma, que literalmente foi arremessada sobre a sede do Senado Azorius.
segunda-feira, 4 de março de 2013
Insurreição na Cidade Grande
Esta é a história por trás dos eventos que acontecem durante o Bloco de Ravnica, conforme explicado de maneira fragmentada em diversos artigos no site da Wizards.
Há muito tempo atrás, em algum dado momento durante a Era dos Dragões Ancestrais, Ravnica era uma zona de guerra entre diferentes Guildas. Além destas corporações, o mundo era repleto de criaturas poderosas e colossais. Os dragões sobrevoavam o mundo como semi-deuses subjulgando as raças inferiores aos seus caprichos e os nefilins eram personificações da total impotência dos mortais perante o explendor da natureza. Nestes tempos primordiais do plano, não havia nada que parasse o derramamento de sangue e uma guerra aberta era a ordem do dia.
Há muito tempo atrás, em algum dado momento durante a Era dos Dragões Ancestrais, Ravnica era uma zona de guerra entre diferentes Guildas. Além destas corporações, o mundo era repleto de criaturas poderosas e colossais. Os dragões sobrevoavam o mundo como semi-deuses subjulgando as raças inferiores aos seus caprichos e os nefilins eram personificações da total impotência dos mortais perante o explendor da natureza. Nestes tempos primordiais do plano, não havia nada que parasse o derramamento de sangue e uma guerra aberta era a ordem do dia.
Havia um fluxo de “visitantes” de outros mundos que foi gradativamente diminuindo até finalmente cessarem completamente. Este evento coincidiu com as aparições crescentes de espíritos dos mortos, que começaram a vagar sobre o mundo dos vivos. Ambos acontecimentos provavelmente fizeram parte de alguma anomalia do Multiverso.
Contruído com a tecnologia antiga dos planinautas que outrora visitaram Ravnica e projetado para ser capaz de se deslocar para qualquer lugar que existisse, o Parélio e seus tripulantes anjos viajaram até os confins do mundo, apenas para descobrirem que em algum ponto distante, a existência terminava em si mesma. Não havia caminho de saída. No entanto, como o espaço dobrava-se sobre si mesmo, uma bolha foi formado, criando um bolsão espacial onde antes era o local para onde se dirigiam os espíritos dos mortos (futuramente, este local seria chamado de Agyrem). Ravnica havia sido selada de alguma forma.
Antigamente, o mundo era um caos realmente perturbador e os espíritos dos mortos talvez fossem um aviso de que em breve as próprias guildas iriam se destruir. As guildas, nesta época, já eram o poder central em Ravnica, disputando entre si constantemente para alcançar um domínio. Esta “guerra fria” é, ainda assim, melhor do que o estado em que as coisas se encontravam antigamente, aonde uma constante guerra aberta ocorria todos os dias.
No entanto, foi no dia em que os inimigos Razia e Cisarzim se encontraram no campo de batalha, que tudo estava prestes a acabar. Todos acreditavam que os dois líderes máximos das maiores ordens militares de Ravnica começariam uma luta histórica que ficou conhecida como o Confronto de Dois Campeões. Porém, o combate nunca chegou a acontecer, pois ao invés disso os dois inimigos mortais apenas aguardaram juntos a chegada dos demais comandantes das guildas.
Os dez paruns (fundadores originais das guildas) estavam reunidos. Após um longo debate, eles decidiram baixar suas armas para sua própria sobrevivência e criaram o Pacto das Guildas, um grande tratado que definiria o papel de cada guilda na sociedade, tornando possível assim uma coexistência relativamente harmoniosa. É claro que nada foi tão simples. Dos dez paruns presentes, Apenas Azor (o principal interessado) e Razia estavam certos de que o Pacto seria a única alternativa para o fim do caos; enquanto os demais permaneceram em um impasse. Até que Svogthir, o líder Golgari, concordou em assinar, e depois disso os outros paruns o copiaram. Mesmo Cizarzim e Rakdos, que inicialmente foram radicalmente contrários à proposta, se viram obrigados à fazerem parte do acordo, pois caso contrário seriam severamente oprimidos por ele.
Os termos do documento foram escritos por Azor e, então, assinados com sangue e magia por todos os paruns. Cada signatário teria agora uma atribuição, uma parte no acordo, que iria fortalecer a própria magia do Pacto das Guildas e permitir que cada uma delas tivesse uma função na nova sociedade que se comprometeram a construir
É lógico que um mero pedaço de papel raramente é suficiente para acabar com a ambição. Enquanto as guildas fingem com falsos elogios defender o Pacto das Guildas, na verdade o fazem por que é necessário, ou caso contrário as outras guildas se aproveitariam disso como desculpa para eliminá-las. A maioria, em suas maneiras particulares, trabalha para enfraquecer as outras na intenção de se tornarem o poder único em Ravnica.
Quando o Pacto das Guildas foi criado, as facções que existiam não eram exatamente as dez guildas. Na verdade, ele não foi ainda chamado de Pacto das Guildas no momento. Seu nome original ficou perdido na história. No entanto, as facções que existiam, em seguida, foram as progenitoras das guildas posteriores. A cada uma foi dado o lugar e responsabilidade que uma guilda agora detinha. Cada um dos líderes dos grupos tornaram-se os primeiros paruns de suas respectivas guildas. Foi por causa do Pacto das Guildas que essas facções foram capazes de ordenar-se e prosperar.
O Senado Azorius é responsável por elaborar as leis de Ravnica e tentam mantê-la longe do caos. Seus membros são os mais odiados por muitos, já que eles é que elaboraram a rede social do mundo. Tentam a todo custo manter as coisas como estão, pois acreditam que a mudança traz a desordem e a guerra. Embora sejam pacifistas, mantém inúmeros cavaleiros sob seu comando. Mas quem os defende realmente é a sua magia da lei, pois a Lei é o maior aspecto da guilda. Muitos, porém, esquecem que os Azorius são o governo oficial de Ravnica. Foi fundada por Azor, no passado. Até pouco tempo atrás, o Grande Juiz Augustin liderava a guilda acreditando que mudanças apenas trazem caos e problemas. Na sua arrogância, ele decidiu que a melhor forma de servir a Ravnica era mantendo todos os demais incapazes de agir de qualquer maneira, modo ou forma. Infelizmente, os Azorius têm a mágica e os músculos para que assim as coisas permaneçam.
A Legião de Boros acredita numa lei superior, uma em que a moral é fogo e a justica a luz brilhante que dele emana. Conduzida pela arcanja Razia, Boros é a força militar mais formidavel de Ravnica, enfrentá-la de frente seria suicídio e apenas os lutadores mais hábeis e ferozes têm a honra de ser parte da Legião. Tudo em Boros é ação, deixando a análise e a suspeita para outros. Talvez seja por isto que uma parte da Legião de Boros, a Liga Wojek, foi escolhida para fazer cumprir as leis em Ravnica. A sua fé cega na justiça os torna rápidos e eficazes na neutralização de qualquer conflito. Atacam primeiro e investigam depois. Os Skyjek são a divisão militar que cavalga grandes pássaros gigantes, patrulhando o céu de Ravnica. Os Wojek se concentram no Pavilhão, uma grande fortaleza chamada Morada do Sol. Os Boros tem tudo haver com controle de tensões. Os seus soldados, que incluem humanos, goblins, e minotauros Ordruun, estão tão determinados a manter paz que irão aplicar qualquer tática de guerra que considerarem necessárias. Eles tendem a desembainhar espadas primeiro, depois perguntar, pois estão quase sempre certos de que qualquer ação que tomem para manter a ordem é uma ação correta. As pessoas que se opõem a eles, por definição, na melhor das hipóteses estão erradas ou na pior das hipóteses são criminosos.
Se os Azorius são o poder legislativo de Ravnica, então a Legião de Boros é o poder executivo. Eles são designados a manter a ordem e sustentar o cumprimento das leis feitas ambos pelo Pacto das Guildas e pelos Azorius. Mas na prática eles tendem a impor qualquer lei que acham que devem impor, para não mencionar algumas que nem existem, exceto ser em seus corações e em suas mentes. A Wojek, componentes da divisão especial da Legião de Boros, são os soldados-base nesta causa; cada distrito tem uma guarnição da Wojek para protege-la.
Se os Azorius são o poder legislativo de Ravnica, então a Legião de Boros é o poder executivo. Eles são designados a manter a ordem e sustentar o cumprimento das leis feitas ambos pelo Pacto das Guildas e pelos Azorius. Mas na prática eles tendem a impor qualquer lei que acham que devem impor, para não mencionar algumas que nem existem, exceto ser em seus corações e em suas mentes. A Wojek, componentes da divisão especial da Legião de Boros, são os soldados-base nesta causa; cada distrito tem uma guarnição da Wojek para protege-la.
O Conclave dos Selesnya crê que a união definitivamente faz a força. Desencorajam todo tipo de individualismo. Para os demais, o Conclave é apenas uma seita de fanáticos totalmente cegos por sua causa. Se os Selesnya não são assim, pelo menos aparentam ser. São um grupo de druidas serenos que pregam viver em harmonia com a natureza, ou o que restou dela. Seu desejo é aumentar os números da guilda, literalmente. Seus evangelistas espalham-se por Ravnica pregando os ideais da guilda, e criam elementais gigantescos para servir de guardiães e trabalhadores. O conclave aceita muitas raças diferentes, desde bestas selvagens domesticadas, a elfos e homens. Os Ledev são a força militar Selesnya. Especialmente elfos montados em lobos e homens montados em cavalos alados. Sua líder se chama Trostany.
Apesar dos Selenya aparentemente serem todos doces e alegres, uma observação mais detalhada mostra o contrário. Muitos cidadãos acham que o Conclave é uma seita, tanto quanto os Rakdos são. Cada membro é um fanático pela causa, e a conformidade não é pedida, mas sim esperada de maneira natural. Ninguém tem certeza se o Conclave realiza lavagem cerebral em alguém ou não, mas muitos membros agem como se eles realmente fizessem.
A história do Conclave esta mais intimamente ligada à magia do Pacto das Guildas do que qualquer outra guilda, mesmo o Senado Azorius. Os Selesnya acreditam terem sido unisomos deste sua fundação pela parun da guilda, Mat’Selesnya – uma fêmea humana em forma elemental criada a partir da fusão de várias dríades (mais precisamente falando, as doze dríades que se sacrificaram quando o Pacto das Guildas original foi formulado). Naquele momento Mat’Selesnya deixava de se tornar uma entidade para formar o espírito de comunidade em si e dar vida a magia que sustentaria o acordo. Sua existência no interior da grande árvore Vitu-Ghazi seria o poder que iria reforçar o Pacto durante os próximos dez milênios.
Existe em Ravnica a lenda de que há uma guilda secreta, composta por espiões e assassinos. É a Casa Dimir, uma guilda que acredita que o melhor meio para controlar Ravnica é estar invisível. Para tal, espalham a idéia de que não existem e cuidam para que seu segredo não seja descoberto. Mesmo os líderes não se revelam aos seus seguidores. Usam fantasmas como mensageiros e espiões. O símbolo é uma aranha com um olho nas costas.
A guilda Gruul um dia foi poderosa e influente, mas sempre foi mal vista pelas outras guildas. Todos acabaram por lhes reduzir a um amontoado de tribos violentas isoladas da sociedade, e passaram a viver anárquicamente nos distritos arruinados afastados do progresso. Isso fez os Gruul odiarem a civilização, e esse desejo insano os fizeram violentos. Agora els querem destruir qualquer vestígio da sociedade que um dia os baniu de seu lugar. São bárbaros selvagens guiados pelo desespero, pela vingança e pela paixão.
Os Gruul se descentralizaram, perdendo qualquer tipo de liderança real. A guilda se tornou nada mais que uma afiliação frouxa de clãs – e eles estão com raiva. Eles foram explorados e ignorados durante séculos e já tiveram o suficiente. Agora os anarquistas se agarram a qualquer razão para causar o caos e destruir um símbolo da civilização.
Quando a guerra interminável entre diferentes facções dos habitantes de Ravnica teve um momento de pausa, Szadek se reuniu com outros poderosos líderes e incitou a proposta do Pacto que Azor I havia sugerido. Assim, sob a alcunha de Guildas, cada grupo teria oficialmente obrigações em troca de liberdade dentro de seus domínios. No entanto, uma cláusula intrigante foi adicionada a pedido do próprio vampiro: a presença e o envolvimento de Szadek com os paruns deveria ser totalmente secreta. Nenhum dos paruns, nem mesmo o próprio vampiro, poderiam tornar a Casa Dimir pública, senão o Pacto seria desfeito.
No entanto, esta parte do acordo era apenas uma forma de esconder a verdadeira função dos Dimir para o Pacto. Quando o documento foi assinado, Szadek foi indiretamente incubido de quebrá-lo um dia. O motivo disso era deixar a própria magia do Pacto das Guildas mais poderosa, pois uma vez que houvesse uma guilda que se opusesse ao acordo, as demais poderiam se unir para combatê-la, e assim a necessidade do Pacto das Guildas perpetuaria. Isso criou um paradoxo na estrutura do Pacto das Guildas que acabaria por permitir que ele fosse tão poderoso que nem mesmo os paruns poderiam desfazê-lo por mero capricho.
Dessa forma, a Casa Dimir nunca existiu oficialmente. A população geralmente acreditava que apenas nove guildas existiam e que, se um dia houve uma décima, esta dissolveu-se há milhares de anos. O nome Dimir manteu-se desconhecido pela maioria das pessoas e aqueles que o conhecem acreditam que ele seja um mito, uma história para crianças ou uma teoria da conspiração paranóica.
Szadek possuía um plano para tentar controlar Ravnica e, para realizá-lo, em determinado momento ele pretendia quebrar o Pacto das Guildas. Por milênios ele organizou tudo para que culminasse em uma grandiosa vitória que ocorreria durante o festival do Decamillenial. Através de uma aliança com a elfa devkarin Savra, que desejava libertar Svogthir (o parun da guilda Golgari) para que ele derrotasse as Irmãs da Morte Petrificante que haviam aprisionado-o e lideravam o Enxame Golgari no momento, Szadek garantiu que seu estratagema funcionasse. Assim que ele prometeu ajudá-la confidenciando a maneira de trazer o antigo parun de volta de sua forma de pedra (cortesia da górgonas), Savra tornou-se uma assecla do vampiro. O próximo passo foi manipular o interior da Legião Boros, fazendo com que diversos cargos de chefia fossem ocupados por asseclas de sua confiança. Em seguida, ele também forjou uma aliança com o Conclave Selesnya e indicou a própria Savra para fazer parte do Coral do Conclave. Era um jeito muito astuto de adentrar em Vitu-Ghazi e se aproximar de Mat'Selesnya, o parun da guilda.
A história do Conclave esta mais intimamente ligada à magia do Pacto das Guildas do que qualquer outra guilda, mesmo o Senado Azorius. Os Selesnya acreditam terem sido unisomos deste sua fundação pela parun da guilda, Mat’Selesnya – uma fêmea humana em forma elemental criada a partir da fusão de várias dríades (mais precisamente falando, as doze dríades que se sacrificaram quando o Pacto das Guildas original foi formulado). Naquele momento Mat’Selesnya deixava de se tornar uma entidade para formar o espírito de comunidade em si e dar vida a magia que sustentaria o acordo. Sua existência no interior da grande árvore Vitu-Ghazi seria o poder que iria reforçar o Pacto durante os próximos dez milênios.
Enquanto Mat’Selesnya permanecesse viva em Vitu-Ghazi, o Pacto das Guildas teria poder e assim foi até que Szadek conspirou para tomar o controle do Conclave e matá-la, com o objetivo de destruir para sempre o Pacto das Guildas e impedir que se renovasse no momento do Decamillennial. Szadek e sua guilda manteram sua parte no acordo e trabalharam invisíveis até o momento crucial de seu plano milenar.
Os adeptos da guilda Enxame Golgari acreditam que se Ravnica morrer, algo melhor surgirá. Mas eles não
empregam violência direta. Ao invés disto, usam doenças contagiosas,
fungos venenosos e pestes. Entre eles estão os Devkarin, os elfos da
sombra, e os Tetrogenos, misturas de plantas com zumbis. Os Golgari
enfiltram-se em Ravnica como um bolor fétido que toma contamina tudo
lentamente. Eles exploram a fronteira entre vida e morte para criar
seres decaídos e magias sombrias.
Os Izzet
são os grandes bem-feitores de Ravnica. Foram eles que construíram
Ravnica e a mantém funcionando, buscando sempre novas formas de
aperfeiçoá-la. São como cientistas loucos, que abandonam idéias novas
por idéias ainda mais novas que parecem melhores. Suas buscas frenéticas
normalmente terminam em explosões ou gente carbonizada. Eles
conseguiram neutralizar os desastres naturais de Ravnica, mas os
desastres que eles próprios causam são tão devastadores quanto os que
tanto lutaram para conter. Seu conhecimento avançado no funcionamento da
magia e a combinação desta com a tecnologia os faz figuras de grande
respeito. São os únicos que sabem como a magia realmente funciona. É
importante lembrar que suas invenções são mais alquímicas do que
tecnológicas. Apesar de serem eles os responsáveis pela maioria dos
trabalhos cívicos benéficos de Ravnica, suas atitudes também levaram a
alguns estrondosos e destrutivos fracassos. Isto reflete a personalidade
do mestre de sua guilda, o brilhante, porém temperamental, mago dragão Niv-Mizzet.
A lenda diz que para encontrar os Orzhov,
basta seguir o ouro, pois trata-se de uma guilda plutocrata de falsos
clérigos. Um dia, foi uma verdadeira religião, mas hoje a fé é apenas a
máscara que oculta seus negócios mesquinhos e o que mantém os fiéis sob
dominação. Quando um nobre da guilda morre, ritos necromânticos fazem
seu espírito surgir na terra dos vivos, o que os permite cuidar dos
negócios mesmo depois de mortos. É uma representação de temperança da
guilda e de vitória sobre a morte. O Conselho Fantasmal, composto dos
espíritos imortais dos líderes do Orzhov de outrora, se certifica de que
nada permaneça no caminho do Sindicato em controlar Ravnica através do
ouro e da ganância. Há dúvidas sobre o símbolo da guilda, uns dizem que é
uma bússola, o que afirmaria a sua posição de negociantes, enquanto
outros afirmam que é um sol em eclipse total, que quando em um medalhão
significa "dono/mestre", e quando tatuado no corpo significa "escravo".
O Conluio Simic
é o encarregado da natureza e da vida selvagem de Ravnica. Sua missão é
preservar e promover o progresso do mundo natural ao mesmo tempo em que
a cidade continua a crescer. A guilda busca proteger os elementos do
plano que são incompatíveis ou mutuamente excludentes em relação a suas
condições urbanas e de superpopulação. Isso não é fácil, é claro, já que
as forças da civilização em Ravnica são tão prevalentes que ameaçam
esmagar qualquer coisa que as contrarie. Porém, os Simic praticam um
misto estranho de distanciamento e holismo que lhes oferece uma espécie
de separação do sistema urbano maior, da qual sua missão de conservação
depende.
Inicialmente,
os Simics foram incumbidos de preservar tudo que restara da natureza,
mas a marcha da civilização ultrapassou seu poder imenso. Desta forma
então esta guilda deu-se outro objetivo: não apenas reviver a natureza,
mas também melhorar o que dela sobrou. Eles continuamente trabalhavam
como funileiros da própria essência da vida, criando novas formas de
vida, poderosas, mas abomináveis paródias de seres vivos.
Os
Simic, assim como os Izzet, sempre foram conhecidos por suas
realizações científicas. Mas as semelhanças entre as duas guildas acabam
por ai mesmo. Quando o Pacto das Guildas foi posto em prática, os Simic
foram incubidos de preservar a saúde das formas de vida e a
natureza, que já estava em uma espiral de morte. A vasta população, que
se preocupava com nada a não ser em si mesma, logo asseguraram que os
Simic falhassem em seu objetivo original, a medida que a cidade
subjulgava rapidamente todas as áreas naturais do mundo. Mas a partir
deste contratempo surgiram novas oportunidades, e um novo propósito para
o Conluio: a criação de uma nova ordem natural para substituir o que
havia sido perdida. Esta nova natureza seria melhor e mais forte, capaz
de coexistir e prosperar junto com a agora entrincheirada civilização
ravnicana. Assim, todo ser vivente – desde plantas e rãs até leviatãs e
mesmo pessoas, estariam dispostas à pequenas manipulações biomanticas.
O Culto de Rakdos
é um grande grupo de hedonistas, sádicos, criminosos e psicopatas
liderados por um poderoso demônio chamado Rakdos. O Culto de Rakdos
combina uma sede de sangue instintiva e o desejo de poder. Eles são
sádicos e cruéis só por diversão. A violência oportunista é seu modus
operandi. O caos e a gratificação pessoal são seus objetivos. Eles
querem que Ravnica se curve a seus desejos, e qualquer coisa que ficar
em seu caminho ou estiver apenas passando por ali é um alvo válido.
Um
visitante de Ravnica pode perguntar por que o Culto de Rakdos não foi
combatido pelas outras guildas milênios atrás. Afinal, que propósito
útil poderia ter uma quadrilha de adoradores de demônios apaixonados
pela matança, que não buscam nada senão o próprio prazer em detrimento
do direito cívico do próximo? Muito pouco, ao que parece. Mas apesar de
serem uma guilda causadora de caos, os Rakdos eram úteis para as guildas
cumpridores da lei. Quando os habitantes de Ravnica precisavam remover
um obstáculo ou entreter um cliente desagradável, os asseclas de Rakdos
estavam sempre prontos para o serviço. Os assassinos Rakdos poderiam ser
confusos, mas eles eram muito entusiasmados, e muitos ravnicanos
acreditam até hoje que os restaurantes e discotecas do culto do demônio
eram incomparáveis.
A
abominação de fogo e corrupção, Rakdos, o Profanador, é o lorde demônio
fundador da guilda cuja origem é desconhecida para todos. No momento da
assinatura do Pacto das Guildas, Rakdos foi um dos paruns que não se
sentiu confortáveis com o acordo; mas logo vira que era melhor que
fizesse parte do Pacto para que não fosse oprimido por ele no futuro.
Após
o Pacto, Rakdos continuou a fazer o que sempre fez: esmagar, matar e
comer. O Lorde Demônio entreteve-se com os cidadãos de Ravnica por
milhares de anos, mantendo um culto de personalidade cujos números só
não aumentavam por causa da alta taxa de mortalidade da guilda. No
entanto, para a sorte das pessoas em Ravnica, o Lorde Demônio
mantinha-se durante a maior parte do tempo adormecido nas profundezas do
Submundo, enquanto seus seguidores espalhavam o caos e a matança pela
superfície.
Existe em Ravnica a lenda de que há uma guilda secreta, composta por espiões e assassinos. É a Casa Dimir, uma guilda que acredita que o melhor meio para controlar Ravnica é estar invisível. Para tal, espalham a idéia de que não existem e cuidam para que seu segredo não seja descoberto. Mesmo os líderes não se revelam aos seus seguidores. Usam fantasmas como mensageiros e espiões. O símbolo é uma aranha com um olho nas costas.
A guilda Gruul um dia foi poderosa e influente, mas sempre foi mal vista pelas outras guildas. Todos acabaram por lhes reduzir a um amontoado de tribos violentas isoladas da sociedade, e passaram a viver anárquicamente nos distritos arruinados afastados do progresso. Isso fez os Gruul odiarem a civilização, e esse desejo insano os fizeram violentos. Agora els querem destruir qualquer vestígio da sociedade que um dia os baniu de seu lugar. São bárbaros selvagens guiados pelo desespero, pela vingança e pela paixão.
Antes
e durante um curto período de tempo após a assinatura do Pacto das
Guildas, os Clãs Gruul eram uma guilda selvagem e nobre encarregada de
manter os lugares selvagens de Ravnica. Eles deveriam manter a
civilização em xeque. Seu parun foi o poderoso e grosseiro ciclope
ancião Cisarzim, possuidor do lendário machado Skullhammer. A
civilização e as outras nove guildas, no entanto, invadiram todos os
lugares selvagens do planeta. Isso mudou os Gruul.
Conforme
os ermos e selvas foram sendo engolidos, assim também eram tomas as
responsabilidades dos Gruul. Os Simic alegaram jurisdição sobre futuro
da natureza. Os Selesnya pregavam sobre a natureza, a fim de trazê-la
para seu Conclave. Com as suas responsabilidades assumidas por outros,
eles passaram a ser vistos como alheios ao Pacto das Guildas e o Senado
Azorius começou a escrevê-los fora da lei. Fora da lei, os Boros não
eram obrigados a protegê-los e os Orzhov eram livres para escravizá-los.
Os Gruul se descentralizaram, perdendo qualquer tipo de liderança real. A guilda se tornou nada mais que uma afiliação frouxa de clãs – e eles estão com raiva. Eles foram explorados e ignorados durante séculos e já tiveram o suficiente. Agora os anarquistas se agarram a qualquer razão para causar o caos e destruir um símbolo da civilização.
Logo após a assinatura do Pacto das
Guildas, o mundo ainda se encontrava em um caos residual, graças aos
longos tempos de guerras abertas. A pilhagem, escravidão, miséria, fome e
decadência poderiam ser vistas em todos os cantos. As guildas
ravnicanas então assumiram a responsabilidade de reverterem isto e
dividiram-se em tarefas com o objetivo de melhorarem o mundo como um
todo. As criaturas monstruosas que fossem consideradas um perigo para a
manutenção desta nova ordem foram caçadas até sua virtual extinção. Uma
dessas apocalípticas entidades eram chamados de nefilims e foram
aprisionados abaixo da terra. Assim, o plano começou sua longa evolução
em um planeta essencialmente urbano.
A
magia do acordo era implacável e conferia poder absoluto às guildas,
embora também mantesse o equilíbrio entre elas. Com exceção dos Gruul,
que acabaram sendo atropelados pelo progresso das cidades e excluídos do
Pacto, as guildas de Ravnica fizeram suas agendas avançarem, sem que as
demais pudessem interferir. Elas ainda continuaram a atacarem umas as
outras, mas agora em uma constante guerra fria que acontecia nos
bastidores onde sempre tentavam encontrar brechas nas leis para
adquirirem mais poder.
O
Pacto das Guildas durou bastante tempo sem violações graves, até o dia
do Decamillennial (aniversário de 10 mil anos do acordo). Neste dia, o
Coral do Conclave iria realizar a Canção da Convocação, um ritual
através do qual todo o plano seria abençoado, e seus pecados perdoados.
Este ritual também renovaria o Pacto das Guildas por mais milhares de
anos.
No
momento do Decamillennial, Szadek tomaria o controle do Conclave
Selesnya (a força oficialmente oposta à ele segundo) afim de impedir que
a canção da Convocação fosse realizada pelo Coral do Conclave. Em
seguida ele mataria Mat’Selesnya e destruiria definitivamente o Pacto
das Guildas. Enquanto isso, a ambiciosa Savra finalmente ajustou suas
contas com o trono Golgari.
Mil anos antes do Decamillenial, o quinteto de górgonas conhecido como Irmãs da Morte Petrificante, que eram suas assistentes de maior confiança, rebelaram-se contra Svogthir e o desafiaram pela liderança do Enxame. Como resultado da batalha, o necromante matou duas górgonas antes do seu corpo ser apodrecido e petrificado. No entanto, como ele era um lich e não podia ser destruído, sua cabeça foi separada do corpo e trancada em uma tumba oculta chamada Svogthos.
Conforme prometido por Szadek, ela encontrou a cabeça parun dos Golgari escondida dentro de Svogthos e reanimou um corpo poderoso para que o lich pudesse vingar-se das Irmãs que o aprisionaram. Durante o novo embate, Svogthir matou outras duas irmãs das três que haviam restado. Porém, quando a vitória estava clara, Savra se mostrou uma traidora. Ela não havia contado que o corpo que havia reerguido para o lich não possuía força suficiente para manter-se em uso por mais do que alguns momentos. Dessa forma, ele se desmantelou novamente em um pilha de pedaços de carne putrefata e Savra colocou sua cabeça em seu cetro, proclamando-se a nova líder da guilda. Mais tarde, na noite do Decamillennial Savra se infiltrou no Conclave Selesnya e tentou toma-lo também, mas Szadek a traiu e a matou.
Depois que Savra foi morta por Szadek, secretamente Svogthir apossou-se do corpo dela e se aliou à Momir Vig na esperança de destruir os cidadãos imperfeitos de Ravnica através do Experimento Kraj. No entanto, poucos segundos após a ativação do Kraj, Vig foi morto pelo espírito de Agrus Kos que viera tentar impedir os seus planos também escondido no corpo de Savra (tanto Agrus Kos quanto Svogthir haviam usado seus espíritos para possuírem o corpo da elfa, porém o Tenente Wojek manteve-se oculto fingindo que a força do parun Golgari o impedisse de agir). Sem uma inteligência superior para guiá-lo, Kraj continuou cego, guiando-se instintivamente e causando alvoroço na cidade. Após sua ativação, Kraj começou a chamar e absorver todo o citoplasto em Ravnica, assim incapacitando, mutilando e matando todos aqueles que usavam o bio-melhoramento Simic. Cada pedaço de citoplasto em todo o mundo rasgou-se livre e voou para Kraj. Seu corpo chegou a tais proporções que mesmo Novijen (o lugar onde o experimento manteve-se desativado) foi capaz de suportar o crescimento do mosntro. Nesse meio tempo, Svogthir desapareu e nunca mais foi visto desde então.
Os planos de Szadek acabaram sendo impedidos pelo tenente Agrus Kos, que capturou e prendeu o vampiro por crimes contra o Pacto das Guildas. Mas Mat’Selesnya ficou bastante debilitada após o episódio. O veterano tenente também descobriu o plano do mestre da guilda Azorius, Augustin IV, que ansiava destruir o Pacto para governar Ravnica. Agrus lentamente foi desvendando os mistérios com uma investigação insistente e participando voluntariamente das tarefas emitidas por Augustin durante todo o tempo para se manter próximo do inimigo.
Mil anos antes do Decamillenial, o quinteto de górgonas conhecido como Irmãs da Morte Petrificante, que eram suas assistentes de maior confiança, rebelaram-se contra Svogthir e o desafiaram pela liderança do Enxame. Como resultado da batalha, o necromante matou duas górgonas antes do seu corpo ser apodrecido e petrificado. No entanto, como ele era um lich e não podia ser destruído, sua cabeça foi separada do corpo e trancada em uma tumba oculta chamada Svogthos.
Conforme prometido por Szadek, ela encontrou a cabeça parun dos Golgari escondida dentro de Svogthos e reanimou um corpo poderoso para que o lich pudesse vingar-se das Irmãs que o aprisionaram. Durante o novo embate, Svogthir matou outras duas irmãs das três que haviam restado. Porém, quando a vitória estava clara, Savra se mostrou uma traidora. Ela não havia contado que o corpo que havia reerguido para o lich não possuía força suficiente para manter-se em uso por mais do que alguns momentos. Dessa forma, ele se desmantelou novamente em um pilha de pedaços de carne putrefata e Savra colocou sua cabeça em seu cetro, proclamando-se a nova líder da guilda. Mais tarde, na noite do Decamillennial Savra se infiltrou no Conclave Selesnya e tentou toma-lo também, mas Szadek a traiu e a matou.
Depois que Savra foi morta por Szadek, secretamente Svogthir apossou-se do corpo dela e se aliou à Momir Vig na esperança de destruir os cidadãos imperfeitos de Ravnica através do Experimento Kraj. No entanto, poucos segundos após a ativação do Kraj, Vig foi morto pelo espírito de Agrus Kos que viera tentar impedir os seus planos também escondido no corpo de Savra (tanto Agrus Kos quanto Svogthir haviam usado seus espíritos para possuírem o corpo da elfa, porém o Tenente Wojek manteve-se oculto fingindo que a força do parun Golgari o impedisse de agir). Sem uma inteligência superior para guiá-lo, Kraj continuou cego, guiando-se instintivamente e causando alvoroço na cidade. Após sua ativação, Kraj começou a chamar e absorver todo o citoplasto em Ravnica, assim incapacitando, mutilando e matando todos aqueles que usavam o bio-melhoramento Simic. Cada pedaço de citoplasto em todo o mundo rasgou-se livre e voou para Kraj. Seu corpo chegou a tais proporções que mesmo Novijen (o lugar onde o experimento manteve-se desativado) foi capaz de suportar o crescimento do mosntro. Nesse meio tempo, Svogthir desapareu e nunca mais foi visto desde então.
Os planos de Szadek acabaram sendo impedidos pelo tenente Agrus Kos, que capturou e prendeu o vampiro por crimes contra o Pacto das Guildas. Mas Mat’Selesnya ficou bastante debilitada após o episódio. O veterano tenente também descobriu o plano do mestre da guilda Azorius, Augustin IV, que ansiava destruir o Pacto para governar Ravnica. Agrus lentamente foi desvendando os mistérios com uma investigação insistente e participando voluntariamente das tarefas emitidas por Augustin durante todo o tempo para se manter próximo do inimigo.
Quando a guerra interminável entre diferentes facções dos habitantes de Ravnica teve um momento de pausa, Szadek se reuniu com outros poderosos líderes e incitou a proposta do Pacto que Azor I havia sugerido. Assim, sob a alcunha de Guildas, cada grupo teria oficialmente obrigações em troca de liberdade dentro de seus domínios. No entanto, uma cláusula intrigante foi adicionada a pedido do próprio vampiro: a presença e o envolvimento de Szadek com os paruns deveria ser totalmente secreta. Nenhum dos paruns, nem mesmo o próprio vampiro, poderiam tornar a Casa Dimir pública, senão o Pacto seria desfeito.
No entanto, esta parte do acordo era apenas uma forma de esconder a verdadeira função dos Dimir para o Pacto. Quando o documento foi assinado, Szadek foi indiretamente incubido de quebrá-lo um dia. O motivo disso era deixar a própria magia do Pacto das Guildas mais poderosa, pois uma vez que houvesse uma guilda que se opusesse ao acordo, as demais poderiam se unir para combatê-la, e assim a necessidade do Pacto das Guildas perpetuaria. Isso criou um paradoxo na estrutura do Pacto das Guildas que acabaria por permitir que ele fosse tão poderoso que nem mesmo os paruns poderiam desfazê-lo por mero capricho.
Dessa forma, a Casa Dimir nunca existiu oficialmente. A população geralmente acreditava que apenas nove guildas existiam e que, se um dia houve uma décima, esta dissolveu-se há milhares de anos. O nome Dimir manteu-se desconhecido pela maioria das pessoas e aqueles que o conhecem acreditam que ele seja um mito, uma história para crianças ou uma teoria da conspiração paranóica.
Szadek possuía um plano para tentar controlar Ravnica e, para realizá-lo, em determinado momento ele pretendia quebrar o Pacto das Guildas. Por milênios ele organizou tudo para que culminasse em uma grandiosa vitória que ocorreria durante o festival do Decamillenial. Através de uma aliança com a elfa devkarin Savra, que desejava libertar Svogthir (o parun da guilda Golgari) para que ele derrotasse as Irmãs da Morte Petrificante que haviam aprisionado-o e lideravam o Enxame Golgari no momento, Szadek garantiu que seu estratagema funcionasse. Assim que ele prometeu ajudá-la confidenciando a maneira de trazer o antigo parun de volta de sua forma de pedra (cortesia da górgonas), Savra tornou-se uma assecla do vampiro. O próximo passo foi manipular o interior da Legião Boros, fazendo com que diversos cargos de chefia fossem ocupados por asseclas de sua confiança. Em seguida, ele também forjou uma aliança com o Conclave Selesnya e indicou a própria Savra para fazer parte do Coral do Conclave. Era um jeito muito astuto de adentrar em Vitu-Ghazi e se aproximar de Mat'Selesnya, o parun da guilda.
A história do Conclave esta mais intimamente ligada à magia do Pacto das Guildas do que qualquer outra guilda, mesmo o Senado Azorius. Os Selesnya acreditam terem sido unisomos deste sua fundação pela parun da guilda, Mat’Selesnya – uma fêmea humana em forma elemental criada a partir da fusão de várias dríades (mais precisamente falando, as doze dríades que se sacrificaram quando o Pacto das Guildas original foi formulado). Naquele momento Mat’Selesnya deixava de se tornar uma entidade para formar o espírito de comunidade em si e dar vida a magia que sustentaria o acordo. Sua existência no interior da grande árvore Vitu-Ghazi seria o poder que iria reforçar o Pacto durante os próximos dez milênios.
Enquanto Mat’Selesnya permanecesse viva em Vitu-Ghazi, o Pacto das Guildas teria poder e assim foi até que Szadek conspirou para tomar o controle do Conclave e matá-la, com o objetivo de destruir para sempre o Pacto das Guildas e impedir que se renovasse no momento do Decamillennial. Szadek e sua guilda manteram sua parte no acordo e trabalharam invisíveis até o momento crucial de seu plano milenar.
Nas vésperas do aniversário de dez
mil anos do Pacto das Guildas a Legião de Boros sofreu um ataque direto,
algo considerado completamente improvável para eles (e todos em
Ravnica). Os responsáveis pelo ataque eram os Golgari e sua mais nova
líder, a ambiciosa Savra. Os teratógenos Golgari juntamente com outras
forças aliadas atacaram o Décimo Distrito, pegando a Legião de surpresa.
A resistência seria bem mais fácil não fosse o total desaparecimento do
escalão angelical Boros. Sem o auxilio dos poderosos anjos, os mortais
defenderam a fortaleza com bravura até que os Golgari foram vencidos.
Contudo,
o incidente acarretou em uma baixa na auto-estima e confiança da Legião
de Boros apartir da qual a guilda descobriria que seus líderes
misteriosamente pareciam não estarem mais entre eles e agora os mortais
estavam entregues à prórpia sorte. Pior de tudo, os magos da guilda, os
únicos que poderiam contatar os anjos, não sabiam dizer o paradeiro de
seus mestres. A agora dizimada Liga Wojek teve que pedir ajuda
temporária para organizações semelhantes de outras guildas. Muitos
cavaleiros ledev do Conclave Selesnya, assim, serviram como oficiais de
patrulha auxiliares.
O cidadão comum de Ravnica jamais
saberá o quanto o Pacto das Guildas esteve perto de uma dissolução na
noite em que os Golgari atacaram Vitu-Ghazi, a sede do Conclave
Selesnya. Pela primeira vez em séculos, as guildas entraram em guerra
declarada. Obviamente, uma reviravolta assim não acontece da noite para o
dia: Savra levou anos para infiltrar-se no Coral de Selesnya e ganhar
voz na consciência coletiva. Ela tramou a morte de um importante
hierarca loxodonte, a queda das górgonas e até mesmo a manipulação total
de seu próprio irmão Jarad. Então, novamente, ela obteve uma ajuda
"invisível".
Entretanto,
o plano de Savra teve uma vítima inesperada: uma garota encontrada
morta na luta contra Agrus Kos, o veterano Wojek de muitos anos na
guilda onde os melhores e mais brilhantes costumam morrer em ações de
guarnição. Ele é determinado, e leal a Razia, mas um pouco cansado da
vida, pois já viu politicagem e sofrimentos excessivos em seus dias. A
morte da garota levou Kos a um ataque onde nem mesmo os anjos de Boros
ousavam entrar e ele acabou por entrar na Árvore-Cidade, o local que
seria palco da exterminação quase total do Conclave dos Selesnya.
Mesmo
com a revelação dos conspiradores Golgari e Dimir, outras guildas
continuaram a agir por conta própria. Com o frágil equilíbrio das
guildas ameaçado, os Orzhov colocaram seus planos em ação. A Guilda dos
Negócios estava de olho na perturbada província de Utvara, e os
patriarcas sabiam que este era o momento certo para reivindicá-la.
Graças
à engenhosidade dos Izzet, Utvara já havia sido salva de uma invasão
Simic. No entanto, a situação tornou-se complexa com a interferência de
um jovem e cruel comandante militar Gruul, que simplesmente não
pretendia que os Orzhov conquistassem o que era seu sem uma boa briga.
No momento do do Festival do Decamillenial, Szadek tentaria tomaria o controle do Conclave Selesnya (a força oficialmente oposta à ele segundo) afim de impedir que a canção da Convocação fosse realizada pelo Coral do Conclave. Em seguida ele mataria Mat’Selesnya e destruiria definitivamente o Pacto das Guildas. Enquanto isso, a ambiciosa Savra finalmente ajustou suas contas com o trono Golgari. Conforme prometido por Szadek, ela encontro o corpo petrificado de Svogthir e devolveu-lhe a vida para a ajudá-la a derrubar as Irmãs que o aprisionaram. Em seguida, Savra usou magia matka antiga para abater Svogthir e retirar seu espírito, aprisionando-o em seu cetro, para em seguida proclamar-se a nova Rainha dos Golgari. Mais tarde, Savra se infiltrou no Conclave Selesnya e tentou toma-lo também, mas Szadek a traíu e matou.
No momento do do Festival do Decamillenial, Szadek tentaria tomaria o controle do Conclave Selesnya (a força oficialmente oposta à ele segundo) afim de impedir que a canção da Convocação fosse realizada pelo Coral do Conclave. Em seguida ele mataria Mat’Selesnya e destruiria definitivamente o Pacto das Guildas. Enquanto isso, a ambiciosa Savra finalmente ajustou suas contas com o trono Golgari. Conforme prometido por Szadek, ela encontro o corpo petrificado de Svogthir e devolveu-lhe a vida para a ajudá-la a derrubar as Irmãs que o aprisionaram. Em seguida, Savra usou magia matka antiga para abater Svogthir e retirar seu espírito, aprisionando-o em seu cetro, para em seguida proclamar-se a nova Rainha dos Golgari. Mais tarde, Savra se infiltrou no Conclave Selesnya e tentou toma-lo também, mas Szadek a traíu e matou.
Augustin IV compreendia as detalhadas minutas do acordo mágico e encontrou um paradoxo que poderia ser criado para destruí-lo. Uma vez que a força opositora (Szadek) devia ser mantida em segredo e os paruns não estavam autorizados a transmitir essa informação, ele apenas precisaria nutrir a vontade do vampiro em dominar o mundo para que sua existência fosse ocasionalmente descoberta, arruinando o equilíbrio forçado e permitindo aos Azorius governarem sozinhos. Como um mestre de marionetes, Augustin guiou Agrus Kos a criar tal paradoxo.
O segredo do Pacto das Guildas de que todos os paruns haviam concordado com a violação do acordo por parte de Szadek somente foi compreendido por Agrus Kos quando ele prendeu o vampiro ancião. O tenente havia impedido que tal feito fosse realizado e, consequentemente, abrindo uma deixa para que líder da Casa Dimir iniciasse uma revolta baseado nesta premissa. Obviamente tudo foi premeditado por Szadek, que não apenas planejou tudo aquilo como apenas encenou sua resistência à prisão para que o Pacto fosse quebrado no momento em que ele possuía o poder necessário para enfrentar os outros paruns. Ou assim ele pensava, pois também era esse o plano de Augustin.
Com a magia do Pacto começando a ruir, Augustin visitou Szadek em sua cela no Senado Azorius e frustou os planos do vampiro retirando-lhe a alma do corpo e a enviando para o distrito Agyrem (local onde as almas dos mortos eram destinados na cidade, também chamado de Quarteirão Fantasma). Porém, mais uma vez, Szadek antecipou este movimento e, quando sua alma chegou em Agyrem, seu plano final teve início. Ele acumulou um grande exército espectral, reunindo grande parte dos espíritos desgarrados sob sua bandeira e preparava-se para uma investida aberta contra as demais guildas.
Depois
que o Pacto foi criado, os Alto Juizes viram a forma definitiva de
exercer o controle necessário em todo o plano. Isso porque a cláusula
que se referia às responsabilidades do Senado dizia que eles teriam a
função de criar as leis de Ravnica, o que os colocava na posição de
maior poder na cidade. Os Azorius não precisariam nem mesmo de aprovação
das outras guildas para isso. No entanto, por ironia, a maior pedra no
sapato do Senado ela patriocinada pelo próprio documento que seu parun
elaborou.
Razia monitorava as atividades Szadek e ficou irada com tal acontecimento, decidindo que não permitiria que aquele exército infame tomasse as ruas da Ravnica, adentrando no Parélio e se dirigindo para Agyrem afim de atacá-los antecipadamente. Os anjos da Legião Boros entraram em combate aberto com os espectros de Szadek e acabaram perdendo o confronto, bem como a própria Razia foi morta pelo parun vampiro, que estava mais poderoso do que nunca. Durante estes evento, Agrus Kos também encontrou seu fim, enquanto combatia as falanges espectrais. Mas, devido a um contrato Azorius pela prestação de seu serviço, ele não estava preso continuou no distrito fantasma.
Razia monitorava as atividades Szadek e ficou irada com tal acontecimento, decidindo que não permitiria que aquele exército infame tomasse as ruas da Ravnica, adentrando no Parélio e se dirigindo para Agyrem afim de atacá-los antecipadamente. Os anjos da Legião Boros entraram em combate aberto com os espectros de Szadek e acabaram perdendo o confronto, bem como a própria Razia foi morta pelo parun vampiro, que estava mais poderoso do que nunca. Durante estes evento, Agrus Kos também encontrou seu fim, enquanto combatia as falanges espectrais. Mas, devido a um contrato Azorius pela prestação de seu serviço, ele não estava preso continuou no distrito fantasma.
Com o Pacto das Guildas quebrado, o parun Dimir Szadek começou a criar o caos enquanto tentava conquistar o poder supremo e não demorou muito para que o resto das guildas de Ravnica também se envolverem em uma grande corrida pelo controle de Ravnica. Agrus Kos, com o auxilio da baronesa Teysa Karlov e do lich Jarad, tentaram encontrar meios de impedir uma guerra generalizada.
No
final de tudo, Augustin IV e os demais senadores Azorius se reuniram no
Prahv. O árbitro-mor alegou que o plano estava á beira de uma guerra
iminente entre as guildas e os senadores iniciaram uma votação para
decidirem o destino de Ravnica. Sob o argumento de que a Legião Boros
era uma guilda falida sem a presença de Razia e, consequentemente,
incapazes de manter a ordem na cidade; os senadores decidiram declarar o
Pacto das Guildas uma falha e estabeler uma nova “lei marcial” sob
controle do Senado. Com esta medida Augustin assumiria as
responsabilidades de um ditador judicial, colocando os azorius sobre
controle absoluto sobre o plano por tempo indeterminado.
Entretanto, após derrotar a parun Boros, Szadek foi capturado pelo agora espírito de Agrus Kos, que o prendeu com um “aterrador” (um equipamento feito para capturar espíritos). Sabendo dos planos ditatoriais de Augustin, Kos assumiu o controle do Parélio, reparado por sua companheira Pluma, e partiu para Pravh, o distrito Azoriu onde os senadores estavam reunidos. O falecido tenente forçou a embarcação angelical a se colidir com o Senado, causando centenas de mortes dentre os azorius. Augustin IV ainda estava vivo e tentava encontrar uma rota de fuga, mas Agrus Kos o surpreendeu mais uma vez, ouvindo o avanço de tropas lideradas por Teysa, que havia se unido ao tenente para dar um um fim àquela insurreição. Enquanto Augustin tenta argumentar, Kos arremessa o "aterrador" em sua direção, de forma a quebrá-lo e libertar o espírito capturado de Szadek. Enfurecido e ansioso por vingança, o vampiro destruiu o corpo e devorou a alma do árbitro-mor.
Entretanto, após derrotar a parun Boros, Szadek foi capturado pelo agora espírito de Agrus Kos, que o prendeu com um “aterrador” (um equipamento feito para capturar espíritos). Sabendo dos planos ditatoriais de Augustin, Kos assumiu o controle do Parélio, reparado por sua companheira Pluma, e partiu para Pravh, o distrito Azoriu onde os senadores estavam reunidos. O falecido tenente forçou a embarcação angelical a se colidir com o Senado, causando centenas de mortes dentre os azorius. Augustin IV ainda estava vivo e tentava encontrar uma rota de fuga, mas Agrus Kos o surpreendeu mais uma vez, ouvindo o avanço de tropas lideradas por Teysa, que havia se unido ao tenente para dar um um fim àquela insurreição. Enquanto Augustin tenta argumentar, Kos arremessa o "aterrador" em sua direção, de forma a quebrá-lo e libertar o espírito capturado de Szadek. Enfurecido e ansioso por vingança, o vampiro destruiu o corpo e devorou a alma do árbitro-mor.
Após esses acontecimento, o irmão de Savra, o Caçador Mestre Jarad vod Savo, que tinha ajudado a derrotar Szadek, assumiu o posto de líder a guilda. Quando Savra lhe confidenciara o plano de libertar e trair Svoghtir para que ela própria assumisse a liderança dos Golgari, Jarad se opôs à ela. Tentando se afastar desta trama, ele passou um longo tempo longe do Submundo. Porém, a notícia da morte de Savra pelas mãos de Szadek lhe encheu de ressentimentos e Jarad retornou. Após derrotar todos os desafiantes, ele assumiu a liderança da guilda e se casou com Fonn Zunnich, com quem ele teve um filho.
Doze anos mais tarde, Jarad é morto pela cultista de Rakdos, Izolda, ao tentar resgatar seu filho Myc Savo Zunich das garras da bruxa sanguinária. Contudo, Jarad mostrou-se exímio nas artes necromânticas e foi o único ser em toda a história da guilda que conseguiu repetir a façanha de Svogthir de se tornar um lich.
De maneiras cada vez mais
estranhas, os Simic começaram a modificar a natureza para que ela
pudesse sobreviver em um mundo cada vez mais coberto pela cidade. Eles
começaram a "melhorar" a biologia, empurrando evolução e criando novas
formas de vida. Os biomantes visionários ainda foram além, e
desenvolveram maneiras de aprimorar os corpos das pessoas. Infelizmente
para os Simics, o povo de Ravnica não queria ser melhorado ou se
submeter a cirurgia necessária para receber estes benefícios (exceto
membros do próprio Conluio e pessoas que necessitavam de próteses).
Frustrado
e furioso pela rejeição de suas idéias visionárias, o então líder Momir
Vig, que comandava os Simic desde até onde se sabia, resolveu fazer as
coisas ao seu próprio modo ao invés de contar com a aceitação das
pessoas ignorantes de Ravnica. Ele criou os citoplastos e, durante anos a
fio, manteve-se ocupado com um projeto biomântico misterioso que
envolvia a criação de uma forma de vida definitiva. No entanto ele
manteve segredo absoluto sobre o que realmente era este experimento,
assim como pra que seria usado.
Durante
a Insurreição das guildas, Momir Vig decidiu revelar ao mundo sua obra
de genialidade. O Experimento Kraj era, tecnicamente falando, um corpo
enorme e amorfo feito de citoplasto, com um enorme aglomerado neurônios
em seu cérebro. Vig se uniu à Svogthir (parun Golgari que no momento
habitava o corpo de Savra) para finalmente ativar Kraj e usá-lo para
varrer Ravnica e contruir um novo futuro para o plano. Kraj derrotaria
Rakdos; o lorde demônio que seria libetado em breve também graças às
ações de Vig e Svogthir; e com isso o líder da guilda mostraria para os
cidadãos de Ravnica que quem comandasse Kraj comandaria todo o mundo.
No
entanto, poucos segundos após a ativação do Kraj, Vig foi morto pelo
espírito de Agrus Kos. Sem uma inteligência superior para guiá-lo, Kraj
continuou cego, guiando-se instintivamente e causando alvoroço na
cidade. Após sua ativação, Kraj começou a chamar e absorver todo o
citoplasto em Ravnica, assim incapacitando, mutilando e matando todos
aqueles que usavam o bio-melhoramento Simic. Cada pedaço de citoplasto
em todo o mundo rasgou-se livre e voou para Kraj. Seu corpo chegou a
tais proporções que mesmo Novijen (o lugar onde o experimento manteve-se
desativado) foi capaz de suportar o crescimento do mosntro.
O episódio mais notável e
catastrófico que se tem notícia desde o Decamillennial envolvendo
experiências insanas dos Izzet foi com um mago chamado Zomaj
Hauc na zona de reclamação do Vale Utvara. Hauc foi sem dúvida o mago mais demente da recente história da guilda Izzet. Sua genialidade e obsessão foram talvez apenas rivalizada pelo seu líder, Niv-Mizzet. Nos últimos anos, Hauc arquitetou um plano que, se funcionasse, teria devastado uma enorme quantidade de cidades de Ravnica. Escondendo seus estratagema no Vale Utvara, uma área afastada da megalópole, ele trabalhou diligentemente explorando seus servos todas as maneiras que pôde para que tudo desse certo e Ravnica se ajoelha-se diante dele. Seu plano envolveu três ovos de dragão que ele tinha descoberto anos no passado. Os dragões de Ravnica, em tempos antigos, eram imensos e praticamente divindades, que guerreavam entre si. Nos tempos modernos, os dragões são apenas uma sombra pálida daqueles poderosos espécimes de outrora. Com exceção, é claro, do dracogênio líder da Liga Izzet. Hauc manteve aqueles ovos sob grande cuidado durante anos, esperando chocá-los e, em seguida, controlar suas mentes, tornando-se o regente de três semideuses. Inicialmente ele tinha a ajuda da baronesa de Utvara, Teysa Karlov, mas quando ele revelou que usaria os dragões para aniquilar Ravnica e governar a partir das cinzas, ela ficou descontente com a proposta e decidiu que encontraria uma forma de impedí-lo.
Conduzindo seu plano em segredo de sua guilda, ele criou uma bolha de éter que sugava os espíritos e acumulava sua energia ectoplásmica, chamada Cisma. Durante anos, Hauc abasteceu as máquinas que seriam usadas para despertar os dragões. No entanto, seus planos foram interrompidos por Agrus Kos, seus aliados, e a baronesa Teysa Karlov. Zomaj ainda conseguiu despertar dois dos dragões, mas Teysa tomou o controle de um deles e o sacrificou para matar Zomaj Hauc.
O caos causado por Hauc teve fim, mas trouxe conseqüências sérias posteriormente. Cinco nefilims, que haviam acordado devido as obras de construção de Utvara, alimentaram-se do cadáver de um dos dragões acordados por ele. As monstruosidades cresceram exageradamente em tamanho e começaram a destruir tudo. Foi o suficiente para que ninguém menos que Niv-Mizzet aparecesse para resolver a situação e ajudar a goblin engenheira Crix a impedir a destruição. O parun matou dois dos nefilins, mas foi gravemente ferido pelos outros. Entediado com a luta, o dragão partiu e deixou sua guilda abandonada por muitos anos, até retornar recentemente.
Não se sabe ao certo como a Liga Izzet passou a operar desde então, mas é provável que os cientistas loucos não cessaram os trabalhos, ainda mais depois da destruição causada no últimos tempos antes da ruptura do Pacto das Guildas. É muito provável que os Izzet tenham ordens específicas deixadas pelo Mente de Fogo para que toda a guilda se empenhe em reconstruir a cidade (como sempre fizeram).
Conduzindo seu plano em segredo de sua guilda, ele criou uma bolha de éter que sugava os espíritos e acumulava sua energia ectoplásmica, chamada Cisma. Durante anos, Hauc abasteceu as máquinas que seriam usadas para despertar os dragões. No entanto, seus planos foram interrompidos por Agrus Kos, seus aliados, e a baronesa Teysa Karlov. Zomaj ainda conseguiu despertar dois dos dragões, mas Teysa tomou o controle de um deles e o sacrificou para matar Zomaj Hauc.
O caos causado por Hauc teve fim, mas trouxe conseqüências sérias posteriormente. Cinco nefilims, que haviam acordado devido as obras de construção de Utvara, alimentaram-se do cadáver de um dos dragões acordados por ele. As monstruosidades cresceram exageradamente em tamanho e começaram a destruir tudo. Foi o suficiente para que ninguém menos que Niv-Mizzet aparecesse para resolver a situação e ajudar a goblin engenheira Crix a impedir a destruição. O parun matou dois dos nefilins, mas foi gravemente ferido pelos outros. Entediado com a luta, o dragão partiu e deixou sua guilda abandonada por muitos anos, até retornar recentemente.
Não se sabe ao certo como a Liga Izzet passou a operar desde então, mas é provável que os cientistas loucos não cessaram os trabalhos, ainda mais depois da destruição causada no últimos tempos antes da ruptura do Pacto das Guildas. É muito provável que os Izzet tenham ordens específicas deixadas pelo Mente de Fogo para que toda a guilda se empenhe em reconstruir a cidade (como sempre fizeram).
Em
Utvara, os nefilins despertos que Niv-Mizzet não destruiu assolaram
completamente a região e depois rumaram para a cidade principal. No
mesmo ano, uma série de inssurreições ocorreram causando caos e
confrontos diretos entre as guildas, como não acontecera desde antes da
assinatura do Pacto das Guildas
Enquanto isso, graças às ações da
cultista Izolda, o demônio Rakdos despertava. Tendo permanecido na liderança da guilda durante as
centenas de anos que seu parun esteve adormecido, Izolda queria levantar
Rakdos e tomar o controle dele para causar o caos em grande escala.
Para o ritual funcionar, ela usou fluído cerebral dracônico, fornecido
por Momir Vig e retirado do cadáver de um dos dragões mortos em Utvara; e
do sangue de um líder de guilda – neste caso, foi utilizado o de Myc
Savo Zunich, o filho do recém consagrado líder dos Golgari, Jarad. Isto fez
com que os membros do Enxame entrassem em conflito com os cultistas e intervessem.
No entanto, o ritual não foi interrompido a tempo, o que resultou na
libertação de Rakdos.
Faminto, após centenas de anos adormecido, Rakdos rumou até a superfície devorando todos que via pela frente e com isso aumentando sua força. Ele parou finalmente aos pés de Vitu-Ghazi, o líder Selesnya, onde planejou causar a maior rebelião já vista desde a assinatura do Pacto das Guildas. O Profanador chegou a atacar os muros da Árvore-Cidade permitindo que um enxame de ratos infernais invadissem o local. Momentos mais tarde, Izolda terminou seu ritual, matando Jarad e assumindo finalmente o controle da mente de Rakdos.
Sem que ela soubesse, os Simic conheciam seus planos e planejavam usar o Experimento Kraj para derrotar Rakdos. O demônio lutou com o ser medonho criado por Momir Vig e, na batalha épica que se seguiu, o parun acabou sendo absorvido para o interior do corpo do monstro. Isto pôs Rakdos em um coma e também paralizou Kraj. Izolda recebeu todas as lesões que haviam sido infligida sobre Rakdos durante a luta, assim, entrando em coma também. Logo depois ela foi comida viva pelos insandecidos cultistas que a rodeavam.
O
Culto de Rakdos e o Enxame Golgari entraram em conflito direto após a
cultista Izolda raptar o filho do líder Jarad. Manipulada por Momir Vig
do Coluio Simic, Izolda completou um ritual para despertar o próprio
Rakdos. O lorde demônio emergiu até a Cidade de Ravnica causando caos e
destruição, matando um nefilim e aparecendo logo em seguida em
Vitu-Ghazi, onde planejava causar uma grande rebelião.
Momir Vig se uniu ao parun Golgari, Svogthir, para ativar o Experimento Kraj e, como primeiro passo, usariam-o para derrotar Rakdos e mostrar aos cidadãos de Ravnica que quem controlasse Kraj controlaria a cidade inteira. Vig acabou morto e Kraj perdeu o controle, destruindo Novijen, matando incontáveis pessoas e avançando para o centro da cidade.
Assim, Vitu-Ghazi haveria de ser alvo de um novo ataque. O lorde demônio Rakdos, depois de ser despertado nas profundezas do Submundo, emergiu no Distrito Selesnya com intenções de causar uma grande revolta. Ele abriu um enorme buraco no muro construído ao redor da Árvore-Cidade após o ataque no Decamillennial, permitindo que uma ninhada de incontáveis ratos invadissem o guildhall. O próprio Rakdos atacaria Vitu-Ghazi, mas o Experimento Kraj desviou sua atenção. Os dois seres entraram em confronto e Kraj absorveu Rakdos em seu corpo, colocando o demônio em um estado semelhante ao coma. Isso, no entanto, foi demais também para Kraj.
Após Kraj ter sido desmembrado por integrantes do Conclave Selesnya, o corpo de Rakdos permaneceu em torpor,
embora ainda vivo. Mais tarde, Aurélia, a nova líder Boros, despejou o
corpo de Rakdos de volta em seu poço de lava em Rix Maadi.
O destino do Culto de Rakdos após isto tornou-se incerto. Os Golgari formaram a um grupo para ajudarem à levar o corpo de Rakdos devolta até seu local de repouso, na esperança de obter vingança sobre os cultistas. Mas a maioria deles já estavam muito ocupados lutando entre si. No entanto, é possivel que o grupo ainda permaneça ativo mesmo sem a presença de um líder.
Depois de tudo isso, é fácil deduzir que o Conluio Simic certamente deixou de existir. Com a morte de seu líder, a destruição da sede e a morte de cada ser que foi aprimorado por citoplasmo (virtualmente todos no Conluio Simic), certamente não restou nenhum resquício da guilda. Ou assim todos pensavam.
Após a dissolução do Pacto das Guildas, Mat'selesnya entrou em uma
hibernação profunda e ninguém conseguiu penetrar fundo o bastante na
mente-mundo para contata-la. Parecia que a guilda Selesnya estava fadada
a desaparecer completamente. Trostani conseguiu reestabelecer o elo com
a parun de Selesnya e desenvolveu uma compreensão profunda de sua
vontade. Através dela, o Conclave Selesnya foi reestabelecido, um
renascimento da cultura e arquitetura de Selesnya ocorreu, e a guilda
retornou da beira da dissolução.
O parun vampírico Szadek foi banido definitivamente para Agyrem. A guilda Dimir é considerada destruída e é omitida do novo pacto não-mágico criado por Teysa. O Conselho Fantasma ainda lidera o Sindicato Orzhov, apesar de muitos dizerem que Teysa Karlov é o verdadeiro poder por trás do Obzedat.
Há dez mil anos, as guildas baixaram armas e assinaram um tratado de paz elaborado a fim de que cada uma teria uma função para melhorar o mundo. Segundo o Pacto das Guildas, assinado por todos os líderes das guildas, cada uma das dez guildas teria uma função na sociedade. Algumas guildas, como o Conclave Selesnya e a Legião de Boros estavam contentes com sua função, mas outras, como o Sindicato Orzhov, que tentavam manipular ao máximo os estatutos do Pacto das Guildas ao seu favor. Assim, um pedaço de papel não conseguiu parar a ganância, e as guildas mantiveram uma guerra-fria pelo controle de Ravnica, e suas intrigas aumentam ante o caos da cidade grande até o contrato ser enfim desfeito.
Há dez mil anos, as guildas baixaram armas e assinaram um tratado de paz elaborado a fim de que cada uma teria uma função para melhorar o mundo. Segundo o Pacto das Guildas, assinado por todos os líderes das guildas, cada uma das dez guildas teria uma função na sociedade. Algumas guildas, como o Conclave Selesnya e a Legião de Boros estavam contentes com sua função, mas outras, como o Sindicato Orzhov, que tentavam manipular ao máximo os estatutos do Pacto das Guildas ao seu favor. Assim, um pedaço de papel não conseguiu parar a ganância, e as guildas mantiveram uma guerra-fria pelo controle de Ravnica, e suas intrigas aumentam ante o caos da cidade grande até o contrato ser enfim desfeito.
Fontes Principais: Life in Big City e Ravnica Then and Now